sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Usuários de smartphones estão mais propensos a transtornos psiquiátricos, defende psicólogo

Narcisismo, vício, depressão, ansiedade, isolamento e timidez são alguns dos males a que os usuários estão sujeitos.

Se você é acostumado a andar sempre acompanhado de seu iPhone, conferindo cada atualização de status no Facebook ou no What's App, sem desgrudar um minuto do aparelho, talvez nem perceba que já está completamente dependente. E isso pode vir acompanhado de males ainda mais profundos, de acordo com estudos e relatos de casos feitos pelo psicólogo norte-americano Larry Rosen.

Ele estuda os efeitos da tecnologia no comportamento humano desde 1984, quando a internet era só uma bruma no horizonte. Em "iDisorder", seu novo livro - cujo título é uma referência aberta às terminologias adotadas pela Apple - ele sugere que os gadgets potencializam problemas psiquiátricos nos usuários.

Entre as patologias mais comuns estão o narcisismo, a depressão e a obsessão. Em entrevista à Folha, ele afirmou que algumas pessoas chegam a apresentar sintomas de depressão quando não têm coisas interessantes para publicar no Facebook, por exemplo.

Ele alerta que problemas assim sempre existiram, independente dos gadgets. "Quero mostrar que eles geram a aparência de que temos um transtorno psiquiátrico, mesmo quando não temos", afirmou à Folha. Outros problemas que podem estar relacionados ao uso exarcebado de dispositivos móveis, estão o narcisismo, obsessão, timidez, e tendência ao vício e ao isolamento social.


Fonte: Portal da administração


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Dica: aprenda a calcular o reajuste do aluguel

Responsável por regular os valores cobrados em contrato do aluguel, o IGP-M - Índice Geral de Preço de Mercado-, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FVG) é um item importante para aqueles que locam uma residência, afinal o índice é utilizado em todo o país como base de cálculo para reajustar o aluguel do imóvel.



A fim de que os moradores possam se programar e planejar o orçamento, o Agente Imóvel portal imobiliário para venda, aluguel, lançamentos e temporadas, ensina como calcular o IGP-M de forma simples e fácil.

Não esqueça - O índice é divulgado mês a mês e leva em consideração uma série de variantes do mercado imobiliário. O objetivo é ter um medidor que sirva de referência para correção de contrato de aluguel, chegando a valores justos para proprietários e inquilinos.

Entenda - Para fazer o calculo, é preciso utilizar a variante do mês anterior ao aniversário do contrato de aluguel. Por exemplo, de acordo com a FGV, entre os meses de agosto de 2011 e julho de 2012, o IGP-M registrou variação acumulada de 6,67% (Índice acumulado nos últimos 12 meses). Portanto, os reajustes dos contratos de locação com aniversários em agosto deverão utilizar essa porcentagem. Supondo que o valor do imóvel alugado seja de R$ 1200 até julho, a partir de agosto o valor do aluguel a ser pago é de R$ 1.280,04.

Cálculo - Portanto, para calcular o novo valor do contrato de aluguel, multiplique o fator do rejuste do mês anterior ao aniversário do contrato de aluguel, pelo valor de locação atual. O resultado será o valor a ser pago a partir do mês seguinte ao aniversário do contrato de aluguel.

Vale lembrar que o fator de reajuste é disponibilizado gratuitamente no site da FGV http://www.portalbrasil.net/igpm.htm e a porcentagem utilizada é aquela presente na coluna do índice acumulado nos últimos 12 meses.


Fonte: Redimob


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Minha Casa, Minha Vida muda para atingir classe média

O governo Dilma prepara mudanças para expandir o foco do programa Minha Casa, Minha Vida, cujo limite de financiamento habitacional nas capitais chega a R$ 170 mil e pouco atende a classe média devido ao aumento nos preços dos imóveis.


Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, a proposta é reduzir os juros e aumentar os limites de renda familiar que podem acessar o programa e os valores financiados.


Hoje, só famílias com renda de até R$ 5.000 mensais se enquadram no programa, que utiliza recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e tem juros máximos de 8,16% ao ano.

Para a faixa que ganha de R$ 3.101 a R$ 5.000 (faixa 3), a nova taxa deve cair de 8,16% ao ano para 7,16%.

Hereda não disse qual a taxa será dada para as famílias com renda entre R$ 1.600 e R$ 3.100 (faixa 2), que hoje têm juros de 6% ao ano.

Para as famílias com renda de até R$ 1.600, o governo compra o imóvel e subsidia até 95% do valor.

REAJUSTE NOS LIMITES

"O governo, através do Ministério das Cidades, está propondo reajuste tanto nos juros quanto nos limites. Recentemente tivemos alteração nos valores do Minha Casa, Minha Vida na faixa 1 [renda até R$ 1.600]. É natural que a faixa 2 e 3 tenham também reajuste", disse.

Na sexta, a Caixa anunciou uma injeção de R$ 13 bilhões do governo, sendo que R$ 3 bilhões serão destinados ao financiamento de material de construção, dentre outros, para clientes ligados ao Minha Casa, Minha Vida.

