quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Resista aos amores à primeira vista.

Por Chris Barros.



Hoje meu irmão me contou uma história peculiar sobre orçamentos e seus (às vezes) felizes desdobramentos. Só para situar o contexto histórico das cenas a seguir, o brother acaba de comprar um apartamento novinho em folha – sem boa parte dos acabamentos, portanto. Pois lá foi o jovem mancebo com sua noiva em busca do desejado e necessário armário planejado para o quarto do casal. A seguir, o diálogo que se deu na loja de móveis:

Irmão – Gostaria de saber o valor desse projeto (armário embutido, com prateleiras, gavetas, cabideiro e espelhos nas portas, nada muito fora do padrão).

Vendedor – 40 mil reais

Irmão, já se levantando em direção à porta de saída do estabelecimento – Ok.

Vendedor (ligando rapidamente para o gerente) – Um instantinho, acho que consigo um desconto bacana. (Alguns minutos de silêncio depois…) Olha só, consegui um preço ótimo: 26 mil!

Irmão (curioso para saber onde aquilo iria dar e fazendo novamente o movimento em direção à saída) – Esse valor ainda é fora de cogitação para mim amigo, obrigado.

Vendedor (já chamando o gerente à mesa de negociação) – Sr. Fulano, quanto podemos dar de desconto nesse projeto para o cliente?

Sr. Fulano – Dá para fazer por 16 mil, fechado?

Irmão (contendo a risada depois da bizarra redução de valores para o mesmo projeto inicial) – Ainda está caro.

Sr. Fulano – Oito mil está bom para o senhor?

Irmão – (Silêncio constrangedor).

Sr. Fulano – Seis mil e quinhentos reais e não se fala mais nisso!

Irmão (com ares de monge zen budista em pleno ato de meditação) – Vou almoçar, avaliar a proposta dos senhores e retorno em seguida, ok?

Algumas horas depois o projeto foi fechado pelo último valor, pago à vista, 33.500 reais abaixo do primeiro valor pedido pela loja. Outro dia mencionei por aqui uma negociação similar feita por mim com uma empresa de dedetização. Eu ainda não consegui o valor desejado, como meu irmão. Mas ficou reforçada a lição: quando o assunto envolve qualquer produto para as nossas casas, é preciso pesquisar, barganhar e jamais demonstrar seu apreço por determinado objeto em público. Amor à primeira vista, nesse caso, é sinônimo de roubada. Melhor confiar na máxima das nossas avós: “Se for para ser seu, será”. Melhor ainda pelo preço justo, certo?


Fonte: Blog Tecnisa

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