quarta-feira, 31 de outubro de 2012

6 dicas para internacionalizar sua carreira

O Brasil é, hoje, o centro das atenções do mundo. Veja dicas de quem está sabendo aproveitar essas oportunidades e saiba como conquistar seu espaço também.


O mundo nunca falou tanto do Brasil e das oportunidades de negócios como atualmente. Nossa presidente, pelo segundo ano consecutiva, foi eleita pela revista Forbes como a terceira mulher mais influente do mundo. Petróleo por todo lado, aumento do poder de consumo, classe média que não para de crescer, sexta maior economia do mundo... No mês passado, setembro, os investimentos estrangeiros diretos no setor produtivo para 2012 tiveram uma última revisão, positiva, para a casa dos 60 bilhões de dólares americanos, contra 50 bilhões da estimativa anterior, valor que embora 10% inferior comparado a 2011, se considerarmos a atual conjuntura mundial, ainda demonstram uma real e grande oportunidade em todos os âmbitos.

Não faltam sinais para evidenciar estas oportunidades. Mas a pergunta que muitos alunos e profissionais têm me feito é como turbinar suas carreiras profissionais e aproveitar todas as oportunidades internacionais que estão para vir. Não somente isto, mas como se preparar para um mercado de trabalho que, apesar das restrições, está recebendo cada vez mais profissionais estrangeiros oriundos do velho mundo em crise, muitas vezes mais bem preparados, ávidos a preencher nossas vagas, até mesmo ganhando menos.


Considero que seis pontos são importantes na análise e potencialização de sua competitividade internacional:

CARREIRA INTERNACIONAL NÃO SIGNIFICA NECESSARIAMENTE IR MORAR NO EXTERIOR

Estamos falando das oportunidades de trabalho em território nacional que estão sendo ofertadas pelas próprias empresas brasileiras ou por empresas que estão indo para o Brasil se instalar e iniciar suas atividades. Já foi a época (por sinal a minha!) que para um executivo brasileiro desenvolver uma carreira internacional ele precisaria ir para o exterior! O que vale aqui é a máxima da globalização que as empresas estão focando cada vez mais: pense global e haja local!

As empresas estrangeiras que estão vindo para o Brasil tem uma carência enorme de conhecimento sobre o mercado local, cultura, hábitos de consumo, etc. Elas não tem tempo para evoluir naturalmente na curva da experiência e vão fazer de tudo para acelerar este processo. É exatamente ai que entra a sua grande vantagem competitiva! Além disso, as dificuldades e barreiras impostas pelo governo federal na emissão de vistos de trabalho e concessões temporárias de permanência a estrangeiros vão diretamente de encontro com o aumento da demanda de empresas internacionais no Brasil!

O segredo aqui é tentar se antecipar ao processo de seleção antes da publicação oficial! Normalmente os investimentos, fusões, aquisições e ate as joint-ventures são anunciadas com uma certa antecipação! Busquem as empresas e ofereçam seus serviços de forma proativa! Realcem as suas vantagens competitivas, resultados e conhecimentos do mercado independente de serem ou não proficientes em língua estrangeira! Lembre-se que provavelmente é mais barato no mercado contratar um bom interprete que eh meio (sem desmerecer em nada a função) que contratar um bom gerente comercial, financeiro ou técnico!

SEU CURRÍCULO É SEMPRE O SEU CARTÃO DE VISITA, INDEPENDENTE DE QUAL SEJA

Não é de hoje que tanto o mercado quanto os profissionais sabem que o "pedigree" estampado em um currículo ajudar a abrir as primeiras portas. Formação em universidades de primeira linha; estagio no exterior; programa trainee em empresas de ponta; sempre ajudam, mas já não são mais o único plus em consideração. Você não tem como mudar o passado ou recuperar o tempo perdido, mas pode sim planejar melhor o futuro! Cursos "rápidos" de aperfeiçoamento em áreas específicas que você deseja trabalhar são cada vez mais valorizados uma vez que não existe atualmente muita oferta de especialistas no mercado.

Habilidades técnicas no mundo virtual (redes sociais, softwares, apps, etc.) voltadas a sua atividade, seja ela qual for, serão cada vez mais apreciadas uma vez qe o processo interação entre os dois mundos (Real e Virtual) vem se intensificando de forma frenética. Não esconda nada, mas realce e principalmente tente aprimorar os seus pontos fortes.

FALAR OUTRA LÍNGUA FLUENTEMENTE NÃO É O GRANDE PLUS E SIM O QUE VOCÊ PODE FAZER COM ELA

Já foi o tempo em que falar uma língua estrangeira era considerado uma grande vantagem. Isso também já não é novidade, até porque "muitos" já falam inglês ou espanhol fluentemente e outros tantos agora estudam até mandarim! E os que não falam estão fora do jogo? Não! O que mudou foi a dinâmica da análise e, óbvio, o número de oportunidades.

Eu acompanhei grande parte desta nova era de negócios da China. Profissionais recém-formados das universidades chinesas chegando às empresas com um inglês super pobre e fazendo negócios via e-mail usando tradutores on line. Resultado? Crescimento e enriquecimento, das pessoas, empresas e do país! Ali a ordem não era falar fluente e sim fazer negócios, reverter o conhecimento em língua, pouco ou muito, em resultados práticos. Não estou afirmando que não seja importante. Particularmente, eu falo (ou melhor, contextualizando, posso fazer negócios em) seis línguas e sei o quanto foi dura a estrada para chegar até aqui! Mas os tempos eram outros! É muito importante manter uma rotina semanal para desenvolver e manter suas habilidades em línguas sim, mas jamais se inibam com a sua limitação! Tragam números como resultados e tentem, arrisquem! Isso é o que mais as empresas querem, o resto vem como consequência! Lembrem-se de que vocês são formados em Administração, Engenharia, Economia... Não em Letras. Logo a língua é um meio na sua carreira e não um fim.

Repito e não me interpretem mal: não estou dizendo que não seja importante ou que aquele que fala duas, três, quatro línguas estrangeiras não tenha uma ampla vantagem, mas no final, considerando a crescente falta de profissionais no mercado, os resultados individuais para a empresa falarão mais alto! Eu, como empresário, preferiria na minha empresa um gerente comercial argentino falando um terrível portunhol e trazendo negócios que um português falando perfeitamente a nossa língua, mas sem resultados!

HABILIDADES INTERCULTURAIS SERÃO CADA VEZ MAIS VALORIZADAS

Eu tive meu primeiro contato com este termo "novo" da administração durante meu mestrado na Alemanha em 1998: Cross-cultural management era o nome da disciplina. E já naquela época vários autores se destacavam no tema como holandês Geert Hofstede e o seu conterrâneo Fons Trompenaars. Desde 2000 que eu venho defendendo a inclusão desta disciplina nos cursos de administração em todo pais, ou pelo menos nas pós-graduações, mas o avanço não tem sido na mesma proporção do aumento da importância do tema!

Neste processo de atração de investimento que estamos presenciando no Brasil as fusões e aquisições tem se intensificado aumentando muito a necessidade de profissionais com uma visão intercultural. Analisando de uma forma bem simplória, juntar duas empresas significa necessariamente harmonizar pelo menos quatro culturas: as culturas organizacionais de cada uma das empresas, influenciadas diretamente pelas culturas locais do pais de origem da empresa internacional e a cultura brasileira.

Estudos mostram que na década de 90 do total de casos de fracasso em fusões, aquisições e joint ventures internacionais, 80% estavam diretamente relacionados a uma má gestão intercultural.

Sua formação acadêmica contempla ou contemplou esta área? E o que você esta fazendo para reverter este ponto fraco?

NADA SUBSTITUI AS EXPERIÊNCIAS SENSORIAIS E EMOCIONAIS

Por mais bem escrito que tenha sido um livro ou por mais realista que seja a tecnologia dos filmes em 3D nada substituirá a experiência vivenciada in loco!

