quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Reduza para ganhar: a importância de diminuir o tempo de atendimento ao cliente para um relacionamento melhor

Muitas organizações acreditam que apenas o investimento em marketing é suficiente para obter bons resultados.


O Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) é um dos setores que mais recebem reclamações dos consumidores. O tempo de atendimento e a falta de solução mesmo após vários contatos são os principais problemas relatados. As empresas investem em marketing para melhorar a imagem da empresa e quando chega o momento de oferecer uma boa experiência ao consumidor há uma grande falha.Um levantamento feito com dados do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) mostra que o total de reclamações a respeito do SAC em 2012 já supera o do ano passado. De janeiro a 21 de setembro deste ano, foram registradas 51.632 queixas nos 170 Procons de todo o Brasil sobre o assunto.
Em todo o ano de 2011, foram feitas 42.555 demandas nos órgãos de defesa do consumidor.

Podemos entender tanta insatisfação com os números de outra pesquisa, realizada pelo Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC), divulgada em setembro deste ano, que mostra que o tempo médio de espera para contato com um atendente é de 2 minutos e 53 segundos. Sendo que a Lei do SAC determina que o tempo máximo seja de 60 segundos.Os números mostram que não são apenas os consumidores que perdem com a espera e o atendimento ineficaz, as empresas também pagam um preço alto ao serem reconhecidas como 'aquela que me faz esperar e não resolve nada'. Já ressaltei em outros textos que é importante que as empresas tenham um contact center eficiente para passar uma boa imagem e garantir o bom relacionamento com o consumidor.

Muitas organizações acreditam que apenas o investimento em marketing é suficiente para obter bons resultados. Tanto que uma pesquisa divulgada pela Amcham (Câmara Americana do Comércio) revela que os investimentos em marketing e vendas devem crescer em 2013. Segundo 54% dos entrevistados, a perspectiva é de aumento para o próximo ano, enquanto 46% acreditam que haverá manutenção dos aportes. E entre as principais estratégias no setor para 2013 estão focar no relacionamento com clientes, consumidores e fornecedores, 56%, e valorizar a marca, 20%.

Todo o valor investido em marketing pode se perder com a experiência ruim no atendimento. Hoje os contact centers são multicanais. O mesmo sistema que oferece o atendimento por telefone também é o que gerencia os contatos por chats, e-mails, SMS e redes sociais. O consumidor quer agilidade no atendimento, seja qual for o meio de contato. É nesta hora que é preciso reduzir para ganhar.

Além de investir em um sistema de qualidade, que ofereça os recursos necessários para um bom atendimento, outras pequenas ações podem ajudar a diminuir o tempo de ligação. Treinar a equipe para consiga extrair o máximo de informações do sistema, evitando assim transferir as ligações sem entender e encaminhando para áreas incorretas, ou seja, entender primeiro o problema do cliente, depois confirmar os dados e só aí passar para outra área, caso seja necessário; investir em profissionais qualificados que falem corretamente o idioma em questão e que tenham fácil compreensão; treinar os profissionais para os casos de exceção; entre outros exemplos.

Cabe as empresas buscarem soluções para contact center que realmente atendam aos clientes com qualidade. Investir neste tipo de tecnologia é fundamental para melhorar o relacionamento e fidelizar. Com um bom atendimento, o cliente não precisa retornar a ligação diversas vezes, o atendente tem mais tempo livre para solucionar as questões de outros consumidores e a empresa passa a ser bem vista e elogiada. Certamente, tantos benefícios valem a pena!


Fonte: Portal da administração

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

42% das empresas buscam profissionais com capacidade de gestão

Empresas também querem profissionais com habilidades para área comercial e de apoio à área comercial.


A capacidade de gestão é a mais valorizada pelas empresas no momento de contratar um profissional. Segundo estudo da Michael Page, 42% das empresas mencionam essa habilidade de comportamento como diferencial desejável para o candidato.

O levantamento mostra ainda que o foco em resultado é a característica almejada em 32% das vagas, a capacidade de relacionamento interpessoal foi mencionada em 31% das posições. A capacidade de execução é um valor buscado em 27% das vagas, enquanto que liderança em 14%. A consultoria explica que os dados apresentam sobreposição, pois muitas vagas mencionam mais de uma característica como valor desejado para seus candidatos.

Habilidades específicas

A Michael Page também analisou no estudo que o profissional com habilidade para área comercial e de apoio à área comercial (marketing, planejamento estratégico, inteligência de mercado e comunicação) lideram na preferência das empresas com 26% do interesse.

Já os profissionais especializados no setor de construção, grandes obras e infraestrutura respondem por 25% do interesse das empresas, seguidos por profissionais de área de finanças (finanças, contabilidade, balanço, controladoria) com 23%. Profissionais especializados em TI respondem por 8% da demanda.

Confira as habilidades comportamentais mais desejadas por setores:



Fonte: Portal da adm

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

5 estratégias para o corretor de imóveis agregar valor ao produto

Confiança, atendimento personalizado e cortesia podem fazer com que o profissional drible a concorrência e obtenha sucesso na negociação.


Durante a negociação, o corretor de imóveis geralmente questiona ao cliente o fator motivador para a compra do imóvel. Mas com a ampla concorrência no mercado, o corretor precisa transformar características e vantagens em benefícios para o cliente. Ou seja, adicionar valor de forma que o cliente perceba este diferencial mais do que ele percebeu no produto e apresentação do concorrente.
Segundo o consultor de marketing e palestrante de vendas, Diego Berro, se o corretor percebeu que o cliente sinaliza preferência pelo concorrente, é importante questionar os motivos. “A partir do momento que descobrir estes critérios, iguale as vantagens e os benefícios de seu produto com os de seu concorrente, mostrando como seu produto pode igualmente atender as necessidades”, explica, em seu blog.

Diego Berro lista as principais ações para o corretor de imóveis agregar valor e vender mais caro que os concorrentes.

A solução básica. Entregue ao cliente aquilo que ele realmente necessita e deseja. Para isso é importante ouvi-lo e desenvolver perguntas inteligentes para identificar suas necessidades. O vendedor não deve direcionar suas energias para tentar criar necessidades nos clientes, mas sim descobri-las e satisfazê-las.

Rapidez, confiança, informação e atenção. Atenda a necessidade do cliente no menor tempo possível, transmitindo segurança e atenção exclusiva.

Suporte, marca, segurança e recompensa. Transmita a imagem de sua empresa através de argumentos e atitudes que correspondam aos valores de sua organização.Ambiente, inovação, auto- estima, personalização e especialização. Demonstre confiança através do conhecimento profundo de seu produto, do mercado e da concorrência. Personalize o atendimento e, se possível, o produto às necessidades e características do cliente.

Prestígio, escassez e exclusividade. Esses pontos são percebidos pelo cliente após o cuidado e atenção de todos os pontos acima. Capacidade de atendimento, cortesia, presteza e simpatia contribuem para uma boa percepção do cliente quanto ao produto e sua empresa. Seja criativo para demonstrar o quanto as características, vantagens e benefícios de seu produto são exclusivas.

Mas não se esqueça: criar valor é diferente de comunicar valor. Por este motivo é importante dirigir seus argumentos de forma que sua comunicação encontre espaço especial na mente do cliente, para que ele perceba um atendimento diferenciado e direcionado para suas necessidades.


Fonte: Redimob


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Como cuidar do sono durante o verão?

Especialista dá dicas para aproveitar a melhor época do ano sem sofrer as consequências das noites mal dormidas.


Ah, o calor! Uma época do ano tão aguardada por grande parte da população. As pessoas ficam mais felizes, saem mais às ruas, academias e parques vivem cheios. É um momento onde parece que tudo rende mais, principalmente com a adoção do horário de verão, já que o dia fica mais longo.

Mas já reparou que, com tantos aspectos positivos, a sensação de cansaço, vira e mexe nos assola? Acordamos com o corpo pesado, dor de cabeça, ficamos o dia todo sonolentos e parece que as atividades rotineiras não rendem. E mais do que uma sensação, todos os sintomas mencionados são realidade, e um dos causadores desse mal-estar é o sono, ou a má qualidade dele.