Para João Crestana, ex-presidente do Secovi (Sindicato da Construção), as mudanças estudadas devem ampliar a participação da classe média urbana no programa.

"Está começando a ficar difícil utilizar o programa, porque a classe média subiu de patamar. Ou você retira a classe média, o que é uma temeridade, ou ajusta para que possa atender mais gente. O governo está muito sensível a isso", disse Crestana.


Fonte: Folha Uol


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Veja 4 passos para montar um plano de carreira

Diretora de carreira da Right Management diz que fazer um plano de carreira é olhar em uma perspectiva e traçar objetivos ao longo do tempo.

Todo profissional deve ter os objetivos de sua carreira definidos. Começando pela profissão escolhida, determinar planos, mesmo que de curto prazo, para avaliar o que consegue entregar e que vai agregar valor a sua profissão é fundamental.

A diretora em transição de carreira da Right Management, Matilde Berna, diz que um plano de carreira é feito de escolhas. “A cada fase da carreira e da vida existem escolhas que são importantes avaliar. Fazer um plano de carreira é olhar em uma perspectiva e traçar objetivos ao longo do tempo”.

Em que fase da carreira você está? É preciso avaliar se está começando a carreira ou na fase de consolidação, entre 40 e 45 anos. Fazer um plano de carreira está relacionado ao que te motiva, te interessa e o que tem como objetivo.

Segundo Matilde, esses objetivos podem ser delineados todos os anos, ou em uma linha de longo prazo. É preciso analisar em que ponto você está e onde pretende chegar. "Também é importante conhecer quais suas habilidades, conhecimentos, interesses, o que te motiva efetivamente?"

Ser claro em suas escolhas. De acordo com Matilde, quando você se enxerga, sabe em que momento está, quais habilidades e conhecimentos você carrega, é mais fácil saber onde quer chegar, quais os objetivos: ser gerente?, gestor? presidente? É preciso conhecer o que falta para chegar onde você quer.

Não precisa decidir o que quer ser daqui a 20 ou 30 anos. Ao escolher uma profissão, é preciso prestar atenção no mercado para conhecer que a construção de uma carreira não é simples. “Tem percalços e conquistar os objetivos é um trabalho árduo”.

Olhar para o mercado. Conhecer a complexidade do mercado, “conhecendo os obstáculos, você traça um plano interessante, mas não irreal”, diz Matilde. Um plano de carreira não é traçado em linha reta. “É uma opção sua escolher a universidade que vai cursar, escolher a atividade que vai fazer, mas você não tem total domínio de onde vai trabalhar e se o mercado vai responder positivamente às suas ações”, destaca Matilde.

Autoconhecimento. O profissional deve buscar conhecimento sobre os significados deste trabalho em sua vida. Quanto de dinheiro quer ganhar, o quanto está disponível em relação ao tempo, a mobilidade. Segundo Matilde tudo isso é investimento financeiro e de tempo.

“O plano de carreira tem que ter clareza de quem é o profissional, das suas habilidade, do que eu já conhece e com o que tem afinidade. É muito importante olhar para o mercado e ver para onde ele está indo.

A diretora de carreira, enfatiza que quando se fala de sucesso na carreira, não estamos falando apenas de capacidade cognitiva e de habilidades, mas também de ter também boas atitudes, conduta, em qualquer ambiente.

A sua capacidade de lidar com essas relações, com os conflitos e com a pressão é fundamental para ter uma carreira bem sucedida. “Não basta ter somente uma grande capacidade técnica, e sim atitude frente aos problemas”, finaliza.


Fonte: Portal de adm


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

CETELBRAS

QUEM NÃO FAZ CETELBRAS, FAZ DE CONTA.




 EM BREVE!!!!!!!!!




PALHOÇA - CAMELÃO 2º PISO

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

10 sinais de que é hora de mudar de emprego (ou de carreira)

Desinteresse pelo trabalho é um sintoma clássico

Segundo uma pesquisa realizada pela Trabalhando.com, 94% dos brasileiros querem mudar de emprego ainda este ano, sendo que, para 57%, o motivo é não enxergarem a possibilidade de crescimento na empresa em que trabalham.

Confira abaixo 10 sinais de que é hora de mudar de emprego ou até mesmo seguir uma outra carreira:

1. Você acorda toda manhã pensando: "Droga, tenho que ir trabalhar de novo"

Se você começa o dia com esse pensamento, leia o trecho abaixo:

"Find something that you love. Something that gets you so excited you can't wait to get out of bed in the morning".

"Encontre algo que você ame. Algo que o motive e que faça com que fique ansioso para sair logo da cama pela manhã".
Chris Gardner

2. Você se irrita com facilidade no dia a dia

Todos nós já tivemos aquele momento de estresse em que perdemos a paciência. Porém, se isso é rotineiro e está influenciando até sua vida pessoal, é importante refletir se realmente está no lugar certo.



3. Você realiza as atividades no automático, sem aprender nada de novo

Fazer a mesma coisa por vários anos não é algo necessariamente negativo. Agora, se você sente que não está aprendendo nada de novo e faz tudo no automático, é bem provável que seja o momento para buscar outro trabalho mais desafiador.

