sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Palhoça é a cidade das oportunidades que mais cresce em SC


2011 entrou para a história política do prefeito Ronério Heiderscheidt (PMDB) por ter vencido dois grandes desafios: Enfim a sinalização positiva do Ministério dos Transportes para a transferência da praça de pedágio que dividiu Palhoça ao meio para o KM 246, divisa entre Palhoça e Paulo Lopes. E o outro desafio foi o fim da novela da implantação de um complexo penitenciário pelo Governo do Estado no município. Palhoça não irá contar mais com uma praça de pedágio que causou graves transtornos sociais e também não irá contar com mais uma penitenciária. 


Duas batalhas vencidas pela teimosia e determinação do prefeito Ronério Heiderscheidt, que no caso do pedágio, fez mais de 20 viagens realizadas para Brasília em busca de uma resposta, uma ação do Governo Federal que retirasse de Palhoça a praça da divisão.Agora o foco do prefeito, é uma questão de honra pessoal. Ronério Heiderscheidt está engajado em implantar em Palhoça um novo modal de transporte, quer pôr o Transporte Marítimo para funcionar, custe o que custar.

Para isso, Palhoça já tem lei, já lançou edital e agora como fala ele, quer vencer a burocracia, sua principal inimiga. No lado pessoal, foi também um ano de conquistas casou as duas filhas, espera os netos e desfruta do prazer de ver a mulher Dirce se destacando na Assembléia Legislativa. Também foi um ano marcado por um susto, o infarto em março, superado pela dedicação e amor da família e amigos. Mesmo assim, Ronério não sossega quando o assunto é Palhoça.

A excelência administrativa da gestão do prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, pode ser atestada em intensas ações voltadas para o desenvolvimento econômico e social de Palhoça.De cidade dormitório para status de município que mais cresce em Santa Catarina. Com crescimento orçamentário de R$ 46 milhões para R$ 500 milhões em oito anos, é fato que Palhoça vive um momento ímpar, de explosão econômica e de retorno ao mapa do desenvolvimento social e político do Estado.

Palhoça embarcou, de vez, nos trilhos da modernidade, acelerado, desde 2005, por ações administrativas que buscaram a inclusão social, através da geração de emprego e de renda. Na Grande Florianópolis, Palhoça é a bola da vez, com investimentos de mais de R$ 10 bilhões em empreendimentos que geram mais de 18 mil empregos.O prefeito Ronério comemora ainda os prêmios conquistados como o reconhecimento da Associação Nacional dos Prefeitos e Vices do Brasil, do Instituto Ambiental Biosfera e o Instituto Brasileiro de Estudos Especializados – IBRAE – que concede o prêmio por Palhoça estar na lista das 50 melhores administrações municipais do Brasil sob o enfoque da sustentabilidade urbana, Top Prefeitos 2010. 

Outra condecoração foi o prêmio Destaques Brasil Américas, concedido pela Organização Mundial de Estados, Municípios e Províncias, para Palhoça Cidade Mais Dinâmica do Brasil e o prêmio Top de Marcas como prefeito mais atuante da região metropolitana.Nessa entrevista, o prefeito fala a respeito do legado que a sua administração deixa para Palhoça e de seus planos futuros.








1- Prefeito Ronério, qual o seu principal desafio?

Ronério Heiderscheidt - Virar Palhoça de frente para o mar com a implantação efetiva do Transporte Marítimo utilizando a avenida das águas e criar o Sistema de Transporte Coletivo Integrado do Município são dois grandes desafios. Palhoça avançou muito nesse sentido, mas temos que pensar macro, já que problema da mobilidade urbana é regional. Dia 20 de dezembro, às 14hs, acontece a abertura de tomada de preço para a contratação da empresa que além de desenvolver a viabilidade sócio e econômica do Sistema de Transporte Marítimo em Palhoça, vai elaborar os projetos técnicos a serem desenvolvidos por solicitação da Superintendência do Patrimônio da União e a operacionalização do sistemaSaímos na frente, ao dar o pontapé inicial ao deflagrar um novo modal de mobilidade urbana, que tem avenidas prontas e não pedagiadas. O Transporte Marítimo vai se tornar realidade com a adesão de Florianópolis, São José, Biguaçu e Governador Celso Ramos e com o apoio, fundamental, do Governo do Estado. Precisamos desse apoio e engajamento. Precisamos de ações conjuntas e que tenha vontade política como a desativação do Terminal Rita Maria da parte insular, já que mais de 75% dos usuários são continentais. Ainda, há concentração desnecessárias de órgãos estaduais na ilha. Temos que trazer para a parte continental. Ainda há muito o que avançar nesse sentido.


2 – É frustrante para o senhor que esse projeto ainda não tenha saído do papel, vencido as etapas burocráticas?

Ronério Heiderscheidt – Sim extremamente frustrante, por que o meu maior inimigo é vencer a burocracia. Mas estamos otimistas, sempre, otimistas. Queremos agora a resolutividade para colocar a embarcação na água. Por isso, estamos fazendo a lição de casa.Vencer a burocracia é rotina. Foi assim quando fomos surpreendidos com a instalação de uma praça de pedágio que dividiu Palhoça ao meio e nos causou transtornos sociais incalculáveis. A transferência dessa praça foi uma vitória de Palhoça e de nossa população.


3- Como o senhor avalia hoje Palhoça ?