Segundo Ângela Beatriz Lana, especialista em medicina do sono, a hora de dormir, do descanso é fundamental e reflete diretamente no nosso estado físico e mental. "A qualidade do sono influencia toda a nossa vida. Geralmente a sonolência excessiva que é sentida durante o dia é o reflexo de uma noite mal dormida ou mesmo de algum distúrbio do sono desconhecido pela pessoa. Por esse motivo a importância em observar melhor esse aspecto diário", completa Beatriz.


A questão principal é saber dosar o aproveitamento diário com uma noite de sono bem dormida. Não é preciso deixar de aproveitar os happy hours com os amigos, fazer exercícios ao ar livre e desenvolver todas as atividades que só o calor proporciona. O importante é tomar alguns cuidados.

Para isso, a médica Ângela Beatriz dá algumas dicas que podem reduzir ou amenizar os efeitos das horas a menos de sono:

A temperatura exerce uma importante influência na manutenção do sono, e no calor, as altas temperaturas a noite são um fator determinante na qualidade do sono. Normalmente as elevações térmicas provocam uma maior movimentação do corpo e a sensação de sono não reparador, por isso a temperatura do quarto deve ser amena. Ventiladores e ares-condicionados são uma boa pedida.

O consumo de bebidas alcoólicas também pode fazer a pessoa não dormir bem, ela pode ajudar a pessoa a iniciar o sono, mas geralmente leva a um sono fragmentado, com muitos despertares, e quando acorda o indivíduo tem a sensação de estar ainda cansado. Por isso, o ideal é diminuir as doses no barzinho evitando as bebidas alcoólicas perto do horário de dormir.

Muitas pessoas optam por praticar exercícios à noite nessa época do ano, porém, quando eles são muito intensos não devem ser praticados logo antes de dormir, pois diminuem o sono, já que o corpo leva mais tempo para desacelerar. "Já a prática de atividades físicas de moderada intensidade e com regularidade ajuda a pessoa a ter um sono mais profundo", explica a especialista.

Essas são as três dicas de ouro para não comprometer nem o sono, muito menos o bem-estar das noites quentes. Aproveite ao máximo essa época do ano, mas não esqueça de tomar cuidado, são atitudes simples que fazem toda a diferença na sua qualidade de vida.


Fonte: Portal da adm

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

6 comportamentos e características que os chefes abominam

Um deles é a falta de comprometimento que não tem nada a ver em ser o primeiro a chegar no trabalho e o último a ir embora.


Existe uma máxima no mundo corporativo que afirma que os profissionais são contratados pelas suas competências técnicas e demitidos pelas suas competências comportamentais. Ou seja, a maioria dos profissionais é demitida porque não sabe se comportar de maneira adequada.


Para não ser pego de surpresa, o Portal InfoMoney entrevistou dois especialistas, o Consultor de Carreira da Thomas Case & Associados, Renato Waberski, e o sócio da Search Consultoria em Recursos Humanos, Paulo Naef, que destacaram quais são os comportamentos e características que os líderes e empresas mais abominam nos profissionais. Confira abaixo:

Falta comprometimento

Comprometimento não tem nada a ver com ser o primeiro a chegar e o último a sair. Comprometimento, segundo Naef, é quando o profissional se “envolve com profundidade com seu trabalho, com os objetivos da empresa e com a sua própria carreira. Ele acrescenta que as empresas querem pessoas que “tenham brilho nos olhos” e que se esforcem ao máximo que puder para entregar suas atividades. Para o especialista, quem é comprometido é o primeiro a ser lembrado em caso de promoção.

Falta de bom senso

Não ter bom senso é prejudicial, principalmente, nas relações de trabalho. Geralmente, a pessoa que não tem bom senso causa desarmonia dentro da empresa e mal-estar entre colegas e chefes.

Mudança de humor

Há profissionais que chegam bem dispostos para trabalhar, mas basta receber um e-mail ou telefonema que o mal humor começa a imperar. Já outros são tão mal humorados de manhã que o colega tem até medo de dar “bom dia”, passou a hora do almoço, o bom humor aparece. “Este de tipo de comportamento gera desconforto. Os líderes e os colegas têm dificuldades de lidar com ele”, explica Waberski.

Paranóia

Alguns profissionais têm mania de perseguição que acham que o chefe só quer prejudicá-los ou os colegas sempre estão armando contra. Quem vive desconfiando dos outros perde muito tempo pensando em maneiras de se proteger, o que pode atrapalhar a produtividade.

Manipulador

Este profissional transita muito bem no ambiente corporativo, pois tem boa relação com todos e sabe fazer um “social” como ninguém. “Ele pode ser até visto como competente, mas ele só pensa no seu objetivo. Para alcançá-lo, a pessoa é capaz de manipular os outros em benefício próprio”, acrescenta Waberski.

Insatisfeito

É fácil reconhecer um insatisfeito. Ele reclama de tudo e de todos, gosta de apontar falhas na empresa, no colega e no chefe. Mas, claro que isso não incluiu o seu trabalho, os errados são sempre os outros. Para o consultor da Thomas Case & Associados, o erro principal de pessoas assim é achar que a empresa tem que se adaptar a ele e não ao contrário.


Fonte: Portal da administração


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Por que é tão difícil inovar?

Uma inovação não pode ser tão difícil a ponto de ser evitada, sobretudo quando visualizamos que ela pode valer à pena.


Há um tempo foi criado um debate, através de um grupo no LinkedIn, sobre "qual seria o maior obstáculo à inovação?". Em um mês, as respostas somaram quase 400. A primeira coisa que constato, então, tamanha adesão ao tema, é a aceitação quase unânime de que inovar é difícil.
OK, fácil não é. Mas uma inovação não pode ser tão difícil a ponto de ser evitada, sobretudo quando visualizamos que ela pode valer à pena. Aliás, será que umas das dificuldades em inovar não é justamente a incapacidade de assegurar o seu sucesso antes de ele acontecer?

Voltemos à discussão do LinkedIn: Entre as respostas, quase todas em apenas em uma palavra, 16 mencionavam o medo como maior obstáculo, e umas 20 tinham o componente medo embutido, como aversão ao risco, preconceito, conservadorismo, etc. Passividade, inércia, indiferença e similares vieram logo depois, seguidos pelas questões mais práticas, como falta de tempo, dinheiro, planejamento ou excesso de burocracia.

Desprezando as respostas incompreensíveis ou bizarras, ficamos com uma saraivada de questões de cunho comportamental até chegarmos aos obstáculos concretos. E a comunidade em questão nem é de psicólogos, mas sim de profissionais que atuam com inovação!


Mas a questão do medo ter sido citada em primeiro lugar faz sentido: o novo, por definição é desconhecido, e o ser humano é programado para reagir mal ao que não conhece. Programado mesmo: há uma parte do nosso cérebro, não a toa chamada de cérebro reptiliano, que é igualzinha a dos animais. E o que os animais fazem diante do desconhecido? Fogem ou atacam. O que fazem os humanos diante de uma proposta de inovação? Fogem ("isso não é prioridade da empresa", "não tive tempo para cuidar disso" etc.) ou atacam ("que ideia maluca!", "de onde vamos tirar o dinheiro para isso?"...).

Então, aqui vai a primeira dica para quem quer disseminar uma inovação: não deixe seu interlocutor desconfortável, sem entender direito do que se trata, pois aí ele "solta os bichos". Leve-o a um patamar menos primitivo, seja pelo lado emocional, apelando para a empatia ou pelo racional, apelando para os benefícios da inovação em questão.

Isto é válido para a apresentação de uma inovação para chefes e colegas, assim como para o texto que um profissional de comunicação irá fazer para apresentar um produto inovador.

Agora, uma coisa é o medo instintivo, outra, completamente diferente, é a dificuldade em administrar riscos. Pois é, em se tratando de inovação, risco zero não existe, mas existem formas de minimizar ou reverter riscos potenciais de uma ideia.