Os números do turismo no Brasil mostram de forma bastante clara a evolução do poder aquisitivo do brasileiro. Aeroportos lotados, crescimento recorde em todas as áreas do setor, aumento do número de brasileiros viajando para o exterior etc. Esta é a hora para as universidades, cursos de línguas, profissionais e estudantes aproveitarem para unir esta tendência a uma formação mais rica. Hoje provavelmente é mais barato fazer uma viagem a Buenos Aires ou Santiago do Chile que para o nordeste brasileiro.

Se nos últimos três anos você tivesse aproveitado suas ferias para alavancar seu currículo provavelmente hoje você já estaria em outro patamar de competitividade, não concorda? Aproveite as oportunidades de viagens internacionais para fazer benchmarking do setor que você atua! Agende visitas a possíveis clientes, fornecedores ou até mesmo concorrentes. Quando o assunto é negócios, todos estarão de portas abertas para você, principalmente agora com todos estes holofotes apontados para o Brasil! Acumule milhas, elas servirão muito para turbinar seu currículo e aumentar sua habilidade intercultural.

LEMBRE-SE DE ALIMENTAR BEM E MANTER PROATIVO SEU AVATAR VIRTUAL

A melhor definição que encontrei para o termo AVATAR veio da Wikipédia: "Em informática, avatar é um cibercorpo inteiramente digital, uma figura gráfica de complexidade variada que empresta sua vida simulada para o transporte "identificatório" de cibernautas para dentro dos mundos paralelos do ciberespaço.

"Neste caso, o tal avatar não é alguém que você gostaria de ser, mas sim o seu reflexo virtual! Alguém que pelo fato de "viver" em um mundo sem nenhuma fronteira acaba por ter muito mais possibilidade de acesso e visibilidade que você próprio no mundo real!

Este mundo virtual que eu comentei várias vezes neste artigo esta a cada dia mais integrado com o mundo real! E sem duvida tem sido nos últimos anos um dos maiores elementos de promoção, manutenção e evolução da carreira executiva internacional.

Diariamente, durante meu café da manha, leio a manchete de pelo menos 10 jornais de 6 países (Brasil (3), China (1), Itália (2), Turquia (1), Alemanha (1)e EUA (2)) além dos principais destaques do meu Twitter, LinkedIn e Facebook. E, se ainda sobra um tempinho, dou uma breve olhada nos tópicos principias de algumas revistas de administração e atualidades do Brasil e dos EUA. Tudo isso do meu smartphone e não excedendo o religioso limite de 10 minutos! Como? Através um aplicativo que reúne de forma simples e gráfica todo o conteúdo de meu interesse em um só lugar. Claro que acabo gastando mais tempo depois lendo na integra os temas mais relevantes, mas a minha atualização diária mundial (em inglês e português) consigo fazer em 10 minutos! E mesmo que fosse o caso de não falar inglês, com a ajuda de qualquer tradutor online integrado ao sistema teria o mesmo acesso a informação, mas lento sim, mas igual em conteúdo! Não há mais desculpas senhores? Não há mais fronteiras nem barreiras! Está tudo ai e ao acesso de todos!

Em setembro estive no Brasil e ministrei classes para algumas turmas de MBA e fiquei muito surpreso ao descobrir que menos de 30% dos alunos tinham perfil no LinkedIn. Mesmo sabendo que esta rede não é ainda tão conhecida no Brasil e que atualmente está perdendo popularidade no mundo, o mais preocupante neste número é a pouca preocupação com a construção de uma estratégia de imagem, de uma vida "profissional" virtual.

Senhores, acreditem, vocês já estão prontos para aproveitar estas oportunidades e construir sua carreira de executivo global! Anos de instabilidade econômica e crise proporcionaram aos profissionais brasileiros uma capacidade ímpar de flexibilidade e capacidade de adaptação e a hora chegou.

Agora é a hora da ação! Aproveitem este final de ano para refletir mais em cima das suas vantagens competitivas que no que você deixou de fazer ao longo da sua preparação. Você não ira aprender inglês em 3 meses ou fazer um mestrado relâmpago para ajudar a ajustar qualquer "falha" do passado. Você já está pronto e tem muita empresa ai no Brasil ou vindo de fora que precisa de você exatamente como você é, só precisa te encontrar.


Fonte: Portal da administração


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Fundo imobiliário ganha apelo por ter isenção de IR

O brasileiro sempre sonhou com a casa própria e pensou em comprar um segundo imóvel para investir o dinheiro recebendo renda de aluguéis. Mas, com a valorização excessiva do mercado imobiliário e a queda da taxa de juros, será que é melhor comprar um imóvel ou aplicar em um fundo imobiliário?


A principal vantagem do fundo imobiliário é a isenção de Imposto de Renda para pessoa física. Outra vantagem do fundo é a liquidez.

"Para vender um imóvel de R$ 300 mil, a pessoa precisa de uma infinidade de certidões para provar que ele existe e que não está pendurado. Isso sem contar a morosidade e os custos do cartório. Já com o fundo, basta passar a mão no telefone que tudo se resolve rapidamente", diz o consultor Sergio Belleza.

O fundo imobiliário também facilita reinvestir, comprar e vender pequenas partes do investimento. "Não dá para vender apenas um pedaço do imóvel", disse.

RISCOS

Além disso, com o fundo, o investidor não precisa lidar com problemas diários do imóvel, como um cano furado ou um inquilino que não paga o aluguel no fim do mês.

O fundo de investimento também apresenta riscos. O diretor de investimento imobiliário da Rio Bravo, José Diniz, aconselha que os investidores tenham cautela em relação aos fundos que tenham garantia de rentabilidade. Sem locar o imóvel, a rentabilidade do fundo cai.

"Em São Paulo, por exemplo, o nível de vacância está crescente nos prédios comerciais por causa da estagnação econômica. Mais importante do que assegurar quanto vai pagar é provar a sua rentabilidade", afirma Diniz.

Também é importante ficar atento às taxas cobradas e ao desempenho do gestor. O shopping West Plaza, por exemplo, foi obrigado a trocar a gestão, pois o administrador não estava atendendo o resultado esperado.

Outros dois fundos que alugavam espaço para hospitais tiveram problema com a administração e viram o valor do aluguel ser reduzido graças a uma cláusula do contrato que previa isso.

Segundo Belleza, os fundos de investimento imobiliário nunca fizeram parte das listas dos mais rentáveis devido à competição com as taxas elevadas de juros.

BOVESPA

Hoje, esses fundos têm se mostrado bastante atraentes. São cerca de 70 listados na Bovespa. Com R$ 5.000, ou até menos, é possível adquirir cotas de shoppings ou prédios comerciais que possuem a Petrobras como locatária.

"Esse tipo de investimento tem tido um bom desempenho, com rendimento médio de 30% ao ano desde janeiro de 2005", afirma Diniz.


Fonte: Redimob


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Por que as empresas estão perdendo seus jovens talentos

Muitos saem das universidades e entram no mercado de trabalho rapidamente pelas suas capacidades técnicas. Porém, a grande maioria não possui um plano de carreira, um projeto de vida desenhado.

Você já pensou qual o grande motivo para tantos jovens talentos abandonarem seus atuais empregos para buscar uma colocação melhor? Talvez isso acontecer por desinteresse pelo local de trabalho, pelo ambiente, pelas amizades ou por uma má orientação em sua fase de escolha profissional.

E hoje quem paga um preço muito alto por isso são as empresas e seus líderes, que investem milhões de reais e de esperança e acabam se decepcionando quando perdem precocemente um promissor talento.

Durante os últimos dez anos, venho pesquisando sobre esse tema e conversando com muitos jovens em escolas, universidades e empresas. Descobri que a grande pedra no sapato é no planejamento de carreira.

Muitos saem das universidades e entram no mercado de trabalho rapidamente pelas suas capacidades técnicas. Porém, a grande maioria não possui um plano de carreira, um projeto de vida desenhado. Muitos não sabem, claramente, aonde querem chegar e é aí que o problema começa.