Ronério Heiderscheidt - Temos certeza de que hoje, Palhoça está de volta ao mapa das decisões econômicas e políticas de Santa Catarina , inclusive agora com uma cadeira na Assembléia Legislativa.Não há fórmula para administrar, mas o segredo é ser apaixonado pelo que nos propomos a fazer. E para mim um grande trunfo de nossa administração foi o fato de resgatar, justamente, a auto estima do palhocense. Hoje a população tem orgulho de ser palhocense. A prova é atestada pela adimplência do IPTU, que chega a 80% .


4 – Quais as ações que o senhor destaca para esse momento econômico de Palhoça?

Ronério Heiderscheidt – Foram várias as iniciativas de nossa administração que resultaram em geração de emprego e renda para Palhoça. Como a criação de quatro leis que impulsionaram o desenvolvimento da cidade, como as leis do Prodep, do incentivo as empresas de tecnologia, do Solo Criado para a construção Civil e do Bussines Via ICMS.Desde 2005, foram mais de cinco mil empresas, que totalizaram R$ 10 bilhões de investimentos privados, gerando, a médio e longo prazo, 18 mil novos empregos.O salto do crescimento de Palhoça é visível ainda na arrecadação municipal. Em 2005 era de R$ 46 milhões, em 2011 vai passar para R$ 330 milhões e para 2012, a previsão é de chegar a R$ 500 milhões.Ainda, Palhoça entrou na era das consolidações e das inaugurações. Já estão funcionando a pleno vapor empreendimentos como o Supermercado Giassi, o primeiro shopping Center de Palhoça, o Via Catarina, a Havan, o Pólo Tecnológico, entre tantos outros empreendimentos importantes que escolheram o nosso município para investir. O Centro Comercial Camelão, inaugurado recentemente, o Pólo Náutico, o grupo Rodobens, a AmBev, o Centro de Distribuição da Renner, o grupo Pedra Branca, enfim, são tantos os parceiros de nossa administração que, juntos, estamos conseguindo transformar a nossa cidade. Sem a parceria dos empreendedores, da comunidade, dos poderes Legislativo e Judiciário, Governo Estadual, Federal, imprensa, representantes da sociedade civil o nosso desafio seria ainda muito mais difícil e complicado.Outro sonho acalentado é consolidar a instalação em Palhoça de uma montadora de automóveis e utilitários.Eu estimo que em dez anos, Palhoça estará entre as cinco maiores arrecadações do Estado. Apesar de termos muito ainda para realizar, Palhoça caminha na direção da prosperidade e da modernidade. Acredito que a nova Palhoça deverá estar , efetivamente, consolidada até 2020. Palhoça não é apenas bela por natureza, mas é sim uma cidade de grandes oportunidades.


5 – A sua administração investe pesado em obras e ações de inclusão social? 

Quais iniciativas o senhor destacaria?Ronério Heiderscheidt – Foram muitas ações realizadas. Por exemplo, na educação, tivemos o reconhecimento pela Organização Mundial dos Estados, Municípios e Províncias ( OMEMP) com o prêmio Leonel Brizola pela criação da Faculdade Municipal de Palhoça que foi inaugurada em 2005. A FMP tem como um dos principais diferenciais o fato de ofertar 80% das vagas dos cursos de Administração e de Pedagogia para estudantes palhocenses. Estamos ainda investindo na modernização de nossas escolas, na qualificação dos profissionais de educação, enfim.È visível que Palhoça está em obras. Estamos com mais de R$ 50 milhões em investimentos em infraestrutura na cidade, principalmente, na pavimentação e drenagem de ruas e avenidas. Selamos um convênio de R$ 20 milhões com o Badesc para a pavimentação de mais 100 ruas. Melhorar a qualidade de vida e dar mais dignidade para a nossa população é prioridade. Ninguém quer mais sofrer com o drama da poeira, lama e sujeira. Agora recebemos a noticia de que Palhoça ganhou mais R$4,2 milhões, via PAC II, para obras no Caminho Novo. Serão mais 31 ruas pavimentadas.


6 – E na saúde, o que o senhor destaca?

Ronério Heiderscheidt - A saúde em Palhoça recebe investimentos de 23% do nosso orçamento, bem acima do que é estabelecido pela legislação vigente. Inauguramos os centros de saúde da Praia de Fora, do Brejaru, Eldorado, Pinheira e Enseada de Brito. Em construção estão as unidades dos bairros Pachecos, Vila Nova e Médio Aririú. Ainda recebemos R$ 1,8 milhões do Ministério da Saúde, recursos que serão destinados para a construção de cinco centros nos São Sebastião, Alto Aririú, Rio Grande, Barra do Aririú e Passagem do Maciambu. Ainda em fase de conclusão cito a UPA e o Hospital de Olhos. Esse investimento na saúde básica de Palhoça representa, em números concretos, a redução de 74% para 24% de pacientes residentes em Palhoça no setor de emergência no Hospital Regional de São José. A taxa da mortalidade infantil caiu de 17% para 8% em Palhoça. E de cada 100 pacientes atendidos pela rede básica de saúde, apenas um necessita de internação hospitalar de alta complexidade.


7 – O senhor chega em 2012 ao final de seu mandato de oito anos a frente do Executivo de Palhoça. Como o senhor encara esse momento?

Ronério Heiderscheidt – Com espírito de dever cumprido, mas sabemos que ainda temos muito a colaborar para o crescimento de Palhoça e de nosso Estado. Passo o bastão em 2012 e pretende me reciclar, me aprimorar e, é claro, descansar. Quero fazer um curso de gestão pública internacional em 2013.

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