Criei uma fórmula bastante simples para dar uma visão das consequências negativas que uma ideia pode gerar. Basta listar todos os problemas potenciais e depois analisar como cada um deles pode ser evitado, revertido ou compensado. Se a maioria deles não tiver solução, aí sim, pode-se pensar em desistir, mas abandonar uma ideia antes disso pode ser um grande desperdício.

Passemos então para as questões mais palpáveis: por exemplo, a falta de tempo. Poderíamos alegar que, no caso de um profissional de comunicação, o tempo que ele leva para fazer um texto inovador não é muito maior do que um "Control C, Control V" de seu arquivo mental. E gerar ideias, por si só, nem sempre toma tempo, pois elas podem surgir em momentos de não trabalho, como no banho, na prática de esportes e assim por diante.

Na verdade, o tempo que se precisa para inovar acontece antes e depois da grande ideia: é preciso tempo para absorver inputs sobre um produto ou serviço, captar as tendências do mercado, as necessidades dos clientes. E não apenas tempo. Para alimentar nossas mentes, para que elas gerem as futuras ideias, é preciso um estado de relaxamento, nada de culpa por não estar "trabalhando de fato".

É preciso também tempo para formatar e vender ideias realmente inovadoras: tudo o que for diferente do esperado irá demandar exposições, explicações e, por que não, protótipos.

O Google tem uma proposta interessante para seus profissionais: a chamada estratégia do 70/20/10. Explicando: 70% do tempo deve ser dedicado aos principais produtos da empresa, 20% do tempo aos serviços secundários e os 10% restantes são para a inovação.

Se 10% for muito, pode-se tentar 5 ou 2%. O importante é que algum tempo seja dedicado de fato, por inteiro, ao processo de inovação.

Falemos de outro recurso precioso: o vil metal. Precisamos de dinheiro para projetos, protótipos, até para convencer pessoas sobre os benefícios de uma inovação. Mas, será que não dá para ser criativo e reduzir os custos de implantação de uma inovação? Afinal, uma boa ideia muitas vezes se sobressai pela simplicidade.

Enquanto eu escrevia este artigo, mais três pessoas deram seus palpites no LinkedIn sobre as dificuldades para se inovar. Ninguém inovou na resposta. Até porque falar sobre como certas coisas atrapalham nossas vidas é fácil demais.

Dizem que inovar é difícil. Concordo. Mas nada que umas pitadas de criatividade associadas à determinação não resolva...


Fonte: Portal da administração


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Piscina é o centro de lar espanhol

Arquitetura repensa paradigmas do morar.



Como o nome indica, a Pool House, de Joaquin Alvado Banon, trabalha a relação entre arquitetura e água. Num contexto de baixa densidade, em Orihuela, Espanha, a obra explora o papel da piscina privada infiltrada num ambiente construído, redefinindo-o. Não se trata de uma casa com piscina, mas a água é indissociável da construção.

Com um formato bastante moderno, o conjunto pode ser percebido como a adição pela justaposição de três corpos quase independentes. As ligações se dão internamente, por meio de pés-direitos duplos e, externamente, com a ponte em “Y” que se divide horizontalmente e verticalmente, como escada. Cada parte tem sua personalidade, e alguma privacidade em relação às outras.

No todo, a arquitetura tem uma aparência retorcida. A dupla função deste partido se divide em: contemplar a natureza que envolve a morada, as montanhas de Orihuela, assim como a cidade; e explorar as melhores condições de luminância solar. A reunião dos panoramas de todos os lados visa dar um sentido de liberdade, de integração com o exterior, volatilizando as limitações do terreno. É o modo que o projetista encontrou para debater arquitetonicamente as questões dos espaços privados e públicos. A rua é convidada a fazer parte do projeto – a rampa na entrada parece ser uma continuação da via.

A piscina, que nasce logo no acesso do terreno, é o coração do projeto, e por isso foi destacada em laranja, que contrasta com o cinza que predomina pelas paredes externas. A água propicia um método de exploração da casa diferente: é possível nadar através da construção. Há todo um cuidado luminotécnico em relação à piscina. A massa construída foi intencionalmente pensada para expressar uma secura, uma aridez, com o emprego de materiais como o concreto e o aço. A justificativa é o deslocamento da atenção para água, novamente, que “umedece” o local.

O volume, que se espalha e domina a área do lote foi conquistado com um longo do processo deliberativo. Isto porque os papeis que a casa deveria desempenhar são muitos e complexos. A luz foi levada em conta em larga escala, bem como a busca por ambientes que propiciassem experiências temporárias, diferentes em cada cômodo. “Entrar, sair, entrar, noite, manhã, comer, tomar banho, tudo ocorre entre o dentro e o fora, entre o construído e o exterior”, explica Banon. Para ele, a forma ideal já existe antes de gerado o projeto, as variáveis, juntas, a sussurram. Basta encontrá-la. Internamente, os espaços de reunião se entrelaçam num âmbito que paira entre o privado e semi-privado, “como no ato de viver”, contextualiza o arquiteto.



Fonte: Casa Vogue


terça-feira, 6 de novembro de 2012

O caminho para o corretor de imóveis ter alto desempenho

Especialista afirma que eficiência também tem a ver com planejamento, execução, verificação e correção de ações.


Atingir metas, pressão para venda e captação do cliente fazem parte da rotina do corretor de imóveis e exige do profissional adaptação às mudanças para melhor se relacionar com pessoas de perfis diferentes e mais qualificação.

O especialista em Gestão Empresarial, Guilherme Machado, afirma que uma das ferramentas que podem contribuir com o alto desempenho do corretor de imóveis é o ciclo PDCA, uma sigla inglesa, que significa Plan (planejamento), Do (fazer); Check (checar) e Action (ação). Mas como cada etapa pode auxiliar no alto desempenho do corretor?

Confira a análise de Guilherme Machado.

P (Plan) – Planejamento - Nesta etapa é preciso planejar como o corretor alcançará o resultado que quer, ou seja, como você chegará às suas metas. Exemplo: um lançamento se aproxima e sua meta é vender 30% do empreendimento em 24 horas. Então é preciso saber o que fazer e como fazer para alcançar esta meta.

D (Do) – Executar - Vencida a etapa do planejamento, é preciso ir para execução. Lembre-se: é importante estar atento à realização do que foi programado.

C (check) – Verificar - Respeitadas as duas primeiras etapas, agora é hora de verificar se o que o foi planejado e executado estava dentro do previsto.É importante avaliar o que deu certo e o que precisa ser melhorado.

A (Action) – Ação Corretiva - Se depois da verificação for constado que algo não saiu como programado, é chegado o momento das ações corretivas entrarem em ação, sendo necessário avaliar o que contribuiu para que o fato ocorresse e assim traçar novos passos para que possíveis falhas não se repitam.

E não esqueça: um corretor de imóveis de alto desempenho é um profissional da transformação da realidade.


Fonte: Redimob


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

4 atitudes do líder que ajudam o time a ser mais produtivo

O papel do líder é essencial para o time ser eficiente ou, pelo contrário, perder o rumo.


A produtividade acontece em três esferas. A primeira, sem dúvida, é a esfera pessoal, ou seja, o indivíduo aprendendo a melhorar o uso do seu tempo com técnicas de planejamento, organização etc. A segunda é a esfera da equipe, ou seja, pessoas que juntam seus aspectos individuais de produtividade e devem seguir um modelo comum para obter resultados. A terceira esfera é a organização, ou unidade de negócio, formada pelo conjunto de equipes que seguem estratégias de produtividade para atender os anseios da empresa.Na segunda esfera, onde as equipes são o foco, o papel do líder é essencial para o time ser eficiente ou perder o rumo. Selecionei alguns tópicos que considero vitais nessa esfera, para que o líder ajude seu time a atingir os objetivos.



Estabelecer um propósito comum

Em um mundo tão high-tech como o nosso pode parecer antigo falar de propósito, mas esse conceito é mais atual do que nunca. As pessoas vivem por aspirações, sonhos, missões, por coisas que transcendem o salário, metas, processos e sistemas. Isso vale muito para a geração Y, pois não basta dizer o que os Ys devem fazer, devemos inspirá-los a fazer por si próprios. Estabelecer um propósito comum é uma discussão que precisa ser incentivada pelo líder na equipe.