4. Você deixou o seu lado Steve Jobs para virar um bombeiro

É natural que haja períodos críticos em que temos que apagar incêndios no trabalho. Porém, se isso está virando uma rotina e impede que o seu lado criativo fale mais alto, é sinal de que algo está errado.

5. Você perdeu a admiração pelo gestor

O gestor é uma importante referência para a cultura da empresa, o ambiente de trabalho, os valores pessoais etc. Se você não admira o seu chefe em aspectos que você valoriza, repense se está trabalhando com a pessoa certa.

6. Você não tem vontade de dar o seu melhor no trabalho

Se você tem paixão pelo que faz, nunca estará satisfeito com o trabalho e irá sempre procurar melhorias. Caso tenha perdido essa vontade de dar o seu melhor, talvez seja a hora de mudar.

7. Você acha que o tempo está demorando muito para passar

Se você olha para o relógio a todo momento e os 20 minutos que passaram pareceram 2 horas, é provável que esteja entediado no trabalho. Você já ficou assim com algo que gosta muito de fazer e que te traz felicidade? Vale a pena pensar.

8. Você tem a sensação de liberdade ao sair do trabalho todos os dias

É comum ficarmos aliviados ao final de um dia puxado, mas se ir embora significa liberdade para você, é provável que esteja na hora de sair da prisão e respirar novos ares.

9. Você vive se queixando do trabalho ou do chefe com familiares, amigos e colegas

O sintoma mais comum de alguém que está insatisfeito com o trabalho é não parar de reclamar dele. Não importa se está com os familiares, amigos ou colegas, se surgir uma oportunidade para falar sobre trabalho, eis que a conversa vira uma sessão de psicólogo.

10. Você dorme torcendo para que o amanhã demore a chegar

Quer sinal mais claro de que você realmente precisa de uma mudança?


Fonte: Portal da Administração


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Mercado imobiliário recebe a primeira feira virtual do país

Objetivo é oferecer alternativas de profissionalização aos interessados e acesso às oportunidades de trabalho.

O Portal do Corretor de Imóveis (www.soucorretordeimoveis.com.br) acaba de inaugurar a primeira feira virtual do Brasil para recrutamento no mercado imobiliário. Em exposição online até 15 de novembro, durante 24 horas por dia, para participar da Expo RHMI os interessados devem acessar o site (www.rhmi.com.br) e fazer um cadastro para ter acesso aos expositores, palestras e descontos para cursos.

O sistema é gratuito e permite interação direta com os expositores através de um chat online. Foram selecionadas imobiliárias com perfis bem diferenciados para que os interessados possam optar qual delas mais se adequa ao perfil de cada um deles. É possível agendar entrevistas em mais do que uma para escolher a opção que mais se encaixa com o estilo do candidato.

Segundo Betina Meyer Pflug, diretora do Portal do Corretor, o objetivo é oferecer profissionalização a quem deseja se tornar corretor de imóveis. “Somente no estado de São Paulo há cerca de 120 mil profissionais e a demanda do mercado é de, pelo menos, o dobro”, explica. A executiva destaca ainda que as pessoas também poderão obter desconto de quase 40% no curso online de TTI (Técnico em Transações Imobiliárias) durante o período da feira.


Fonte: Redimob


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Pesquisadora britânica aponta que excesso de internet pode causar atrofia cerebral

Para Susan Greenfield, o dano pode ser maior em crianças que passam tempo demais nas redes sociais e em jogos.

Uma recente afirmação da pesquisadora e farmacologista britânica Susan Greenfield vem causando uma repercussão mundial sobre a utilização em excesso da internet e dos jogos virtuais.

De acordo com Susan, crianças que dedicam tempo demais a jogos e redes sociais podem sofrer dificuldade para pensar devido à atrofia cerebral que essa tecnologia provoca.


De acordo com a pesquisadora, dois estudos recém publicados atestam essa teoria. O primeiro, divulgado na publicação científica PLOS One, leva a assinatura de diversos cientistas chineses. Eles acompanharam 18 adolescentes viciados em internet. Examinando seus cérebros, notaram uma série de alterações morfológicas proporcionais ao tempo em que estiveram mergulhados no mundo virtual.

Outro estudo, liderado nos Estados Unidos pela cientista cognitiva Daphne Bavelier, foi publicado na revista Neuron. Seu foco são as mudanças comportamentais trazidas pela contínua exposição à tecnologia. A conclusão é que os videogames e a internet produzem alterações complexas no comportamento das pessoas, e não é fácil determinar o que é bom e o que é ruim nelas.

Em entrevista à New Scientist, Susan Greefield defende que a solução não está em banir o uso da tecnologia, mas, sim, dar outras opções para essa geração. "Só restringir o acesso das crianças à internet não ajuda muito. Em vez disso, eu perguntaria: 'O que podemos oferecer às crianças que seja ainda mais atraente e recompensador? Devemos planejar um ambiente 3D para elas em vez de colocá-las em frente a um que seja bidimensional."