Por outro lado, nas empresas, muitos líderes também não conseguem prever se a empresa faz ou não parte do projeto de carreira desses jovens. Confusão armada!

Líderes correm com pensamentos e estratégias de um lado e os novatos de outro. Tudo fica por conta do "achismo".

Como líder, se você quiser obter um maior resultado de sua jovem equipe, conquistar e reter a nova geração talentosa, minha dica é: comece hoje a planejar em conjunto a carreira de seus jovens. Juntos, vocês podem descobrir a tão almejada luz no final do túnel.

Outras dicas para você, empreendedor, segurar seus talentos:

- Promova o autoconhecimento de seus colaboradores. Perguntas bem formuladas e na hora certa podem cooperar nessa descoberta;

- Ajude-os descobrir e visualizar o futuro profissional;

- Converse sobre as possibilidades da empresa hoje e no futuro, sinta se esse jovem está, realmente, preparado para os desafios;

- Organize-se para ter um tempo dedicado a essa tarefa. Ela deve fazer parte de sua rotina.


Fonte: Portal da administração


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Nível de inglês de brasileiro é considerado "muito baixo" em ranking

A lista revela que o País que sediará a Copa do Mundo e as Olimpíadas está em 46º lugar entre 54 países e fica atrás de países como Síria e Vietnã.



Prestes a sediar a Copa do Mundo da FIFA, em 2014, e a Olimpíada, em 2016, o Brasil apresentou um dos piores resultados em um ranking internacional sobre conhecimento da língua inglesa, divulgado nesta quarta-feira (24). De acordo com o Índice EF English Proficiency Index (EF EPI), o País está em 46º lugar entre 54 países, com pontuação inferior, por exemplo, ao Vietnã, Peru, México, Argélia e Síria.

Segundo dados do estudo, que mediu o domínio da língua inglesa de cada País entre 2009 e 2011, o Brasil caiu 15 posições e obteve pontuação de 46.86, muito abaixo da registrada no estudo anterior de 2007 a 2009. Nele, o Brasil estava na 31ª posição, com 47.27 pontos. Com isso, o País foi rebaixado da categoria “proficiência baixa” para “muito baixa”.

Por outro lado, com o objetivo de fortalecer a educação multilinguística para todos os cidadãos, a Europa lidera o ranking, com 11 países presentes nas melhores posições, como a Suécia, Dinamarca e Holanda, respectivamente em 1º, 2º e 3º lugar na lista.

América Latina apresenta baixo desempenho

Junto ao Brasil, mais sete países latino-americanos apresentaram “proficiência muito baixa”, como a Venezuela, El Salvador, Equador, Colômbia e Guatemala. Já Uruguai, Peru, Costa Rica e México apresentaram “proficiência baixa” e apenas a Argentina foi classificada em “proficiência moderada”.

O estudo vincula o baixo desempenho à importância da língua espanhola na região, pois o idioma compartilhado já permite atividades de comércio internacional e viagens e pode diminuir a motivação para aprender inglês.

A publicação também ressalta que a baixa qualidade da educação pública primária aumenta a dificuldade de introdução à língua inglesa em países como o Brasil, que descobriu no estudo de 2007 que 52% dos estudantes tinham níveis baixos ou muito baixos de habilidade com a própria língua portuguesa. Em todas as regiões, os baixos níveis de educação dos pais e a etnia dos estudantes tiveram forte impacto em leitura.

Ainda, foi constatado que as mulheres latino-americanas tiveram maiores pontuações do que os homens, com 48.94 contra 47.48. A diferença acompanha o índice mundial, no qual as mulheres pontuaram 53.90 e os homens 52.14.

Lista parcial
Veja a seguir os cinco países melhores colocados e os cinco últimos do ranking:

Metodologia

O EF EPI calcula o nível de habilidade com a língua inglesa a partir de três testes de inglês diferentes que incluem seções de gramática, vocabulário, leitura e audição. Participaram dos testes mais de 1.668.769 cidadão de 52 países e dois territórios

Fonte: Portal da administração

terça-feira, 23 de outubro de 2012

10 atitudes empreendedoras de sucesso

Esse artigo diz respeito às atitudes empreendedoras que aumentam as chances de sucesso nos negócios.


Uma boa parte do meu trabalho é dedicada para pesquisar e entender o mundo dos negócios sob dois pontos de vista muito diferentes: o dos empregados e o dos empregadores.

Dessa forma, posso afirmar que as razões que distinguem os profissionais bem-sucedidos dos empresários bem-sucedidos são convergentes e possuem motivações semelhantes.

Na prática, para ter sucesso em ambos os lados é necessário disciplina, otimismo, persistência, fé, determinação, planejamento, estratégia, sentido de realização e uma vontade inabalável de prosperar.

Simples, porém, na prática, ainda que alguém domine todas essas competências, o sucesso não está garantido. O encontro entre talento, preparação e oportunidade precisa ser provocado com frequência.

Veja o exemplo de Thomas Watson Sr. Em 1924, a Computing Tabulating Recording Company (CTR) era somente uma das 100 empresas de médio porte tentando sobreviver nos Estados Unidos, segundo James Collins e Jerry Porras, autores do best seller Feitas para Durar.


A CTR comercializava basicamente relógios de ponto e balanças, tinha apenas 52 vendedores com uma cota mensal de vendas a cumprir e um futuro nada promissor, a exemplo de muitas empresas de hoje.

Certo dia, quando Watson Sr. chegou em casa, deu um abraço na esposa e anunciou com orgulho que a CTR mudaria de nome e passaria a ser conhecida pelo grandioso nome de International Business Machines, seu filho Thomas Watson Jr. permaneceu parado na porta da sala, pensando: aquela empresa pequenininha?Hoje não existe nada de estranho no nome International Business Machines, mas, na época soava até ridículo. De acordo com Michael Gerber, autor de O mito do empreendedor, as perguntas a seguir foram utilizadas por Watson Sr. antes mesmo de a IBM se tornar uma empresa de sucesso:

- Existe uma visão bem clara de como será a empresa quando ela estiver pronta?

- Como a empresa precisa agir para se tornar uma empresa de sucesso?

- Se a empresa sabe como agir desde o princípio para alcançar a visão de futuro, então por que não começa imediatamente?

Com base no exemplo mencionado e em outros milhares de empreendedores que, a despeito de todas as dificuldades, prosperaram, compartilho aqui algumas atitudes empreendedoras essenciais para a construção de um negócio bem-sucedido.

Para quem já teve a oportunidade de ler o meu livro Manual do Empreendedor (Editora Atlas), esse conjunto de atitudes, desenvolvido a partir dos estudos de Jeffrey Timmons, pesquisador do empreendedorismo, foi denominado de A Receita do Sucesso nos Negócios. Vejamos:

1 - Desenvolva uma estratégia convincente e clara.

2 - Comunique a essência da visão e da missão; não perca o principal objetivo de vista; mantenha o foco.

3 - Crie um diferencial nos seus produtos e serviços; é a sua vantagem competitiva.

4 - Não há segredos; somente o trabalho duro dará resultados.

5 - Nada é mais importante do que um fluxo de caixa positivo.

6 - Se você ensina uma pessoa a trabalhar para outras, você a alimenta por um ano; se você a estimula a ser empreendedor, você a alimenta, e a muitas outras, durante toda a vida.

7 - Um negócio bem-sucedido, antes de ser técnico ou financeiro, é fundamentalmente um processo humano; as pessoas são importantes.

8 - Realizar com o sentido de contribuir é mais importante do que ganhar dinheiro.

9 - A sorte favorece os que são persistentes; enquanto a sorte não vem, continue caminhando.

10 - A felicidade é um fluxo de caixa positivo.Em qualquer negócio de sucesso, atitudes empreendedoras são determinantes. Não basta ser um excelente técnico nem um profundo conhecedor do assunto. Se isso fosse suficiente, nenhuma empresa quebraria.