Saber o que deve ser feito

Pode parecer óbvio, mas infelizmente a maior parte dos líderes não tem a menor ideia do próximo passo que deve ser dado para executar o projeto, atingir os números da meta, melhorar a qualidade do atendimento, etc. E em muitos casos ele não precisa saber mesmo, mas precisa ajudar o time a descobrir. Se não há clareza do que deve ser feito, as pessoas enrolam, adiam, executam coisas secundárias e quando se vê o que é realmente importante fica de lado frente às circunstâncias e urgências. Parar e discutir os próximos passos, determinando tarefas com clareza e tempo de duração, é essencial para uma execução aprumada.

Não gastar tempo com os que não melhoram

Eu acho que devemos ajudar as pessoas a melhorarem sua performance. Eu acredito na Tríade de oportunidades aos membros da equipe. Errou uma vez, treine novamente. Errou a segunda na mesma coisa, construa o feedback e ajude-o a melhorar. Errou a terceira é o sinal de falta de perfil para estar naquela equipe. Errou a quarta é perda de tempo. Uma pessoa improdutiva na equipe contamina as pessoas e tira o resultado coletivo. É comum que uma pessoa competente não consiga performar se estiver no lugar errado, com as pessoas erradas ou com a função errada. Cortá-la é um ato que será benéfico em médio prazo para ambos os lados, por mais que no início possa parecer o contrário.

Intolerância a improdutividade

E , por último, se algo está constantemente dando problema e entrando na urgência, é o papel do líder não aceitar que isso seja normal e atuar de forma a evitar que o problema se repita. A tolerância ao erro cria um ambiente no qual o urgente passa a ser normal e isso não será tratado pelas pessoas com a devida importância.


Fonte: Portal da administração


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Prospectar clientes em redes sociais exige criatividade do corretor de imóveis

Especialista alerta que é preciso sair da zona de conforto para que as ações tragam bons resultados.



A prospecção de novos clientes é um desafio árduo que requer paciência e também um toque de criatividade. Com um alto número de clientes acessando diariamente as redes sociais, os corretores de imóveis veem em plataformas, como Facebook, uma grande oportunidade de alavancar negócios. A questão é: como fazer isso?

O palestrante em vendas e especialista em desenvolvimento pessoal, André Vinícius da Silva, constantemente observa os corretores de imóveis na arte de prospectar via internet, mas ainda lamenta os resultados.

“A ação é sempre assim: postam informações sobre produtos, compartilham e passam horas na internet fazendo a mesma coisa, todos os dias, para os mesmos contatos. Mas se você tem 200, 300 ou 500 contatos no Facebook e diariamente posta as mesmas coisas, do mesmo jeito, utilizando as mesmas estratégias, fica claro que seus amigos já sabem o que você vende. Então por que insistir da mesma maneira?”, indaga André Vinícius, em seu blog.

O que muita gente ainda não entendeu é que a internet é uma grande ferramenta para vender mais, mas não é a única. “Ficar compartilhando produtos nas redes sociais é muito mais cômodo do que ligar para clientes, visitar investidores ou fazer qualquer outra prospecção que exija sair da zona de conforto. O problema não é prospectar nas redes sociais. O problema é quando você não está tendo resultados e insiste no erro”.

Fonte: Redimob


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

6 dicas para internacionalizar sua carreira

O Brasil é, hoje, o centro das atenções do mundo. Veja dicas de quem está sabendo aproveitar essas oportunidades e saiba como conquistar seu espaço também.


O mundo nunca falou tanto do Brasil e das oportunidades de negócios como atualmente. Nossa presidente, pelo segundo ano consecutiva, foi eleita pela revista Forbes como a terceira mulher mais influente do mundo. Petróleo por todo lado, aumento do poder de consumo, classe média que não para de crescer, sexta maior economia do mundo... No mês passado, setembro, os investimentos estrangeiros diretos no setor produtivo para 2012 tiveram uma última revisão, positiva, para a casa dos 60 bilhões de dólares americanos, contra 50 bilhões da estimativa anterior, valor que embora 10% inferior comparado a 2011, se considerarmos a atual conjuntura mundial, ainda demonstram uma real e grande oportunidade em todos os âmbitos.

Não faltam sinais para evidenciar estas oportunidades. Mas a pergunta que muitos alunos e profissionais têm me feito é como turbinar suas carreiras profissionais e aproveitar todas as oportunidades internacionais que estão para vir. Não somente isto, mas como se preparar para um mercado de trabalho que, apesar das restrições, está recebendo cada vez mais profissionais estrangeiros oriundos do velho mundo em crise, muitas vezes mais bem preparados, ávidos a preencher nossas vagas, até mesmo ganhando menos.


Considero que seis pontos são importantes na análise e potencialização de sua competitividade internacional:

CARREIRA INTERNACIONAL NÃO SIGNIFICA NECESSARIAMENTE IR MORAR NO EXTERIOR

Estamos falando das oportunidades de trabalho em território nacional que estão sendo ofertadas pelas próprias empresas brasileiras ou por empresas que estão indo para o Brasil se instalar e iniciar suas atividades. Já foi a época (por sinal a minha!) que para um executivo brasileiro desenvolver uma carreira internacional ele precisaria ir para o exterior! O que vale aqui é a máxima da globalização que as empresas estão focando cada vez mais: pense global e haja local!

As empresas estrangeiras que estão vindo para o Brasil tem uma carência enorme de conhecimento sobre o mercado local, cultura, hábitos de consumo, etc. Elas não tem tempo para evoluir naturalmente na curva da experiência e vão fazer de tudo para acelerar este processo. É exatamente ai que entra a sua grande vantagem competitiva! Além disso, as dificuldades e barreiras impostas pelo governo federal na emissão de vistos de trabalho e concessões temporárias de permanência a estrangeiros vão diretamente de encontro com o aumento da demanda de empresas internacionais no Brasil!

O segredo aqui é tentar se antecipar ao processo de seleção antes da publicação oficial! Normalmente os investimentos, fusões, aquisições e ate as joint-ventures são anunciadas com uma certa antecipação! Busquem as empresas e ofereçam seus serviços de forma proativa! Realcem as suas vantagens competitivas, resultados e conhecimentos do mercado independente de serem ou não proficientes em língua estrangeira! Lembre-se que provavelmente é mais barato no mercado contratar um bom interprete que eh meio (sem desmerecer em nada a função) que contratar um bom gerente comercial, financeiro ou técnico!

SEU CURRÍCULO É SEMPRE O SEU CARTÃO DE VISITA, INDEPENDENTE DE QUAL SEJA

Não é de hoje que tanto o mercado quanto os profissionais sabem que o "pedigree" estampado em um currículo ajudar a abrir as primeiras portas. Formação em universidades de primeira linha; estagio no exterior; programa trainee em empresas de ponta; sempre ajudam, mas já não são mais o único plus em consideração. Você não tem como mudar o passado ou recuperar o tempo perdido, mas pode sim planejar melhor o futuro! Cursos "rápidos" de aperfeiçoamento em áreas específicas que você deseja trabalhar são cada vez mais valorizados uma vez que não existe atualmente muita oferta de especialistas no mercado.

Habilidades técnicas no mundo virtual (redes sociais, softwares, apps, etc.) voltadas a sua atividade, seja ela qual for, serão cada vez mais apreciadas uma vez qe o processo interação entre os dois mundos (Real e Virtual) vem se intensificando de forma frenética. Não esconda nada, mas realce e principalmente tente aprimorar os seus pontos fortes.

FALAR OUTRA LÍNGUA FLUENTEMENTE NÃO É O GRANDE PLUS E SIM O QUE VOCÊ PODE FAZER COM ELA

Já foi o tempo em que falar uma língua estrangeira era considerado uma grande vantagem. Isso também já não é novidade, até porque "muitos" já falam inglês ou espanhol fluentemente e outros tantos agora estudam até mandarim! E os que não falam estão fora do jogo? Não! O que mudou foi a dinâmica da análise e, óbvio, o número de oportunidades.