Sem unanimidade

Se os estudos caem como uma bomba para muitos sobre os efeitos do uso excessivo da internet nas pessoas, por outro lado, há aqueles que discordam. Diversos cientistas destacam a incerteza apontada nessas pesquisas e criticam o fato de Suzan falar sobre o assunto sem realizar estudos aprofundados sobre ele.


Fonte: Portal da administração


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Crédito imobiliário, saiba como escolher o melhor

Ter uma casa própria é o sonho de qualquer brasileiro. Sair das dívidas que envolvem a organização de um lar, como aquisição de móveis e objetos, é fundamental para quem pretende ter uma vida a dois ou, quem sabe, morar sozinho.

Por isto, para ter sucesso na compra de um imóvel, o ideal é que a pessoa tenha um conhecimento prévio das opções de crédito disponíveis, para fazer uma boa escolha.

Mas, escolher o melhor crédito imobiliário não é uma tarefa simples. Atualmente, no mercado há uma infinidade de empresas que financiam imóveis, com as mais diversificadas formas de pagamentos. No entanto, o que muitos não sabem é que na maioria destas oportunidades, as “facilidades” são aparentes. Entretanto, na prática, as dores de cabeça são enormes.

O financiamento de um imóvel é um investimento a longo prazo. Por isto, o ideal é que ele seja planejado com bastante antecedência. Verifique as taxas de juros, o tempo necessário para ser pago, observe se o banco ou a instituição financeira oferece algum plano de redução das parcelas, dentre outros fatores. Tudo isso faz com que o processo ocorra de forma mais tranquila e dentro do padrão de cada família ou investidor. Aproveite e acompanhe as principais dicas, que os especialistas em crédito imobiliário indicam:

- Jamais seja apressado ao escolher um plano de financiamento. Reflita com calma, pois ele poderá se constituir um dos principais fatores para que você erre na escolha e atraia para si vários prejuízos. Para contrair este tipo de débito, é necessário conhecer várias ofertas, vários bancos e todas as formas possíveis de pagamento.

- Não ultrapasse a 25% de sua renda líquida. Existem alguns limites nos valores das prestações oferecidas pelos bancos; algumas, chegam a 30% ou 35% dos ganhos líquidos de uma pessoa, mas, o ideal é não comprometer mais de um quarto dos rendimentos da família.

- Escolha sempre o prazo mais curto para pagar o empréstimo imobiliário. Mesmo que passe alguns anos, este é o melhor investimento, mas, desde que se enquadre no requisito citado acima. O propósito é se livrar da dívida o quanto antes.- Caso, em algum momento, receba uma quantia extra, não hesite em quitar a dívida ou algumas parcelas. Lembre-se que você investiu em algo de longo prazo, essencial para qualquer família. Mesmo que seja cobrada alguma taxa por adiantamento de valores, o valor que irá economizar de juros, compensa o sacrifício.- Procure dar uma boa entrada em dinheiro, para diminuir o valor do financiamento.

- No SAC, as parcelas são maiores no início e decrescem com o tempo. Isto acontece porque neste sistema, a dívida é amortizada desde o início do financiamento e paga-se menos juros ao longo do contrato.

Um dos planos mais procurados pelas pessoas é exatamente o SAC, um tipo de financiamento em que os valores das parcelas diminuem com o passar do tempo. Por isto, ele é o financiamento ideal para quem possui renda familiar razoável, pois não irá comprometê-la por um longo período.


Fonte: Redimob


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O Facebook e as buscas: essa união pode dar certo?

Desde o começo do ano rolam boatos de que a rede social lançaria um serviço para competir com o motor de buscas do Google, e Zuckerberg confirmou isso recentemente. Mas isso seria de fato um bom negócio?

O Google não foi o primeiro serviço de buscas de páginas na web, mas certamente foi o mais inovador e eficiente - tanto que o próprio serviço se apropriou do nome da marca. Atualmente a gigante de Mountain View detém nada menos do que 66,7% da fatia desse bolo. O Bing, da Microsoft (15,6%) e o decrescente Yahoo! (13%) são os maiores concorrentes [ComScore].

E é nessa festa que o Facebook quer entrar. Com uma base épica de usuários - um pouco mais de 800 milhões, que passam horas a fio na rede -, expertise em segmentação de públicos e com o próprio Google+ tentando invadir o seu terreno, a rede social de Zuckerberg quer dar o contragolpe e criar o seu próprio mecanismo de buscas.

Há algum tempo já se especula sobre esse assunto, mas sem um posicionamento oficial. Em abril, o Facebook contratou um ex-engenheiro de software do Google e uma equipe de 25 pessoas, o que reforçou as expectativas. Finalmente, na última terça-feira (11), em entrevista durante o evento TechCrunch Disrupt, Mark Zuckerberg confirmou que existe essa possibilidade.



O CEO explica que o Facebook já lida com uma média de um bilhão de buscas por dia - cerca de um terço em relação ao Google -, mesmo sem atuar nesse mercado. "Pode ser interessante para nós no futuro", disse, após ser provocado pelo entrevistador Mike Arrington.