Pense nisso, empreenda e seja feliz.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Profissionais inovam e criam a casa ‘mais viva’

Projetos usam materiais naturais, que combinam conforto e respeito à natureza.


O Brasil é o quarto país do mundo em abertura de processos de certificação para construções, como o Leed, que atestam que uma obra é mais sustentável que as convencionais. Os chamados ‘greenbuildings’ (prédios “verdes”) já são vistos como avanço por ambientalistas.

Mas existe um movimento de arquitetos e outros profissionais que acreditam numa harmonia ainda maior das obras com a natureza. É a chamada bioarquitetura.




A ideia é chegar perto de obras com materiais 100% sustentáveis e que gerem pouco ou nenhum impacto ambiental quando estão em funcionamento, além de contribuir para o bem-estar e saúde dos moradores. “Há adeptos da bioarquitetura que chegam a erguer construções que não são ligadas às redes de esgoto, por exemplo. Essas construções têm sistemas próprios de tratamento e reaproveitamento de resíduos”, explica Peter van Lengen, bioarquiteto, agroecologista e coordenador do Tibá, Centro de Tecnologia Intuitiva de Bioarquitetura.

O conjunto de práticas da “arquitetura viva” tem conceitos que ainda não são aplicados em grande escala, como o uso de materiais, como madeiras, exclusivamente locais e sustentáveis; a integração da economia solidária com a construção civil; o uso de técnicas que, mesmo mais lentas, resultem em menor impacto ambiental - o ‘slowbuilding’. “O cimento CPIII, por exemplo, leva mais tempo para se consolidar, mas causa bem menos impactos ambientais”, explica Lengen.

Preço alto dos materiais é empecilhoUm dos grandes obstáculos para a popularização da prática são, realmente, a falta de oferta de materiais e técnicas em larga escala, o que aumenta preços. “Nas grandes cidades, é claro que há mais dificuldades logísticas, mas isso não faz a bioarquitetura impraticável”, diz Lengen.

O arquiteto será o curador do primeira edição do Encontro de Bioarquitetura (EBA), maior evento sobre o tema no país. Ele será realizado de 8 e 10 de novembro em Nova Friburgo.

Entre os palestrantes estão Johan van Lengen, autor de ‘Manual do Arquiteto Descalço’, e idealizador das primeiras técnicas de bioarquitetura no mundo; Michael Reynolds, americano e primeiro a construir casa 100% sustentável; Simón Velez, que iniciou o uso do bambu como estrutura nas construções.

Fonte: Redimob


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Estacionamentos ganham atenção de construtoras

Setor da construção civil já se preocupa com a falta de espaço para os veículos e estuda soluções.


Um dos maiores gargalos e também um dos principais focos de discussão em Fortaleza, o crescimento acentuado de automóveis no trânsito já começa a interferir diretamente em outro segmento da Cidade: o imobiliário. Com a demanda por vagas de estacionamento tanto nos condomínios quanto nos prédios comerciais em ascensão, construtoras e empresas de locação já admitem aumentar o número de produtos voltados para satisfazer essa carência. Nesse contexto, os bairros nobres são os que mais demandam empreendimentos desse tipo.

Entre os locais com maior carência de vagas na cidade, o presidente da Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon-CE), Marcos Novaes, apontou a Aldeota como a mais inflada de carros. Além deste bairro, "o Centro e áreas emergentes como o Meireles e o Guararapes". A principal justificativa para o crescimento deve-se às facilidades de compra de automóveis com redução de impostos, o que faz a classe média, sobretudo, aumentar a capacidade de compra de veículos.

"E é sobre isso que devem ser destinado os trabalhos. A pauta de trânsito é emergencial na nossa cidade e precisa ser tratada logo, ainda mais em um ano de eleição", observou.

Perfil define preços

Sobre os preços de unidades com maior quantidade de vagas, o diretor da Luciano Cavalcante Imóveis, Luciano Neto, observa que o valor segue um perfil de clientes e não tem o estacionamento como determinante.

Segundo ele, o tamanho do apartamento, por exemplo, já define quantas vagas o proprietário poderá usufruir.

"Se eu tiver um produto de 200 m² com apenas duas vagas, posso até cobrar 20% abaixo do mercado que eu vou ter dificuldade de vender. Do mesmo jeito que um de 50 m² e quatro vagas", exemplificou Claus Duarte, da CRD Engenharia.

De acordo com os empresários, a partir de 60 m², o mercado local já destina duas vagas para o apartamento, enquanto menores têm apenas uma. Na prática, é o tamanho da família e, principalmente, o poder aquisitivo que determinará a área ocupada para moradia e também as vagas na garagem.

Soluções alternativas

A preocupação com os locais destinados aos estacionamentos, inclusive, já começa desde o planejamento do prédio, e as construtoras, segundo contou o presidente da Coopercon, têm à disposição soluções já em uso atualmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.

"Lá, eles já possuem um esquema de rodízio de vagas, o qual, na verdade, funciona com um manobrista dentro do prédio ou condomínio que leva os carros para colocar na garagem", disse.

De acordo com ele, a intenção de soluções como está visa otimizar o espaço das vagas. No entanto, Marcos acredita que falta vencer uma "barreira cultural", pois "o hábito cearense ainda é de querer saber quantas e quais são as vaga que possui".

Claus Duarte também defende a preocupação com os estacionamentos, mas ressaltou que soluções como o rodízio de vagas ainda são pontuais e devem custar um tempo para chegar à Capital cearense.

"Aqui ainda é uma coisa muito incipiente, embora possa acontecer pontualmente. Mas ainda é possível fazer todos os estacionamentos em subsolos", afirma o empresário do setor de construção civil no Ceará.

Tecnologia

Outras alternativas para o problema mencionadas pelo presidente da Coopercon referem-se ao uso de tecnologia de ponta. Em visita a Coreia do Sul em uma missão do setor, ele conta sobre o uso de vagas de dois andares como elevadores que "são mais viáveis que construir mais andares subsolos". "Conhecemos também nessa viagem as garagens automáticas desenvolvidas pela Hyundai. É a chamada solução de caixa onde o carro é colocado em um trilho e estacionado pelo aparelho e em uma velocidade bem rápida", detalha Marcos Novaes.

Comércio de locação

A demanda por vagas também vem interferindo diretamente no preço dos imóveis, sejam de morada ou de comércio, segundo a diretora comercial da Associação das Administradoras de Imóveis no Ceará (Aadic-CE), Lídia Hiluy. Mesmo com elementos importantes como localização, serviços próximos, dentre outros, ela garante que "a quantidade de vagas de garagem é também percebida hoje como item importante a ser considerado na formação de preço".


Fonte: Redimob

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Serasa: demanda de crédito por empresas cai 17% em setembro

 O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito toma como base cerca de 1,2 milhão de registros de pessoas jurídicas (CNPJs) no banco de dados da companhia.


RIO DE JANEIRO 18 Out (Reuters) - O reduzido número de dias úteis em setembro afetou a procura de empresas por crédito no período, fazendo a demanda por empréstimos corporativos despencar 17 por cento sobre agosto, de acordo com a Serasa Experian.

Se ajustada pela quantidade de dias úteis, entretanto, essa demanda por crédito em setembro foi 0,5 por cento maior do que em agosto, "refletindo a trajetória de gradual recuperação da atividade econômica, tendência que deverá prevalecer ao longo dos próximos meses", disse a Serasa em nota.

O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito toma como base cerca de 1,2 milhão de registros de pessoas jurídicas (CNPJs) no banco de dados da companhia.

Na comparação anual, a demanda de empresas por crédito em setembro caiu 15 por cento, enquanto no acumulado do ano o indicador tem perda de 3 por cento.

"A demanda das empresas por crédito em setembro de 2012 foi afetada negativamente pelo calendário extremamente adverso deste mês, que contou com apenas 19 dias úteis, a menor quantidade de dias úteis para um mês de setembro desde 2007", disse a Serasa .