Eu acompanhei grande parte desta nova era de negócios da China. Profissionais recém-formados das universidades chinesas chegando às empresas com um inglês super pobre e fazendo negócios via e-mail usando tradutores on line. Resultado? Crescimento e enriquecimento, das pessoas, empresas e do país! Ali a ordem não era falar fluente e sim fazer negócios, reverter o conhecimento em língua, pouco ou muito, em resultados práticos. Não estou afirmando que não seja importante. Particularmente, eu falo (ou melhor, contextualizando, posso fazer negócios em) seis línguas e sei o quanto foi dura a estrada para chegar até aqui! Mas os tempos eram outros! É muito importante manter uma rotina semanal para desenvolver e manter suas habilidades em línguas sim, mas jamais se inibam com a sua limitação! Tragam números como resultados e tentem, arrisquem! Isso é o que mais as empresas querem, o resto vem como consequência! Lembrem-se de que vocês são formados em Administração, Engenharia, Economia... Não em Letras. Logo a língua é um meio na sua carreira e não um fim.

Repito e não me interpretem mal: não estou dizendo que não seja importante ou que aquele que fala duas, três, quatro línguas estrangeiras não tenha uma ampla vantagem, mas no final, considerando a crescente falta de profissionais no mercado, os resultados individuais para a empresa falarão mais alto! Eu, como empresário, preferiria na minha empresa um gerente comercial argentino falando um terrível portunhol e trazendo negócios que um português falando perfeitamente a nossa língua, mas sem resultados!

HABILIDADES INTERCULTURAIS SERÃO CADA VEZ MAIS VALORIZADAS

Eu tive meu primeiro contato com este termo "novo" da administração durante meu mestrado na Alemanha em 1998: Cross-cultural management era o nome da disciplina. E já naquela época vários autores se destacavam no tema como holandês Geert Hofstede e o seu conterrâneo Fons Trompenaars. Desde 2000 que eu venho defendendo a inclusão desta disciplina nos cursos de administração em todo pais, ou pelo menos nas pós-graduações, mas o avanço não tem sido na mesma proporção do aumento da importância do tema!

Neste processo de atração de investimento que estamos presenciando no Brasil as fusões e aquisições tem se intensificado aumentando muito a necessidade de profissionais com uma visão intercultural. Analisando de uma forma bem simplória, juntar duas empresas significa necessariamente harmonizar pelo menos quatro culturas: as culturas organizacionais de cada uma das empresas, influenciadas diretamente pelas culturas locais do pais de origem da empresa internacional e a cultura brasileira.

Estudos mostram que na década de 90 do total de casos de fracasso em fusões, aquisições e joint ventures internacionais, 80% estavam diretamente relacionados a uma má gestão intercultural.

Sua formação acadêmica contempla ou contemplou esta área? E o que você esta fazendo para reverter este ponto fraco?

NADA SUBSTITUI AS EXPERIÊNCIAS SENSORIAIS E EMOCIONAIS

Por mais bem escrito que tenha sido um livro ou por mais realista que seja a tecnologia dos filmes em 3D nada substituirá a experiência vivenciada in loco!

Os números do turismo no Brasil mostram de forma bastante clara a evolução do poder aquisitivo do brasileiro. Aeroportos lotados, crescimento recorde em todas as áreas do setor, aumento do número de brasileiros viajando para o exterior etc. Esta é a hora para as universidades, cursos de línguas, profissionais e estudantes aproveitarem para unir esta tendência a uma formação mais rica. Hoje provavelmente é mais barato fazer uma viagem a Buenos Aires ou Santiago do Chile que para o nordeste brasileiro.

Se nos últimos três anos você tivesse aproveitado suas ferias para alavancar seu currículo provavelmente hoje você já estaria em outro patamar de competitividade, não concorda? Aproveite as oportunidades de viagens internacionais para fazer benchmarking do setor que você atua! Agende visitas a possíveis clientes, fornecedores ou até mesmo concorrentes. Quando o assunto é negócios, todos estarão de portas abertas para você, principalmente agora com todos estes holofotes apontados para o Brasil! Acumule milhas, elas servirão muito para turbinar seu currículo e aumentar sua habilidade intercultural.

LEMBRE-SE DE ALIMENTAR BEM E MANTER PROATIVO SEU AVATAR VIRTUAL

A melhor definição que encontrei para o termo AVATAR veio da Wikipédia: "Em informática, avatar é um cibercorpo inteiramente digital, uma figura gráfica de complexidade variada que empresta sua vida simulada para o transporte "identificatório" de cibernautas para dentro dos mundos paralelos do ciberespaço.

"Neste caso, o tal avatar não é alguém que você gostaria de ser, mas sim o seu reflexo virtual! Alguém que pelo fato de "viver" em um mundo sem nenhuma fronteira acaba por ter muito mais possibilidade de acesso e visibilidade que você próprio no mundo real!

Este mundo virtual que eu comentei várias vezes neste artigo esta a cada dia mais integrado com o mundo real! E sem duvida tem sido nos últimos anos um dos maiores elementos de promoção, manutenção e evolução da carreira executiva internacional.

Diariamente, durante meu café da manha, leio a manchete de pelo menos 10 jornais de 6 países (Brasil (3), China (1), Itália (2), Turquia (1), Alemanha (1)e EUA (2)) além dos principais destaques do meu Twitter, LinkedIn e Facebook. E, se ainda sobra um tempinho, dou uma breve olhada nos tópicos principias de algumas revistas de administração e atualidades do Brasil e dos EUA. Tudo isso do meu smartphone e não excedendo o religioso limite de 10 minutos! Como? Através um aplicativo que reúne de forma simples e gráfica todo o conteúdo de meu interesse em um só lugar. Claro que acabo gastando mais tempo depois lendo na integra os temas mais relevantes, mas a minha atualização diária mundial (em inglês e português) consigo fazer em 10 minutos! E mesmo que fosse o caso de não falar inglês, com a ajuda de qualquer tradutor online integrado ao sistema teria o mesmo acesso a informação, mas lento sim, mas igual em conteúdo! Não há mais desculpas senhores? Não há mais fronteiras nem barreiras! Está tudo ai e ao acesso de todos!

Em setembro estive no Brasil e ministrei classes para algumas turmas de MBA e fiquei muito surpreso ao descobrir que menos de 30% dos alunos tinham perfil no LinkedIn. Mesmo sabendo que esta rede não é ainda tão conhecida no Brasil e que atualmente está perdendo popularidade no mundo, o mais preocupante neste número é a pouca preocupação com a construção de uma estratégia de imagem, de uma vida "profissional" virtual.

Senhores, acreditem, vocês já estão prontos para aproveitar estas oportunidades e construir sua carreira de executivo global! Anos de instabilidade econômica e crise proporcionaram aos profissionais brasileiros uma capacidade ímpar de flexibilidade e capacidade de adaptação e a hora chegou.

Agora é a hora da ação! Aproveitem este final de ano para refletir mais em cima das suas vantagens competitivas que no que você deixou de fazer ao longo da sua preparação. Você não ira aprender inglês em 3 meses ou fazer um mestrado relâmpago para ajudar a ajustar qualquer "falha" do passado. Você já está pronto e tem muita empresa ai no Brasil ou vindo de fora que precisa de você exatamente como você é, só precisa te encontrar.


Fonte: Portal da administração


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Fundo imobiliário ganha apelo por ter isenção de IR

O brasileiro sempre sonhou com a casa própria e pensou em comprar um segundo imóvel para investir o dinheiro recebendo renda de aluguéis. Mas, com a valorização excessiva do mercado imobiliário e a queda da taxa de juros, será que é melhor comprar um imóvel ou aplicar em um fundo imobiliário?


A principal vantagem do fundo imobiliário é a isenção de Imposto de Renda para pessoa física. Outra vantagem do fundo é a liquidez.

"Para vender um imóvel de R$ 300 mil, a pessoa precisa de uma infinidade de certidões para provar que ele existe e que não está pendurado. Isso sem contar a morosidade e os custos do cartório. Já com o fundo, basta passar a mão no telefone que tudo se resolve rapidamente", diz o consultor Sergio Belleza.