Não é uma declaração para ser ignorada: embora o jovem executivo esteja enferrujado em linhas de código e programação, sua visão empreendedora continua bem afiada oito anos depois da criação da maior rede social do mundo. Zuckerberg já percebeu que existe uma falha no mercado de buscas que pode ser explorada: os motores atuais não respondem perguntas (ainda), e o que o Facebook quer é buscar entre os contatos do usuário as respostas. Essa integração e a classificação com base em relevância de acordo com os interesses de amigos seriam os diferenciais. Exemplo, de acordo com Mark: "Que lugares de comida japonesa meus amigos foram em Nova York e gostaram?".

Entretanto a Google não chegou até onde está hoje cochilando no ponto. Antes que os boatos sobre a entrada rede de Zuckerberg no ramo de buscas online ganhassem força, o Google já anunciava o seu futuro: os Gráficos de Conhecimento (Knowledge Graphics), totalmente construído sobre as premissas da Web 3.0 (ou semântica). Isso significa que o usuário passaria a ter mais resultados relacionados ao seu universo de interesses: "agora podemos, em determinados momentos, responder uma questão antes que você pergunte", garante a companhia.

Eu escrevi, em outra oportunidade, uma breve análise sobre essa formação de filtros de interesses e como isso poderia prejudicar (isso mesmo) o usuário. Veja aqui.

Um outro aspecto a ser considerado é que o Facebook não é mais movido apenas pelo espírito empreendedor e pela curiosidade em conhecer novos mercados: os investidores pós-IPO querem ver o que a rede social pode fazer para turbinar sua lucratividade, e já ficou evidente que as atuais opções não satisfazem - o valor das ações já caiu mais de 50% desde maio, um fracasso sonoro. E um serviço próprio de buscas seria uma mão na roda para uma veiculação ainda mais ampla e segmentada de anúncios.

Mas o próprio Facebook ainda tem muito o que aprender. Ainda é uma tarefa hercúlea encontrar uma determinada publicação de seis meses atrás, por exemplo - embora a timeline tenha sido criada para facilitar isso nas páginas, grupos e perfis.

De um certo ponto de vista, o Facebook está acossado: investidores no calcanhar, uma oportunidade e uma forte concorrência à frente. Cenários desfavoráveis são os melhores para o desenvolvimento de iniciativas empreendedoras, portanto não faltam elementos para que a badalada rede social tome sua fatia nesse bolo.


Fonte: Portal de administração

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Compra de material de construção salta 534%

Linha de crédito Construcard no Estado gerou volume de captação acima da média do País.

Entre abril e agosto de 2012 a contração mensal da linha de crédito da Caixa Econômica Federal destinada ao financiamento de materiais de construção - o Construcard - cresceu 534% no Ceará, superando a média de incremento nacional que foi de 409% no mesmo período. Em dinheiro, o valor contratado pelos cearenses por mês passou de R$ 1,9 milhão, em abril, para R$ 12,2 milhões no último mês de agosto. O montante financiado no País aumentou de R$ 127 milhões/mês, em abril, para R$ 647 milhões em agosto.

Considerando o volume médio de contratação diária, proporcionalmente, a performance do Estado também superou a média nacional. Desde a última redução de juros do produto, em 23 de julho, a média diária de contratação no Ceará aumentou quase sete vezes ou 653,9% - de R$ 83 mil para R$ 542,8 mil.

No País, o aumento diário de contratação foi de 477,5% - de R$ 5,8 milhões para R$ 27,7 milhões, segundo a instituição.

Juro caiu

Além da baixa nas taxas de juros, a expansão do prazo de pagamento de 60 para até 96 meses também contribuiu para impulsionar a contratação do produto. No Ceará cerca de 522 clientes optaram pelo Construcard em agosto. No Brasil cerca de 35 mil clientes escolheram a mesma modalidade de financiamento para reforma ou ampliação de suas residências.

Mercado aquecido

Para Gisele Barreto, gerente regional de Pessoa Física da Caixa no Ceará, o incremento maior do produto no Estado é consequência do aquecimento do mercado imobiliário local. "Com o aumento da demanda do crédito imobiliário no Estado, tivemos uma maior contratação do produto, que prevê também, além do financiamento de material de construção, a venda de móveis e armários planejados. Ou seja, as lojas desses outros segmentos também estão autorizadas a receber o Construcard", afirma.

Móveis e eletrodomésticos

Segundo a gerente, em breve, os cearenses também poderão financiar outros móveis e eletrodomésticos para seus imóveis. "Foi lançado nacionalmente o Moveiscard para móveis e eletromésticos que não são planejados. Agora já vamos partir para credenciar lojas", antecipa.

O vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza, diz que "os números demonstram o sucesso no reposicionamento do produto, reafirmando que a Caixa garante as melhores formas de acesso ao crédito para seus clientes e, no caso do Construcard, permite condições muito mais atrativas para construir ou reformar a casa". Com mais de 65 mil lojas credenciadas no País, o Construcard já beneficiou mais de 1,2 milhão de famílias nos últimos cinco anos, financiando cerca de R$ 15 bilhões nesse período. Até o fim do ano, a Caixa disponibiliza R$ 5 bilhões para a modalidade.