O maior recuo na demanda das empresas por crédito em setembro ocorreu nas micro e pequenas empresas, com perda de 17,9 por cento sobre agosto. Nas empresas médias a redução foi 2,5 por cento e nas grandes, houve alta de 0,2 por cento na busca por crédito no período.


Fonte: Portal da administração

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sustentabilidade ambiental e resíduos sólidos

Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, devem ser observadas prioridades como: não geração, redução e reutilização.


É incontestável o atual crescimento da indústria de Construção Civil. Segundo estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a projeção para suprir o déficit habitacional brasileiro indica que, no período entre 2010 e 2022, seria necessária a construção de 23,49 milhões de novas unidades.

Assim, o mercado traz consigo diversas oportunidades e, também, o desafio que o seu desenvolvimento se dê de forma sustentável. Em razão das mudanças climáticas, da escassez dos recursos naturais e, considerando que o setor de construção civil gera por ano mais de 100 milhões de toneladas de resíduos, esta matéria vem sendo regulada em leis específicas que tratam do tema.

É o caso da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 13.605 de 2010), que define como resíduos da construção civil aqueles gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis. A Política prevê que, na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Também pressupõe, para a sua consecução, o planejamento, através da elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), que deve conter, dentre outros elementos: um diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, com descrição da origem, o volume e a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados; descrição dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento, com definição dos procedimentos operacionais sob a responsabilidade de cada gerador, identificando as soluções consorciadas ou compartilhadas com outros geradores e ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes.

O PGRS, mais do que um inventário das etapas do processo construtivo ou mero requisito formal a ser cumprido perante os órgãos públicos para a obtenção das licenças ambientais é, na verdade, um importante instrumento de gestão ambiental e, inclusive, econômico. O planejamento feito para evitar o desperdício de materiais (sobras e quebras), além de atender às normas ambientais, quando não gera o resíduo ou reduz o consumo de matéria prima, pode também representar uma redução de custo - com o consequente aumento do lucro.

Como a construção civil afeta consideravelmente o meio ambiente pelo consumo de recursos minerais, com a exploração também de recursos naturais, o entulho de construção reciclado pode substituir em grande parte os agregados naturais empregados na produção de concreto, blocos e base de pavimentação.

A reciclagem pode reduzir o consumo de energia na produção de materiais. Outro aspecto justifica a importância dada ao PGRS. Pode o referido inventário servir para mitigar os riscos de passivos ambientais, às vezes ocultos, mas que diminuem consideravelmente o lucro do empreendimento. Especificamente quanto à destinação final adequada dos resíduos, o gerador é responsável até que eles sejas adequadamente descartado. Além de previsão constitucional, tal afirmação decorre da expressa disposição contida no § 1o do art. 27 da Lei 13.605.

No transporte, deve haver cuidado para que o resíduo esteja devidamente acondicionado, inclusive para trajeto em vias públicas. Caso danos sejam ocasionados pela contaminação decorrente de acidente rodoviário, é solidária e vinculada a responsabilidade do gerador do resíduo. Deve também ser verificado se o terceiro que fará o descarte detém a respectiva licença perante o órgão ambiental, se assegurando, documentalmente e, se possível, in loco, que o descarte efetivamente foi realizado. Neste caso, se o depósito do resíduo for irregular, poderá o gerador também responder solidariamente por danos gerados em razão de contaminação da área.

Se o resíduo não for adequadamente armazenado, transportado, tratado ou descartado, a responsabilidade do gerador poderá ser apurada cumulativamente nas esferas civil, administrativa e penal. No âmbito civil, através de ação civil pública, podem os entes devidamente legitimados, exigir a reparação dos danos materiais e morais gerados ao meio ambiente ou mesmo às pessoas afetadas pelo ocorrido.

A responsabilidade é objetiva e conforme já decidiu o Superior Tribunal de Justiça, no AREsp 165201/MT, de voto de lavra do Min. Humberto Martins, “dispensa-se portanto a comprovação de culpa, tendo que se constatar o nexo causal entre a ação ou omissão e o dano causado”.

Na esfera administrativa, desde a aplicação de multas de alto valor pecuniário, em determinadas situações, no âmbito federal, estadual e municipal, pode o Órgão Público até cassar a licença concedida. Na esfera penal, além de se admitir a responsabilização da pessoa jurídica, com a aplicação de penas restritivas de direitos, podem os sócios e até os engenheiros responsáveis pela obra serem chamados a responder penalmente.

Além do dano ambiental, a responsabilização poderá ocorrer quando a operação se apresente irregular, por ausência de licença, desconformidade da aplicação com a autorização ambiental concedida ou mesmo pela omissão no cumprimento de “Obrigações Legais e Contratuais de Relevante interesse Ambiental”. Nestes casos, a adequada formalização do contrato com estes terceiros pode auxiliar na mitigação dos riscos. Mediante a redação de cláusulas específicas, direitos do gerador podem restar assegurados, como, por exemplo, o de regresso para ressarcimento de prejuízos no caso de desembolso.

Assim, mesmo se tratando de exigência legal, o PGRS, como visto, pode ser um importante instrumento de gestão da obra de construção civil, contemplando, além do aspecto ambiental, do ponto de vista econômico uma alternativa para a redução de custos. Pode também indicar os riscos de passivos ambientais, contribuindo para que estes sejam mitigados.

Fonte: Redimob


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ferramenta “corretor online” potencializa o atendimento no mercado imobiliário

É importante construir um relacionamento com o cliente, explorando o espaço digital para converter o atendimento em visita.


Com a popularização do acesso à internet, surgem também novas formas de interação entre corretores de imóveis e clientes. E por que não conversar com possíveis compradores no momento que eles acessam o site para buscar imóveis? Este é o papel da ferramenta corretor online, que proporciona um contato rápido entre o cliente e o profissional da intermediação.

Um dos seus principais benefícios está na flexibilidade na forma de atendimento, segundo o especialista em Gestão Empresarial, Guilherme Machado. “O cliente pode estar em qualquer lugar e realizando até outras tarefas. Estas características otimizam o tempo e qualificam a busca, pois o cliente pode contar com o auxilio de um corretor capacitado para atendê-lo”, ressalta em seu blog.

Apostar nas estratégias corretas é o caminho para potencializar a gestão do “corretor online”. Confira as dicas de Guilherme Machado.

1. Corretor de imóveis deve ter perfil- O corretor online não é como uma secretária eletrônica que já vem com mensagens pré-programadas. Por trás da ferramenta há um corretor real que precisa estar capacitado para atuar no ambiente digital. É importante que este corretor esteja acostumado com a rotina de uma conversa online, uma vez que o diálogo no chat tem um ritmo diferenciado de um encontro presencial. Além disso, cada cliente tem um tempo de resposta diferenciado e não entender essa especificidade pode gerar ruídos na comunicação.

2. A Gramática deve ser usada corretamente- A plataforma do corretor online é muito parecida com as que usamos nas conversas informais com os nossos amigos, mas de maneira nenhuma podemos confundir estes espaços. No momento do atendimento, o corretor está em seu espaço profissional e, como tal, deve se comportar. Portanto, nada de abreviações, gírias ou erros gramaticais.

3. Saiba explorar o espaço digital- Se o cliente escolheu o corretor online como canal prioritário de interação, solicitar o número de telefone nos primeiros segundos de chat é um grande erro. Construa um relacionamento e envolva o cliente, saiba explorar o ambiente digital. Caso haja a necessidade de transferir a conversa para o telefone, isso deve acontecer de uma forma natural, ao longo do atendimento.

4. Crie expectativa e converta o atendimento em visita- A possibilidade de fazer um direcionamento de percepção em relação ao imóvel certamente é potencializado em um atendimento pessoal. Logo, o corretor precisa criar mecanismos que provoquem no cliente o desejo de visitar o imóvel. Tente aguçar a curiosidade para gerar a expectativa do cliente em conhecer pessoalmente o empreendimento.