O fundo imobiliário também facilita reinvestir, comprar e vender pequenas partes do investimento. "Não dá para vender apenas um pedaço do imóvel", disse.

RISCOS

Além disso, com o fundo, o investidor não precisa lidar com problemas diários do imóvel, como um cano furado ou um inquilino que não paga o aluguel no fim do mês.

O fundo de investimento também apresenta riscos. O diretor de investimento imobiliário da Rio Bravo, José Diniz, aconselha que os investidores tenham cautela em relação aos fundos que tenham garantia de rentabilidade. Sem locar o imóvel, a rentabilidade do fundo cai.

"Em São Paulo, por exemplo, o nível de vacância está crescente nos prédios comerciais por causa da estagnação econômica. Mais importante do que assegurar quanto vai pagar é provar a sua rentabilidade", afirma Diniz.

Também é importante ficar atento às taxas cobradas e ao desempenho do gestor. O shopping West Plaza, por exemplo, foi obrigado a trocar a gestão, pois o administrador não estava atendendo o resultado esperado.

Outros dois fundos que alugavam espaço para hospitais tiveram problema com a administração e viram o valor do aluguel ser reduzido graças a uma cláusula do contrato que previa isso.

Segundo Belleza, os fundos de investimento imobiliário nunca fizeram parte das listas dos mais rentáveis devido à competição com as taxas elevadas de juros.

BOVESPA

Hoje, esses fundos têm se mostrado bastante atraentes. São cerca de 70 listados na Bovespa. Com R$ 5.000, ou até menos, é possível adquirir cotas de shoppings ou prédios comerciais que possuem a Petrobras como locatária.

"Esse tipo de investimento tem tido um bom desempenho, com rendimento médio de 30% ao ano desde janeiro de 2005", afirma Diniz.


Fonte: Redimob


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Por que as empresas estão perdendo seus jovens talentos

Muitos saem das universidades e entram no mercado de trabalho rapidamente pelas suas capacidades técnicas. Porém, a grande maioria não possui um plano de carreira, um projeto de vida desenhado.

Você já pensou qual o grande motivo para tantos jovens talentos abandonarem seus atuais empregos para buscar uma colocação melhor? Talvez isso acontecer por desinteresse pelo local de trabalho, pelo ambiente, pelas amizades ou por uma má orientação em sua fase de escolha profissional.

E hoje quem paga um preço muito alto por isso são as empresas e seus líderes, que investem milhões de reais e de esperança e acabam se decepcionando quando perdem precocemente um promissor talento.

Durante os últimos dez anos, venho pesquisando sobre esse tema e conversando com muitos jovens em escolas, universidades e empresas. Descobri que a grande pedra no sapato é no planejamento de carreira.

Muitos saem das universidades e entram no mercado de trabalho rapidamente pelas suas capacidades técnicas. Porém, a grande maioria não possui um plano de carreira, um projeto de vida desenhado. Muitos não sabem, claramente, aonde querem chegar e é aí que o problema começa.


Por outro lado, nas empresas, muitos líderes também não conseguem prever se a empresa faz ou não parte do projeto de carreira desses jovens. Confusão armada!

Líderes correm com pensamentos e estratégias de um lado e os novatos de outro. Tudo fica por conta do "achismo".

Como líder, se você quiser obter um maior resultado de sua jovem equipe, conquistar e reter a nova geração talentosa, minha dica é: comece hoje a planejar em conjunto a carreira de seus jovens. Juntos, vocês podem descobrir a tão almejada luz no final do túnel.

Outras dicas para você, empreendedor, segurar seus talentos:

- Promova o autoconhecimento de seus colaboradores. Perguntas bem formuladas e na hora certa podem cooperar nessa descoberta;

- Ajude-os descobrir e visualizar o futuro profissional;

- Converse sobre as possibilidades da empresa hoje e no futuro, sinta se esse jovem está, realmente, preparado para os desafios;

- Organize-se para ter um tempo dedicado a essa tarefa. Ela deve fazer parte de sua rotina.


Fonte: Portal da administração


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Nível de inglês de brasileiro é considerado "muito baixo" em ranking

A lista revela que o País que sediará a Copa do Mundo e as Olimpíadas está em 46º lugar entre 54 países e fica atrás de países como Síria e Vietnã.



Prestes a sediar a Copa do Mundo da FIFA, em 2014, e a Olimpíada, em 2016, o Brasil apresentou um dos piores resultados em um ranking internacional sobre conhecimento da língua inglesa, divulgado nesta quarta-feira (24). De acordo com o Índice EF English Proficiency Index (EF EPI), o País está em 46º lugar entre 54 países, com pontuação inferior, por exemplo, ao Vietnã, Peru, México, Argélia e Síria.

Segundo dados do estudo, que mediu o domínio da língua inglesa de cada País entre 2009 e 2011, o Brasil caiu 15 posições e obteve pontuação de 46.86, muito abaixo da registrada no estudo anterior de 2007 a 2009. Nele, o Brasil estava na 31ª posição, com 47.27 pontos. Com isso, o País foi rebaixado da categoria “proficiência baixa” para “muito baixa”.

Por outro lado, com o objetivo de fortalecer a educação multilinguística para todos os cidadãos, a Europa lidera o ranking, com 11 países presentes nas melhores posições, como a Suécia, Dinamarca e Holanda, respectivamente em 1º, 2º e 3º lugar na lista.

América Latina apresenta baixo desempenho

Junto ao Brasil, mais sete países latino-americanos apresentaram “proficiência muito baixa”, como a Venezuela, El Salvador, Equador, Colômbia e Guatemala. Já Uruguai, Peru, Costa Rica e México apresentaram “proficiência baixa” e apenas a Argentina foi classificada em “proficiência moderada”.

O estudo vincula o baixo desempenho à importância da língua espanhola na região, pois o idioma compartilhado já permite atividades de comércio internacional e viagens e pode diminuir a motivação para aprender inglês.

A publicação também ressalta que a baixa qualidade da educação pública primária aumenta a dificuldade de introdução à língua inglesa em países como o Brasil, que descobriu no estudo de 2007 que 52% dos estudantes tinham níveis baixos ou muito baixos de habilidade com a própria língua portuguesa. Em todas as regiões, os baixos níveis de educação dos pais e a etnia dos estudantes tiveram forte impacto em leitura.

Ainda, foi constatado que as mulheres latino-americanas tiveram maiores pontuações do que os homens, com 48.94 contra 47.48. A diferença acompanha o índice mundial, no qual as mulheres pontuaram 53.90 e os homens 52.14.

Lista parcial
Veja a seguir os cinco países melhores colocados e os cinco últimos do ranking:

Metodologia

O EF EPI calcula o nível de habilidade com a língua inglesa a partir de três testes de inglês diferentes que incluem seções de gramática, vocabulário, leitura e audição. Participaram dos testes mais de 1.668.769 cidadão de 52 países e dois territórios

Fonte: Portal da administração

terça-feira, 23 de outubro de 2012

10 atitudes empreendedoras de sucesso

Esse artigo diz respeito às atitudes empreendedoras que aumentam as chances de sucesso nos negócios.


Uma boa parte do meu trabalho é dedicada para pesquisar e entender o mundo dos negócios sob dois pontos de vista muito diferentes: o dos empregados e o dos empregadores.

Dessa forma, posso afirmar que as razões que distinguem os profissionais bem-sucedidos dos empresários bem-sucedidos são convergentes e possuem motivações semelhantes.

Na prática, para ter sucesso em ambos os lados é necessário disciplina, otimismo, persistência, fé, determinação, planejamento, estratégia, sentido de realização e uma vontade inabalável de prosperar.

Simples, porém, na prática, ainda que alguém domine todas essas competências, o sucesso não está garantido. O encontro entre talento, preparação e oportunidade precisa ser provocado com frequência.