Como contratar

Para ter acesso ao financiamento, é necessário ir a uma das agências da Caixa e apresentar documentos pessoais (RG, CPF, comprovante de endereço e de renda) para avaliação cadastral. A taxa mínima do Construcard é de 1,40% ao mês mais TR, e a máxima de 1,85% ao mês mais TR, variando de acordo com prazo de pagamento, que pode chegar até 96 meses, e do relacionamento do cliente. Não há limite máximo para o valor do financiamento, que dependerá da capacidade de pagamento mensal do cliente. Para clientes da Caixa Econômica Federal, em muitos casos o limite de crédito pode já estar pré-aprovado, bastando fazer a opção pela contratação do produto junto ao gerente.

Cartão

O Construcard é disponibilizado por meio de um cartão magnético para uso nas lojas de materiais de construção conveniadas em todo o Brasil.

Pode ser utilizado para a aquisição de material de construção, móveis embutidos e sistemas de aquecimento solar.


Fonte: Redimob

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O que não é empreendedorismo

Diante de tantas explicações sobre o assunto, fica cada vez mais difícil saber o que realmente significa o termo 'Empreendedorismo'

Eu vejo constantemente publicações, artigos, livros, textos e uma ampla miríade de conhecimento desenvolvido sobre o tema empreendedorismo, nas mais diversas áreas e mídias, algumas fidedignas, outras, nem tanto. A segmentação do assunto parece não ter fim: empreendedorismo corporativo, empreendedorismo social, empreendedorismo em empresas familiares, empreendedorismo étnico, empreendedorismo de start-up, e assim por diante.


Diante de tantas explicações sobre o assunto, fica cada vez mais difícil saber o que realmente significa o termo 'Empreendedorismo'. Eu mesmo me vejo, em algumas situações, com dúvidas cruéis sobre a legitimidade da presença de alguns termos nas definições que vejo, e o pior é que não consigo perceber nenhuma tendência de se chegar a um consenso em torno de uma definição única.

Assim, prefiro seguir o caminho contrário e procurar aqui definir o que eu não considero empreendedorismo. Desta forma, posso dar espaço para que cada um construa sua própria definição, numa atitude mais democrática e mais condizente com o que o ensino do empreendedorismo deve ser: a construção do conhecimento ponderado pela união entre próprias convicções e informações externas, dando o máximo de liberdade de interpretação e contribuindo para ampliar ainda mais as distintas visões sobre o tema.

Empresários

Esta é a primeira e mais comum confusão que se criou nesta profusão de nomenclaturas. Muitas definições colocam empresários e empreendedores como sinônimos, quando, na verdade, o empreendedor é mais do que um empresário. Qualquer cidadão que abre um negócio é, a rigor, um empresário.

Um empreendedor, por outro lado, vai além, constrói uma organização de sucesso com base em ousadia, determinação, criatividade, relacionamentos, realizações, autoconfiança, flexibilidade e visão. O empresário que não possui pelo menos metade destas características não pode ser considerado um empreendedor.

Quem abre mais uma padaria ou posto de gasolina, sem ter vislumbrado uma oportunidade, sem ter construído uma sólida e factível visão do futuro ou se preparado para toda e qualquer vicissitude que encontrar no caminho, pode ser um empresário, mas dificilmente o consideraria um empreendedor.

Franquia

Ainda que seja possível ver um empreendedor conduzindo uma franquia, acredito que a franquia representa um tipo de modelo de negócio que afasta, ou deveria afastar, o verdadeiro empreendedor pelo simples motivo que uma franquia limita uma das coisas que o empreendedor mais preza: a liberdade.

Com maior ou menor grau, todas as franquias oferecem como benefício aquilo que o empreendedor enxerga como restrição: Identidade visual, padronização de metodologia e processos, cadastro único de fornecedores, políticas de preços uniformes, infraestrutura centralizada, marca e imagem, além de outros elementos que, no conjunto, trazem a segurança de um modelo de negócios já testado e, provavelmente, com riscos bastante reduzidos.

Um empreendedor pode até colocar a experiência de franqueado como uma etapa de seu processo de aprendizado, mas dificilmente vê uma franquia como seu objetivo final.

Herança

Empresas familiares podem ser de dois tipos: Aquelas originadas pelo empreendedor como fundador e aquelas que foram entregues já constituídas para as gerações seguintes. Posso afirmar com certa segurança que verdadeiros empreendedores se preocupam mais com a sustentabilidade do seu negócio no longo prazo do que a lucratividade por si só. Este fato já pode aumentar as chances de vermos sucessores empreendedores à frente de negócios de sucesso criados por uma ou mais gerações anteriores.

Empreendedores formam (ou melhor, 'forjam') empreendedores para dar continuidade aos seus negócios, mesmo que estes não sejam seus sucessores diretos, ou sequer familiares. Entretanto, ainda é grande o número de herdeiros que se dizem empreendedores sem saber que não detém as qualificações que colocaram o fundador à frente do processo de criação e desenvolvimento da organização que assumiu.