Fonte: Redimob


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Reinventando a Liderança: novos modelos para uma nova realidade

A sociedade mudou e temos um mundo diferente com diferentes gerações convivendo nas empresas. O que fazer então nesse novo mundo?



Por que será que a Liderança precisa ser reinventada? Porque o mundo mudou. A sociedade mudou e temos um mundo diferente com diferentes gerações convivendo nas empresas. O que fazer então nesse novo mundo?

O primeiro passo é entender o que mudou. Podemos colocar essa evolução em quatro grandes fases:


1. A Velha Economia, onde imperava dentro das empresas o líder autoritário, uma estrutura hierárquica forte e as pessoas buscavam uma carreira sólida com estabilidade em grandes empresas.

2. A Nova Economia, onde iniciou-se uma transição para uma liderança mais democrática e participativa e o foco das pessoas estava mais na empregabilidade do que no emprego.

3. A Economia Global, dos dias de hoje, onde vê-se organizações mais planas e menos hierárquicas. O foco das pessoas está na construção de novos valores e na sustentabilidade.

4. A Economia Restabelecida, que vai surgir num futuro próximo. Voltaremos a um modo de vida holístico, onde vivacidade, experimentação e a reconstrução do fator humano será a grande prioridade.

O mundo mudou e com isso muda também a característica dos líderes de sucesso nesse futuro próximo. Com uma nova geração chegando nas empresas os líderes têm que adotar novas posturas e novos comportamentos para conseguir o ativo mais importante para as organizações modernas: o compromisso interno dos seus funcionários. As pessoas não trabalharão mais por salários e sim por causas que valham a pena. O desafio dos líderes passa a ser como traduzir o trabalho de cada um da sua equipe em uma causa ou propósito importante.

Para que os novos líderes possam pensar em como fazer isso, é preciso primeiro entender e acreditar em algumas premissas básicas:

Premissa 1:

  • Todos temos as mesmas motivações básicas que constituem o "mecanismo" da vida. A necessidade de realização. Todo líder deve saber antes de qualquer coisa o que cada um na sua equipe precisa atingir para sentir-se realizado.

Premissa 2:

  • As pessoas reivindicam por satisfação pessoal, que elas carregam para seus locais de trabalho.
  • Líderes eficazes reconhecem as necessidades de conciliar as aspirações mais profundas das pessoas com o requerimento dos negócios e da empresa.


O segundo desafio do líder do futuro está em ajustar as necessidades pessoais às necessidades da empresa, de forma a casar as duas.

Premissa 3:

Líderes eficazes são bons em:

  • Desenvolver tarefas de trabalho ao redor das aspirações pessoais de cada um.
  • Entender e gerenciar emoções como processo de comunicação chave.

O terceiro passo está em entender e gerenciar as emoções dos componentes da sua equipe.

Como fazer isso? Listei abaixo algumas práticas simples, mas fundamentais para que você possa liderar nesse novo mundo e atingir resultados extraordinários:

  • Forneça um senso de propósito, de missão para sua equipe;
  • Construa junto com sua equipe visão e estratégia;
  • Amarre o trabalho ao projeto de vida dos indivíduos da sua equipe;
  • Preencha aspirações mais profundas da vida;
  • Delegue e compartilhe poder e responsabilidades;
  • Crie estímulo, competição;
  • Eleve as expectativas de todos.


Parece simples, mas não é nada fácil. O novo líder terá que se reinventar para liderar pessoas diferentes. E o primeiro passo para isso está em conhecê-las. Conheça cada uma da sua equipe como você conhece a palma da sua mão. O resto do caminho vai ficar mais fácil com certeza.


Fonte: Portal da administração

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Novo concreto é elaborado a partir de material reciclável

Modelo idealizado na USP de São Carlos utiliza materiais descartados de indústrias e construções.


Concreto idealizado pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) da USP em São Carlos substitui os materiais tradicionais que o compõem por componentes reaproveitados. A areia de fundição (utilizada em moldes nos processos de fundição de peças metálicas) substitui 70% da areia normalmente utilizada, e a escória de aciaria (resíduo que sobra da produção do aço) substitui 100% da pedra.

“O produto se utiliza de resíduos sólidos industriais, fazendo uma reciclagem e dando uma nova utilização para eles, o que propicia a economia de recursos naturais”, diz o engenheiro de materiais Javier Mazariegos Pablos. O produto pode ser usado em guias, mobiliário urbano e na execução de contrapisos e calçadas.

Além disso, esses resíduos não poderiam sofrer descarte comum, pois são nocivos ao meio ambiente. Só podem ser dispostos em aterros industriais específicos, a um custo bastante elevado (cerca de R$200,00 a tonelada). “Essa nova finalidade evita o descarte dos materiais e, consequentemente, esse custo que as indústrias teriam.” Inicialmente, o novo concreto foi utilizado para a fabricação de peças para pavimentação.

O novo concreto começou a ser pensado por volta de 2008, quando Pablos se tornou professor do Departamento de Arquitetura, no IAU. Ele levou essa pesquisa para o Grupo de Estudos ArqTeMa – Arquitetura, Tecnologia e Materiais, onde conseguiu a parceria com os professores Osney Pellegrino e Eduvaldo Sichieri.

O material já tem um número provisório de patente. O registro é concedido pelo órgão governamental Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A partir de agora, eles vão verificar em todo o mundo se já existe algum outro produto com essas mesmas características. Se for verificado que não, o concretoo receberá a patente definitiva. “Esperamos que ela saia em mais dois ou três meses”, diz o engenheiro.

Comercialização

A ideia do grupo é levar o concreto para a sociedade, torná-lo um produto comercial, indo além da concepção acadêmica. “Quando você faz uma patente, você tem uma responsabilidade. Não é só gerar o produto, mas viabilizar a aplicação dele no mercado”, diz Pablos, que ressalta a figura da universidade pública nesse processo. “Isso teve um custo para a universidade, além de haver um custo para a manutenção da patente. Para fazer isso valer, o produto tem de ser comercializado”.

Em casos que geram patentes, a USP fica com 50% de seu valor e os autores com os outros 50%. O grupo se articula para colocar o plano em prática, estabelecendo contato com empresas e indústrias que podem vir a se interessar em comprar o concreto na fabricação de elementos para a construção civil, como peças para pavimentação, guias, blocos para alvenaria de vedação, mobiliário urbano, além de poder ser aplicado na execução de contrapisos e calçadas.

O preço do novo material é um atrativo, pois deve vir a ser menor do que os materiais similares já no mercado. Nesse processo, o grupo recebe a ajuda da Agência USP de Inovação, núcleo de inovação tecnológica da USP que visa promover a utilização do conhecimento científico e tecnológico produzido na universidade, levando-a para os mais diversos meios da sociedade.

O que diferencia esse concreto dos demais presentes no mercado é seu viés ecológico. Ele se utiliza de materiais reciclados, que teriam de ser descartados de maneira específica, porque podem ser nocivos ao meio ambiente. Com isso, esses produtos substituem as matérias-primas que seriam necessárias para a concepção do concreto, ou seja, há menos exploração de materiais naturais. “A questão da preservação do meio ambiente é muito importante e ela esteve presente na idealização desse novo produto”, finaliza Pablos.


Fonte: Redimob


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A importância dos líderes estratégicos

Assim como as empresas querem líderes mais estratégicos, os líderes, por sua vez, querem uma equipe que focalize mais soluções ao invés de problemas.


A empresa é diferente, mas geralmente ouço a mesma frase ao iniciar um processo de Coaching Executivo: "Alexandre, preciso de líderes mais estratégicos e menos operacionais!". Essa tem sido uma das minhas grandes missões nas organizações e aprendi, na prática, que a solução é mais simples do que parece. Simples, mas não fácil.

Assim como as empresas querem líderes mais estratégicos, os líderes, por sua vez, querem uma equipe que focalize mais soluções ao invés de problemas. Portanto, é preciso que o líder ensine sua equipe a resolver esses problemas, e o coaching pode ser uma excelente ferramenta para mudar o foco da sua equipe e tornar menos tortuosa a forma de se encarar esses acontecimentos.