Veja o exemplo de Thomas Watson Sr. Em 1924, a Computing Tabulating Recording Company (CTR) era somente uma das 100 empresas de médio porte tentando sobreviver nos Estados Unidos, segundo James Collins e Jerry Porras, autores do best seller Feitas para Durar.


A CTR comercializava basicamente relógios de ponto e balanças, tinha apenas 52 vendedores com uma cota mensal de vendas a cumprir e um futuro nada promissor, a exemplo de muitas empresas de hoje.

Certo dia, quando Watson Sr. chegou em casa, deu um abraço na esposa e anunciou com orgulho que a CTR mudaria de nome e passaria a ser conhecida pelo grandioso nome de International Business Machines, seu filho Thomas Watson Jr. permaneceu parado na porta da sala, pensando: aquela empresa pequenininha?Hoje não existe nada de estranho no nome International Business Machines, mas, na época soava até ridículo. De acordo com Michael Gerber, autor de O mito do empreendedor, as perguntas a seguir foram utilizadas por Watson Sr. antes mesmo de a IBM se tornar uma empresa de sucesso:

- Existe uma visão bem clara de como será a empresa quando ela estiver pronta?

- Como a empresa precisa agir para se tornar uma empresa de sucesso?

- Se a empresa sabe como agir desde o princípio para alcançar a visão de futuro, então por que não começa imediatamente?

Com base no exemplo mencionado e em outros milhares de empreendedores que, a despeito de todas as dificuldades, prosperaram, compartilho aqui algumas atitudes empreendedoras essenciais para a construção de um negócio bem-sucedido.

Para quem já teve a oportunidade de ler o meu livro Manual do Empreendedor (Editora Atlas), esse conjunto de atitudes, desenvolvido a partir dos estudos de Jeffrey Timmons, pesquisador do empreendedorismo, foi denominado de A Receita do Sucesso nos Negócios. Vejamos:

1 - Desenvolva uma estratégia convincente e clara.

2 - Comunique a essência da visão e da missão; não perca o principal objetivo de vista; mantenha o foco.

3 - Crie um diferencial nos seus produtos e serviços; é a sua vantagem competitiva.

4 - Não há segredos; somente o trabalho duro dará resultados.

5 - Nada é mais importante do que um fluxo de caixa positivo.

6 - Se você ensina uma pessoa a trabalhar para outras, você a alimenta por um ano; se você a estimula a ser empreendedor, você a alimenta, e a muitas outras, durante toda a vida.

7 - Um negócio bem-sucedido, antes de ser técnico ou financeiro, é fundamentalmente um processo humano; as pessoas são importantes.

8 - Realizar com o sentido de contribuir é mais importante do que ganhar dinheiro.

9 - A sorte favorece os que são persistentes; enquanto a sorte não vem, continue caminhando.

10 - A felicidade é um fluxo de caixa positivo.Em qualquer negócio de sucesso, atitudes empreendedoras são determinantes. Não basta ser um excelente técnico nem um profundo conhecedor do assunto. Se isso fosse suficiente, nenhuma empresa quebraria.

Pense nisso, empreenda e seja feliz.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Profissionais inovam e criam a casa ‘mais viva’

Projetos usam materiais naturais, que combinam conforto e respeito à natureza.


O Brasil é o quarto país do mundo em abertura de processos de certificação para construções, como o Leed, que atestam que uma obra é mais sustentável que as convencionais. Os chamados ‘greenbuildings’ (prédios “verdes”) já são vistos como avanço por ambientalistas.

Mas existe um movimento de arquitetos e outros profissionais que acreditam numa harmonia ainda maior das obras com a natureza. É a chamada bioarquitetura.




A ideia é chegar perto de obras com materiais 100% sustentáveis e que gerem pouco ou nenhum impacto ambiental quando estão em funcionamento, além de contribuir para o bem-estar e saúde dos moradores. “Há adeptos da bioarquitetura que chegam a erguer construções que não são ligadas às redes de esgoto, por exemplo. Essas construções têm sistemas próprios de tratamento e reaproveitamento de resíduos”, explica Peter van Lengen, bioarquiteto, agroecologista e coordenador do Tibá, Centro de Tecnologia Intuitiva de Bioarquitetura.

O conjunto de práticas da “arquitetura viva” tem conceitos que ainda não são aplicados em grande escala, como o uso de materiais, como madeiras, exclusivamente locais e sustentáveis; a integração da economia solidária com a construção civil; o uso de técnicas que, mesmo mais lentas, resultem em menor impacto ambiental - o ‘slowbuilding’. “O cimento CPIII, por exemplo, leva mais tempo para se consolidar, mas causa bem menos impactos ambientais”, explica Lengen.

Preço alto dos materiais é empecilhoUm dos grandes obstáculos para a popularização da prática são, realmente, a falta de oferta de materiais e técnicas em larga escala, o que aumenta preços. “Nas grandes cidades, é claro que há mais dificuldades logísticas, mas isso não faz a bioarquitetura impraticável”, diz Lengen.

O arquiteto será o curador do primeira edição do Encontro de Bioarquitetura (EBA), maior evento sobre o tema no país. Ele será realizado de 8 e 10 de novembro em Nova Friburgo.

Entre os palestrantes estão Johan van Lengen, autor de ‘Manual do Arquiteto Descalço’, e idealizador das primeiras técnicas de bioarquitetura no mundo; Michael Reynolds, americano e primeiro a construir casa 100% sustentável; Simón Velez, que iniciou o uso do bambu como estrutura nas construções.

Fonte: Redimob


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Estacionamentos ganham atenção de construtoras

Setor da construção civil já se preocupa com a falta de espaço para os veículos e estuda soluções.


Um dos maiores gargalos e também um dos principais focos de discussão em Fortaleza, o crescimento acentuado de automóveis no trânsito já começa a interferir diretamente em outro segmento da Cidade: o imobiliário. Com a demanda por vagas de estacionamento tanto nos condomínios quanto nos prédios comerciais em ascensão, construtoras e empresas de locação já admitem aumentar o número de produtos voltados para satisfazer essa carência. Nesse contexto, os bairros nobres são os que mais demandam empreendimentos desse tipo.

Entre os locais com maior carência de vagas na cidade, o presidente da Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon-CE), Marcos Novaes, apontou a Aldeota como a mais inflada de carros. Além deste bairro, "o Centro e áreas emergentes como o Meireles e o Guararapes". A principal justificativa para o crescimento deve-se às facilidades de compra de automóveis com redução de impostos, o que faz a classe média, sobretudo, aumentar a capacidade de compra de veículos.

"E é sobre isso que devem ser destinado os trabalhos. A pauta de trânsito é emergencial na nossa cidade e precisa ser tratada logo, ainda mais em um ano de eleição", observou.

Perfil define preços

Sobre os preços de unidades com maior quantidade de vagas, o diretor da Luciano Cavalcante Imóveis, Luciano Neto, observa que o valor segue um perfil de clientes e não tem o estacionamento como determinante.

Segundo ele, o tamanho do apartamento, por exemplo, já define quantas vagas o proprietário poderá usufruir.

"Se eu tiver um produto de 200 m² com apenas duas vagas, posso até cobrar 20% abaixo do mercado que eu vou ter dificuldade de vender. Do mesmo jeito que um de 50 m² e quatro vagas", exemplificou Claus Duarte, da CRD Engenharia.

De acordo com os empresários, a partir de 60 m², o mercado local já destina duas vagas para o apartamento, enquanto menores têm apenas uma. Na prática, é o tamanho da família e, principalmente, o poder aquisitivo que determinará a área ocupada para moradia e também as vagas na garagem.

Soluções alternativas

A preocupação com os locais destinados aos estacionamentos, inclusive, já começa desde o planejamento do prédio, e as construtoras, segundo contou o presidente da Coopercon, têm à disposição soluções já em uso atualmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.

"Lá, eles já possuem um esquema de rodízio de vagas, o qual, na verdade, funciona com um manobrista dentro do prédio ou condomínio que leva os carros para colocar na garagem", disse.

De acordo com ele, a intenção de soluções como está visa otimizar o espaço das vagas. No entanto, Marcos acredita que falta vencer uma "barreira cultural", pois "o hábito cearense ainda é de querer saber quantas e quais são as vaga que possui".