Líderes

Também existe uma grande confusão em torno das definições de empreendedores como líderes. Líderes são diferentes de empreendedores. Alguns tipos de empreendedores podem ser influentes, cativantes, capazes de mobilizar pessoas em torno de causas comuns, viabilizar grandes realizações através de equipes, compreender e explorar o que existe de melhor de cada pessoa. Mas isso, por si só, não faz de um líder um empreendedor. Um líder não necessariamente é dotado de alta flexibilidade e adaptabilidade, embora saiba praticar o modelo de gestão participativo.

Um líder não é necessariamente perseverante e determinado, embora saiba construir e transmitir visões positivas do futuro que influenciam seguidores mais do que a si mesmo. Um líder também não costuma colocar 'a mão na massa', ao conduzir projetos. Embora costume atuar mais como um facilitador para deixar as pessoas mais livres, prefere ser o maestro e reger os esforços da equipe, do que sujar as próprias mãos.

Inovadores

O economista Joseph Schumpeter foi um dos mais proeminentes estudiosos do empreendedorismo. Sua linha de estudos vincula a figura do empreendedor à do inovador. A maior parte dos estudos acadêmicos no Brasil também segue por esta linha. Antes de prosseguir na argumentação, é importante diferenciar uma ideia de uma inovação.

Uma ideia é qualquer manifestação do pensamento criativo, enquanto uma inovação é o resultado do processo evolutivo de uma idéia em termos de valor agregado. Uma inovação é, portanto, uma ideia que serve para alguém ou alguma coisa. Isso posto, fica estabelecido o ponto de intersecção entre o inovador e o empreendedor.

Toda iniciativa do empreendedor está cercada por algum grau de inovação. Não precisa ser um novo produto ou serviço, pode ser uma simples mudança ou melhoria num processo. Se ninguém havia pensado naquilo, então é uma inovação. O empreendedor é aquele que coloca a inovação em prática, realiza-a e gera resultados perceptíveis. Pessoas que são boas em gerar inovação, como cientistas e pesquisadores, não necessariamente são empreendedores. O empreendedor transforma a inovação em negócio.


Fonte: Portal da adm


terça-feira, 11 de setembro de 2012

O que fazer quando o novo emprego não agrada: adaptar-se ou desistir?

Especialista dá algumas orientações para você não prejudicar a carreira quando, logo no início, o emprego não supera as expectativas.

O Projeto não era bem o que se esperava e o período de experiência ainda nem acabou. Qual a decisão mais plausível: tentar se adaptar ao novo cargo ou sair para evitar prejuízos maiores? Cristian Kim, da Business Partners, dá algumas orientações para não prejudicar a carreira quando, logo no início, o emprego não supera as expectativas.

"A entrada no novo emprego sempre causa expectativas. Os interesses do profissional e da empresa devem ser tratados como prioridade nesse período de adaptação", destaca Cristian Kim. Permanecer a contra gosto é ruim tanto para o profissional, que estará deixando de aprender e, de certa forma, desperdiçando seu tempo em algo que não lhe satisfaz, quanto para a empresa, que poderia estar investindo em um profissional que busca colher frutos e crescer com a instituição.

Caso a decisão ainda não esteja certa, o ideal é conversar com o chefe e escutar os argumentos de permanência na empresa. "Pensar por um outro viés pode ser construtivo. Ao ouvir a opinião de outra pessoa, novos horizontes podem se abrir, trazendo idéias também novas", destaca Cristian.


Em alguns casos, a saída prematura do profissional pode ocasionar situações desagradáveis e até gerar certa desconfiança. Entretanto, segundo Kim, "se o profissional realmente não está satisfeito com o cargo, deixar a empresa é o melhor para a carreira e para a instituição, pois, com o tempo, a insatisfação pode trazer prejuízos".

Se a decisão a ser tomada é, realmente, sair da empresa, é imprescindível expor a situação ao superior direto. "O mais importante é que o profissional seja o mais honesto e transparente possível, deixando claro que a permanência seria prejudicial a ambas as partes", conclui o consultor.


Fonte: Portal da Administração



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Jovens se destacam como compradores em potencial de imóveis

A facilidade de crédito e a estabilidade financeira permitiram que milhões de brasileiros realizassem o sonho de compra da casa própria. Entre este público podem-se destacar aqueles que têm menos de 30 anos. O perfil etário do comprador de imóveis vem mudando em todo o país e também aqui na região. A facilidade de financiamento por períodos mais longos e a consequente prestação mais baixa são fatores que contribuem para que as empresas do ramo imobiliário identifiquem a formação de um novo perfil comprador.


O diretor de uma empresa da região especializada em venda e locação de imóveis, a Redeplan, José Francisco Medeiros, destaca que este público comprador não só vem crescendo na região como tem impulsionado o mercado a padronizar a estrutura de novas casas e apartamentos, já que eles buscam, no geral, espaços mais compactos.