Quando converso com líderes sobre esse tema, muitos me dizem: "Alexandre, eu sei resolver problemas, faço isso todos os dias e nunca precisei de metodologia para isso!". A minha resposta é: "Você pode ter a sua metodologia, mas você sabe ensiná-la para as pessoas?" É isso que estou propondo aqui, uma metodologia que pode ser ensinada para os seus colaboradores. Não tenho a pretensão de ensinar os líderes a resolverem problemas, e sim, que o líder os resolva com o seu time, desenvolvendo uma equipe estratégica.

Invista parte do seu tempo resolvendo problemas com as pessoas e logo não precisarão de você para resolvê-los. Este é o caminho para tornar-se um líder mais estratégico!


Para isso, vamos aprender alguns ensinamentos lógicos e simples:
"Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo estado de consciência que o criou." (Albert Einstein)

Fato: nós nunca resolveremos um problema pensando nele, e sim, focando em sua solução. Portanto, a primeira etapa para se resolver um problema é perguntar: "o que nós queremos ao invés disso?" Isso remeterá a sua equipe a pensar no que realmente importa, a solução.

Nenhum problema é tão grande que não pode ser resolvido em pequenas partes gerenciáveis

Estamos acostumados a enxergar o problema como ele se apresenta. Logo, o "monstro" parece muito maior do que realmente é. Mais uma vez, não foque no problema, busque identificar suas causas e as soluções desejadas para cada uma delas. Pergunte: "o que está gerando este problema?".

Não procure os culpados e sim quem pode resolver

Procurar os culpados no momento de se resolver um problema é gerar um estado emocional inapropriado, criando assim um novo problema. Delegue as soluções para quem puder ajudar, resolva o problema e posteriormente corrija as arestas. Não deixe de conversar com os responsáveis, mas faça isso na hora certa.

Compartilhe a resolução do problema

Dessa forma, você desenvolve o seu time e permite que as pessoas aprendam, cresçam e repitam o comportamento positivo sempre que necessário.

Certifique-se de que o problema foi solucionado

Essa é uma das lições do coaching que me encanta. Um problema só pode ser considerado resolvido, se pudermos garantir que não acontecerá novamente. Acompanhe a resolução do problema e crie evidências para essa resolução.

Resumindo, para resolver um problema bastam cinco questionamentos que você, líder, deve ensinar para o seu time:

- Qual é o problema?

- Qual é a solução que desejamos?

- Quais são as causas? Como podemos solucioná-las?

- Quem é o responsável por cada etapa?

- Como podemos garantir que o mesmo não ocorrerá novamente?

Agora, desejo que você torne-se um líder cada vez mais estratégico.


Fonte: Portal da administração


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

As cidades brasileiras podem (e devem) ser bem administradas

Apenas 20% dos candidatos neste ano têm nível superior. Será que isso não faz diferença?


Uma pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que 28% dos atuais prefeitos brasileiros – 1.556 (em números absolutos) – não cursaram sequer o segundo grau, isto é, mais de um quarto deles não chegou ao nível médio. Para o pleito de 2012, cerca de 465.550 candidatos foram considerados aptos para a disputa pela Justiça Eleitoral nos 5.568 municípios – 15.550 para prefeito e 460.000 para vereadores. Apenas 20% deles declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter o nível de instrução superior completo. Outros tantos afirmaram somente saber ler e escrever ou não completaram o ensino fundamental.

Este quadro remete a algumas indagações: Um gestor público, com baixo nível de instrução, tem condições de entender os intricados termos jurídicos que permeiam a legislação brasileira? Conhecer os assuntos pertinentes à administração, economia, contabilidade? Compreender as complexas questões relacionadas à saúde, educação, transporte, segurança? Decodificar as mensagens de um mundo globalizado, onde se misturam elementos distintos e culturas diversas?

O nível de instrução dos candidatos a cargos públicos talvez não tenha uma relação direta com a qualidade de sua gestão, mas não é difícil imaginar o grau de dificuldade que esses políticos terão para promover o desenvolvimento das cidades que irão comandar. O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF-2010) – elaborado para medir a qualidade da administração financeira das cidades brasileiras – dá uma pista de que o nível de escolaridade pode, sim, influenciar a gestão municipal. O Índice identificou que, em quase 65% dos municípios brasileiros, a situação fiscal era "difícil" ou "crítica". Das 5.266 prefeituras avaliadas, a excelência da gestão fiscal ficou restrita a 95 delas (em números absolutos), cerca de 1,8%; enquanto 1.824 prefeituras (33%) apresentaram gestão fiscal "boa". Isso demonstra que as cidades estão longe de ter boa administração de suas finanças e padecem de problemas crônicos como baixo nível de investimentos, pequena arrecadação própria, dívidas roladas de um ano para o outro e elevados gastos com funcionários. Um dado que chama a atenção é o aumento do inchaço da máquina pública.




É muito complicado um gestor municipal assumir o cargo em municípios com baixo orçamento, com problemas de toda a ordem, principalmente os relacionados à educação, saúde, segurança e transporte público, além dos compromissos assumidos nos palanques. Superar tudo isso e ainda ter que estimular o desenvolvimento do município, para muitos, parece uma missão impossível. Mas, se o prefeito estiver devidamente capacitado é possível que encontre caminhos para desenvolver o município e oferecer serviços de primeira qualidade à população. Exemplos de prefeituras que promoveram o desenvolvimento sustentável, baseado na competência de seus gestores, é Uberlândia (MG), que visitei recentemente, por ocasião do XIX Congresso de Administração do Mercosul (Conamerco). A cidade é um exemplo de boa gestão, por oferecer à população serviços públicos de qualidade. principalmente, nas áreas de saúde, educação e transporte público

Mas, cidades de pequeno porte também podem estar entre os exemplos de boa gestão fiscal. Santa Isabel (Goiás), que lidera a lista como a cidade com melhor eficiência na gestão fiscal, tem pouco mais de 3,6 mil habitantes. Segundo a Firjan, o município conseguiu aumentar a arrecadação, diminuir os gastos com a folha de pagamento e com a dívida pública, além reduzir a dependência do repasse dos impostos.

Para alguns cientistas políticos o baixo nível de instrução não afeta particularmente o desempenho do político eleito e acreditam que é mais eficaz falarmos em nível cultural dos candidatos, entendendo aí a capacidade de indivíduos de realizar julgamento, de avaliação de questões complexas envolvendo a sociedade e de expressão, em termos da competência em comunicar-se com seus pares. Outros especialistas em políticas públicas afirmam que o baixo preparo intelectual dos candidatos afeta, em geral, o seu desempenho. O fato é que, se o nível de instrução não serve de base para se julgar a competência ou a conduta de um determinado prefeito, serve ao menos para garantir ao cidadão eleitor comum pré-avaliar que aquele mandatário possui apenas as condições mínimas de análise e crítica para tomar uma decisão firme, com conhecimento de causa, sobre determinado assunto.

No pleito deste ano, a Justiça Eleitoral contabilizou mais de 130 milhões de eleitores que irão às urnas para eleger 5.564 prefeitos e 60 mil vereadores das câmaras municipais. Esta é uma oportunidade única para o cidadão brasileiro escolher os gestores públicos, que deverão propor medidas concretas para solucionar os grandes e desafiadores problemas das cidades que irão administrar, principalmente agora que a Lei da Ficha Limpa está em vigor.

A campanha para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores já ganhou as ruas e, infelizmente, alguns candidatos são oportunistas e pretendem utilizar os recursos do município para atender a seus interesses; muitos são bem intencionados, mas não têm preparo adequado para administrar um município; e poucos, além de boas intenções, estão devidamente capacitados para realizar uma boa gestão. O certo é que para gerir uma cidade, não importa seu porte ou valor do orçamento, um prefeito deve administrá-la com responsabilidade, ética e lisura.