Claus Duarte também defende a preocupação com os estacionamentos, mas ressaltou que soluções como o rodízio de vagas ainda são pontuais e devem custar um tempo para chegar à Capital cearense.

"Aqui ainda é uma coisa muito incipiente, embora possa acontecer pontualmente. Mas ainda é possível fazer todos os estacionamentos em subsolos", afirma o empresário do setor de construção civil no Ceará.

Tecnologia

Outras alternativas para o problema mencionadas pelo presidente da Coopercon referem-se ao uso de tecnologia de ponta. Em visita a Coreia do Sul em uma missão do setor, ele conta sobre o uso de vagas de dois andares como elevadores que "são mais viáveis que construir mais andares subsolos". "Conhecemos também nessa viagem as garagens automáticas desenvolvidas pela Hyundai. É a chamada solução de caixa onde o carro é colocado em um trilho e estacionado pelo aparelho e em uma velocidade bem rápida", detalha Marcos Novaes.

Comércio de locação

A demanda por vagas também vem interferindo diretamente no preço dos imóveis, sejam de morada ou de comércio, segundo a diretora comercial da Associação das Administradoras de Imóveis no Ceará (Aadic-CE), Lídia Hiluy. Mesmo com elementos importantes como localização, serviços próximos, dentre outros, ela garante que "a quantidade de vagas de garagem é também percebida hoje como item importante a ser considerado na formação de preço".


Fonte: Redimob

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Serasa: demanda de crédito por empresas cai 17% em setembro

 O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito toma como base cerca de 1,2 milhão de registros de pessoas jurídicas (CNPJs) no banco de dados da companhia.


RIO DE JANEIRO 18 Out (Reuters) - O reduzido número de dias úteis em setembro afetou a procura de empresas por crédito no período, fazendo a demanda por empréstimos corporativos despencar 17 por cento sobre agosto, de acordo com a Serasa Experian.

Se ajustada pela quantidade de dias úteis, entretanto, essa demanda por crédito em setembro foi 0,5 por cento maior do que em agosto, "refletindo a trajetória de gradual recuperação da atividade econômica, tendência que deverá prevalecer ao longo dos próximos meses", disse a Serasa em nota.

O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito toma como base cerca de 1,2 milhão de registros de pessoas jurídicas (CNPJs) no banco de dados da companhia.

Na comparação anual, a demanda de empresas por crédito em setembro caiu 15 por cento, enquanto no acumulado do ano o indicador tem perda de 3 por cento.

"A demanda das empresas por crédito em setembro de 2012 foi afetada negativamente pelo calendário extremamente adverso deste mês, que contou com apenas 19 dias úteis, a menor quantidade de dias úteis para um mês de setembro desde 2007", disse a Serasa .

O maior recuo na demanda das empresas por crédito em setembro ocorreu nas micro e pequenas empresas, com perda de 17,9 por cento sobre agosto. Nas empresas médias a redução foi 2,5 por cento e nas grandes, houve alta de 0,2 por cento na busca por crédito no período.


Fonte: Portal da administração

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sustentabilidade ambiental e resíduos sólidos

Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, devem ser observadas prioridades como: não geração, redução e reutilização.


É incontestável o atual crescimento da indústria de Construção Civil. Segundo estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a projeção para suprir o déficit habitacional brasileiro indica que, no período entre 2010 e 2022, seria necessária a construção de 23,49 milhões de novas unidades.

Assim, o mercado traz consigo diversas oportunidades e, também, o desafio que o seu desenvolvimento se dê de forma sustentável. Em razão das mudanças climáticas, da escassez dos recursos naturais e, considerando que o setor de construção civil gera por ano mais de 100 milhões de toneladas de resíduos, esta matéria vem sendo regulada em leis específicas que tratam do tema.

É o caso da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 13.605 de 2010), que define como resíduos da construção civil aqueles gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis. A Política prevê que, na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Também pressupõe, para a sua consecução, o planejamento, através da elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), que deve conter, dentre outros elementos: um diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, com descrição da origem, o volume e a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados; descrição dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento, com definição dos procedimentos operacionais sob a responsabilidade de cada gerador, identificando as soluções consorciadas ou compartilhadas com outros geradores e ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes.

O PGRS, mais do que um inventário das etapas do processo construtivo ou mero requisito formal a ser cumprido perante os órgãos públicos para a obtenção das licenças ambientais é, na verdade, um importante instrumento de gestão ambiental e, inclusive, econômico. O planejamento feito para evitar o desperdício de materiais (sobras e quebras), além de atender às normas ambientais, quando não gera o resíduo ou reduz o consumo de matéria prima, pode também representar uma redução de custo - com o consequente aumento do lucro.

Como a construção civil afeta consideravelmente o meio ambiente pelo consumo de recursos minerais, com a exploração também de recursos naturais, o entulho de construção reciclado pode substituir em grande parte os agregados naturais empregados na produção de concreto, blocos e base de pavimentação.

A reciclagem pode reduzir o consumo de energia na produção de materiais. Outro aspecto justifica a importância dada ao PGRS. Pode o referido inventário servir para mitigar os riscos de passivos ambientais, às vezes ocultos, mas que diminuem consideravelmente o lucro do empreendimento. Especificamente quanto à destinação final adequada dos resíduos, o gerador é responsável até que eles sejas adequadamente descartado. Além de previsão constitucional, tal afirmação decorre da expressa disposição contida no § 1o do art. 27 da Lei 13.605.

No transporte, deve haver cuidado para que o resíduo esteja devidamente acondicionado, inclusive para trajeto em vias públicas. Caso danos sejam ocasionados pela contaminação decorrente de acidente rodoviário, é solidária e vinculada a responsabilidade do gerador do resíduo. Deve também ser verificado se o terceiro que fará o descarte detém a respectiva licença perante o órgão ambiental, se assegurando, documentalmente e, se possível, in loco, que o descarte efetivamente foi realizado. Neste caso, se o depósito do resíduo for irregular, poderá o gerador também responder solidariamente por danos gerados em razão de contaminação da área.

Se o resíduo não for adequadamente armazenado, transportado, tratado ou descartado, a responsabilidade do gerador poderá ser apurada cumulativamente nas esferas civil, administrativa e penal. No âmbito civil, através de ação civil pública, podem os entes devidamente legitimados, exigir a reparação dos danos materiais e morais gerados ao meio ambiente ou mesmo às pessoas afetadas pelo ocorrido.

A responsabilidade é objetiva e conforme já decidiu o Superior Tribunal de Justiça, no AREsp 165201/MT, de voto de lavra do Min. Humberto Martins, “dispensa-se portanto a comprovação de culpa, tendo que se constatar o nexo causal entre a ação ou omissão e o dano causado”.

Na esfera administrativa, desde a aplicação de multas de alto valor pecuniário, em determinadas situações, no âmbito federal, estadual e municipal, pode o Órgão Público até cassar a licença concedida. Na esfera penal, além de se admitir a responsabilização da pessoa jurídica, com a aplicação de penas restritivas de direitos, podem os sócios e até os engenheiros responsáveis pela obra serem chamados a responder penalmente.

Além do dano ambiental, a responsabilização poderá ocorrer quando a operação se apresente irregular, por ausência de licença, desconformidade da aplicação com a autorização ambiental concedida ou mesmo pela omissão no cumprimento de “Obrigações Legais e Contratuais de Relevante interesse Ambiental”. Nestes casos, a adequada formalização do contrato com estes terceiros pode auxiliar na mitigação dos riscos. Mediante a redação de cláusulas específicas, direitos do gerador podem restar assegurados, como, por exemplo, o de regresso para ressarcimento de prejuízos no caso de desembolso.

Assim, mesmo se tratando de exigência legal, o PGRS, como visto, pode ser um importante instrumento de gestão da obra de construção civil, contemplando, além do aspecto ambiental, do ponto de vista econômico uma alternativa para a redução de custos. Pode também indicar os riscos de passivos ambientais, contribuindo para que estes sejam mitigados.

Fonte: Redimob