- Há alguns anos, o imóvel era comprado em virtude do casamento. Hoje, o que vemos, são pessoas ainda muito jovens e solteiras investindo. Percebemos ainda que acontece aqui na região o que chamamos de escada. O jovem compra um imóvel mais em conta e dentro das suas possibilidades, para que dali a 10 anos consiga comprar um outro que o atenda melhor e que esteja dentro das suas expectativas - afirmou.

Existem pesquisas que dão conta de que em média o brasileiro compra dois imóveis na vida e esta estatística, segundo Medeiros, só é permitida graças ao fato de que os negócios estão sendo feitos com pessoas cada vez mais jovens e ainda bastante atuantes no mercado de trabalho.

- É muito comum percebemos que o jovem opta pela compra de imóveis mais em conta na intenção de logo trocá-lo dali a uns anos. Isto é bastante positivo para o mercado e vantajoso para o cliente, afinal o imóvel não se desvaloriza, ao contrário, só agrega valor a renda - explicou.

Entre os imóveis mais procurados estão os que ficam na faixa de R$ 100 mil a R$ 300 mil. O bancário Thiago Daniel Filgueiras de Lima, de 23 anos, é um dos que optou por uma casa menor e que coubesse no seu orçamento em sua primeira compra. Segundo ele, a sua pouca idade facilitou as negociações.

- Quando o banco e os proprietários dos imóveis negociaram comigo, percebi que o fato de eu não ter nem 25 anos foi um plus. Consegui o financiamento no prazo máximo que é de 30 anos - explicou.

Outro jovem que recentemente fechou a compra de um imóvel é Thiago Maia. Ele adianta que realizou a compra de um apartamento pensando em não só ampliar sua renda, mas conseguir capital para compra de imóveis mais caros no futuro.

- Quando fui negociar a compra a idade só me facilitou. Eles verificam que sendo um cliente mais jovem a possibilidade de financiamento se amplia. Ter comprado este imóvel nesta idade foi um bom negócio - pontuou ele, que já deu a entrada no empreendimento.


Fonte: Redimob


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Empréstimos para aquisição e construção de imóveis caem 13% no mês de julho

Segundo balanço da Abecip, R$ 6,45 bilhões foram emprestados no período, número menor do que o registrado em 2011.

Os empréstimos para aquisição e construção de imóveis em julho tiveram queda de 13% em comparação com o mês anterior. O dado foi divulgado pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) na semana passada.

A pesquisa aponta que, no total, foram emprestados R$ 6,45 bilhões para a construção e aquisição de imóveis no mês. O número, além de ser inferior ao apresentado em junho, é também 3% menor do que julho de 2011. Porém, entre agosto do ano passado e julho deste ano, os desembolsos cresceram 15% em relação ao ano anterior.

Nos primeiros sete meses do ano, por sua vez, os financiamentos imobiliários somaram R$ 43,5 bilhões. Segundo a Abecip, o dado corresponde a uma oscilação negativa de 0,4%, o que pode ser considerado como estabilidade em comparação ao mesmo período de 2011.

Já em relação ao número de unidades financiadas, o mês de julho apresentou queda de 17%, com 34,7 mil imóveis. No ano, 249 mil unidades foram contratadas, número 9,6% menor do que os primeiros sete meses de 2011. Os últimos 12 meses tiveram 470,8 mil imóveis financiados, número estável em relação ao ano anterior.

Nos últimos 12 meses, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) liberou empréstimos 15% superiores, em comparação com o ano anterior, para a aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas de poupança.


Fonte: Redimob


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Brasileiros têm medo de pedir aumento

Levantamento da Robert Half revela que profissionais têm receio que o pedido prejudique a própria imagem na organização.

O tema negociação salarial ainda é um tabu para muitos brasileiros. Segundo uma recente pesquisa da Robert Half, que consultou 764 profissionais, 45,6% deles nunca pediram um aumento salarial. Ao que parece, a parcela têm receio que o pedido prejudique sua imagem na organização.

“Ainda existe o tabu que a negociação passa uma imagem negativa”, aponta o gerente de recrutamento da Robert Half, Mário Custódio, que afirma que o pedido não deve ser considerado um problema, especialmente se o profissional tiver argumentos e resultados que comprovem sua eficiência na empresa.


Mais aumentos em 2012

Os dados revelam ainda que 38,6% dos profissionais consultados têm a intenção de pedir aumento salarial ainda neste ano e que na metade dos casos, o aumento salarial é concedido espontaneamente por mérito e resultados alcançados.

“Apenas 10,2% dos aumentos é fruto de um pedido direto dos profissionais aos chefes. Outros 30% dos reajustes na remuneração são resultados de promoções e 6,2% acontecem via contraproposta”, informa o levantamento.

Sucesso

Entre analistas, especialistas, gerentes, diretores e presidentes consultados, a pesquisa revelou ainda que aproximadamente 70% dos profissionais obtiveram êxito em um pedido de aumento. Segundo o levantamento, 32,2% deles receberam o incremento solicitado; 26,3% receberam menos do que foi pedido e 10,2% mais do que almejavam.

Já entre as melhores estratégias de negociação, o papo direto com o chefe após um projeto bem executado aparece em primeiro lugar, com 47,1% das respostas.


Fonte: Portal da administração