Para Susan Greenfield, o dano pode ser maior em crianças que passam tempo demais nas redes sociais e em jogos.
Uma recente afirmação da pesquisadora e farmacologista britânica Susan Greenfield vem causando uma repercussão mundial sobre a utilização em excesso da internet e dos jogos virtuais.
De acordo com Susan, crianças que dedicam tempo demais a jogos e redes sociais podem sofrer dificuldade para pensar devido à atrofia cerebral que essa tecnologia provoca.
De acordo com a pesquisadora, dois estudos recém publicados atestam essa teoria. O primeiro, divulgado na publicação científica PLOS One, leva a assinatura de diversos cientistas chineses. Eles acompanharam 18 adolescentes viciados em internet. Examinando seus cérebros, notaram uma série de alterações morfológicas proporcionais ao tempo em que estiveram mergulhados no mundo virtual.
Outro estudo, liderado nos Estados Unidos pela cientista cognitiva Daphne Bavelier, foi publicado na revista Neuron. Seu foco são as mudanças comportamentais trazidas pela contínua exposição à tecnologia. A conclusão é que os videogames e a internet produzem alterações complexas no comportamento das pessoas, e não é fácil determinar o que é bom e o que é ruim nelas.
Em entrevista à New Scientist, Susan Greefield defende que a solução não está em banir o uso da tecnologia, mas, sim, dar outras opções para essa geração. "Só restringir o acesso das crianças à internet não ajuda muito. Em vez disso, eu perguntaria: 'O que podemos oferecer às crianças que seja ainda mais atraente e recompensador? Devemos planejar um ambiente 3D para elas em vez de colocá-las em frente a um que seja bidimensional."
Sem unanimidade
Se os estudos caem como uma bomba para muitos sobre os efeitos do uso excessivo da internet nas pessoas, por outro lado, há aqueles que discordam. Diversos cientistas destacam a incerteza apontada nessas pesquisas e criticam o fato de Suzan falar sobre o assunto sem realizar estudos aprofundados sobre ele.
Fonte: Portal da administração
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