E aqui vão minhas sugestões aos novos prefeitos que tomarão posse no início do ano que vem. Algumas medidas simples, porém eficazes:
  • Pratique Administração Participativa
  • Desenvolva um Plano de Gestão
  • Conheça e cumpra a legislação
  • Reduza as despesas de custeio
  • Adote a meritrocracia
  • Crie mecanismos de apoio empresarial
  • Avalie sistematicamente
  • Pratique a auditoria ­­­­­­­­­­Humanize a gestão
  • Governe para todos

Fonte: Portal da administração


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Facebook chega a um bilhão de usuários ativos

Rede social comemora marca com campanha publicitária; um em cada 7 terráqueos tem uma conta no Facebook.



O Facebook pode não estar indo tão bem quanto gostaria na bolsa de valores, mas em popularidade ele não para de crescer. Nesta quinta-feira (4), a rede social divulgou que chegou à marca de um bilhão de usuários, o equivalente a um em cada sete habitantes do planeta.

Em comunicado divulgado no próprio perfil, Zuckerberg comemorou a marca e agradeceu aos usuários em um tom humilde e servil.

Mais de 1 bilhão de pessoas já estão usando o Facebook ativamente todos os meses.

Se você está lendo essa mensagem: obrigado por dar a mim e a minha equipe a honra de servir você.

Ajudar 1 bilhão de pessoas a se conectar é fantástico, singelo e de longe a coisa que mais tenho orgulho de ter feito durante a minha vida.

Estou comprometido a trabalhar todos os dias para melhorar o Facebook para você e felizmente, juntos um dia, estaremos aptos a conectar o resto do mundo também.

Números

Os Estados Unidos lideram o ranking de usuários, com pouco mais de 166 milhões, 9,6% a mais em relação ao ano anterior. Mas o Brasil, segundo colocado, teve, de longe, uma maior taxa de crescimento anual: em setembro de 2011, eram apenas 29,3 milhões de usuários; esse número saltou para 58,4 milhões - 99,5% de crescimento. Só não foi superior à Tailândia, que cresceu 99,8% (de 8,4 milhões para 18,8 milhões). A Índia, Indonésia e Reino Unido fecham o top 5. (Veja aqui o ranking completo)

Campanha

O usuário de número 1 bilhão, na verdade, criou o seu perfil no dia 14 de setembro, mas a rede só divulgou hoje. Para comemorar, o Facebook criou também uma campanha publicitária intitulada "The Things That Connect Us" (As Coisas Que Nos Conectam). Confira o vídeo abaixo.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Financiamentos imobiliários crescem 28% em agosto

Segundo balanço da Abecip, R$ 8,25 bilhões foram destinados a empréstimos para a compra e construção de imóveis.


Os empréstimos para a compra e construção de imóveis cresceram 28% no mês de agosto, de acordo com balanço da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). No total, foram destinados R$ 8,25 bilhões nas operações.

Já nos oito primeiros meses do ano, de acordo com o estudo, o crédito imobiliário atingiu a soma de R$ 51,7 bilhões. Nos últimos 12 meses, por sua vez, o volume de empréstimo cresceu 9% em relação ao ano anterior, o que corresponde a R$ 80,2 bilhões.

Em agosto, os financiamentos imobiliários apresentaram alta de 31% em relação a maio. No total, foram financiados 45,6 mil imóveis, maior resultado deste ano. A Abecip acredita que os números representam uma possível retomada mais acentuada dos financiamentos para imóveis, que estavam em desaceleração.

De janeiro a agosto de 2012, porém, foram financiadas 294,7 mil unidades, número 8,65 menor que o registrado no mesmo período do ano passado. Já nos últimos doze meses, foram financiados 420 mil imóveis, 13% a menos que no ano anterior.


Fonte: Redimob


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Os prédios mais coloridos do mundo

Formas, volumes, traços, função e beleza – muitos são os elementos que compõem a arquitetura. A cor, entretanto, é quase sempre aquilo sobre o que as pessoas mais comentam, seja pela alegria que transmite, seja por promover uma quebra com o panorama monótono e opaco das cidades contemporâneas. Confira abaixo 10 edifícios que são verdadeiros arco-íris!


1. ARoS Aarhus Kunstmuseum, Aarhus, Dinamarca
Autor: Schmidt Hammer Lassen Architects
Situado no topo do principal museu de Aarhus, a segunda maior cidade da Dinamarca, o volume circular tem uma combinação de fechamentos de vidros coloridos que produzem diferentes efeitos cromáticos e de luz, tanto para quem está dentro dele quanto para quem está fora.



2. Sugamo Shinkin Bank, Shimura Branch, Tóquio, Japão
Autor: Emmanuelle Moureaux
As placas horizontais que compõem a fachada desta agência bancária em Tóquio são revestidas com painéis luminosos que, durante o dia, exibem uma delicada combinação cromática, e, à noite, um vigoroso jogo de luz e cor.



3. L’École Maternelle de la rue Pajol, Paris
Autor: Palatre et Leclere Architectes
As crianças desta escola infantil parisiense têm motivos de sobra para se divertir durante o horário de aula. Além de as dependências terem toda a estrutura necessária para a educação e recreação, elas são inteiramente alegres, com as mais diferentes cores que existem.



4. Arc en Ciel, Bordeaux, França
Autor: Agence Bernard Bühler
A forma cilíndrica deste edifício foi a solução encontrada pelo arquiteto Bernard Bühler para obter o máximo aproveitamento do lote. Mas o que mais chama a atenção na construção é a fachada revestida com painéis pivotantes de vidro multicolorido que protegem os corredores que circundam o perímetro da construção.



5. The Saguaro Hotel, Palm Springs, Califórnia, EUA
Autor: Peter Stamberg e Paul Aferiat Architects
Cada um dos blocos que compõem o hotel são pintados de uma cor. Mas a diversidade cromática vai além e determina a decoração dos espaços internos e dos acessórios que circundam a piscina e as demais áreas de lazer.



6. Fine Arts Center, Edcouch-Elsa, Texas, EUA
Autor: Kell Muñoz Architects
Situado à beira de uma rodovia, o centro cultural, quando visto a distância, lembra uma fábrica. Um olhar mais atento, porém, revela a função da construção dedicada à exposição de distintas formas de artes plásticas. As faixas coloridas em dégradé de sua fachada principal parecem se abrir como se fossem abas, porém, são fixas.



7. Mercado de Flores, Barcelona
Autor: Willy Müller Architects
Fora do circuito turístico de Barcelona, o mercado de flores é revestido por uma sequência de ripas coloridas. São centenas de linhas com distintos tons cromáticos que seguem em faixas irregulares por toda a fachada do imenso edifício dedicado à venda, em atacado, de flores e plantas.



8. Museu de Arte Contemporânea de Castilla y León, León, Espanha
Autor: Luis M. Mansilla and Emilio Tuñón
Painéis de vidro colorido revestem a fachada do museu. O restante da construção é feito de concreto aparente, material que impõe elegância ao conjunto e complementa a divertida fachada do prédio de seis andares, que se converteu em um dos principais pontos turísticos da cidade.



9. Conjunto residencial Manzana Perforada, Madri
Autor: Amann-Canovas-Maruri
Manzana Perforada é um raro exemplo de conjunto habitacional que consegue ter, a um baixo custo, beleza e funcionalidade. Organizado ao redor de um pátio interno, o edifício estrutura-se em concreto, mantendo a área comum totalmente aberta e revestindo com chapas metálicas de cores diferentes cada uma das unidades residenciais.



10. The Rainbow School, Los Angeles, Califórnia, EUA
Autor: DLR Group
A arquitetura da escola particular situada nos arredores de Los Angeles aposta não apenas na diversidade de cores, mas também na de formas. A estrutura de metal libera espaço para uma distribuição irregular de fechamentos externos, tanto nas faces voltadas para as quadras poliesportivas quanto para a fachada voltada para a rua.




Fonte: Casa Vogue