segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Palhoça vai selar intercâmbio entre Faculdade Municipal de Palhoça e Universidade Austral do Chile para incentivar a maricultura.

Direto do Chile, de Puerto Montt, onde participa durante quatro dias, de 20 a 23 da VI Feira Internacional de Acuicultura,  o prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt  traz na bagagem mais uma iniciativa que vai promover inclusão social e , de quebra, gerar renda e emprego para o município. Em audiência nessa quinta, dia 21, com o diretor em Ciências Biológicas da Universidade Austral do Chile – Instituto de Acuicultura -, professor Iker Uriarte, o prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt deu o pontapé inicial para selar um intercâmbio entre a Faculdade Municipal de Palhoça e a Universidade Austral do Chile visando implantar em 2011 um curso técnico de Recursos do Mar – Ecologia de Sistema Aquático.

Para Heiderscheidt, o momento não poderia ser mais propício para a chegada desse curso técnico que vai capacitar e qualificar os produtores, oferecendo tecnologia para transformar essa atividade, que ainda é essencialmente de subsistência, em um agro negócio. “ Estamos perto da criação do Transporte Marítimo e credenciados pelo fato de Palhoça  responder por 55% da produção total nacional de marisco, por isso queremos incentivar esse filão econômico de nosso município”, disse avaliando que Palhoça está com a faca e o queijo na mão.  “ Falta o empurrão que é justamente o incremento tecnológico, via qualificação e capacitação”, acredita. Esse curso técnico, que será implantado na Faculdade Municipal de Palhoça, tem duração de dois anos e no inicio de janeiro de 2011 representantes da FPM devem ir até o Chile para definir os detalhes legais e técnicos para a sua implantação.

PRODUÇÃO TRIPLICARIA -
Hoje cerca de 400 famílias, da região da Barra do Aririú até a Enseada de Brito, vivem da maricultura em Palhoça. São aproximadamente 2.500 mil pessoas. Com a criação desse curso de capacitação e qualificação e os investimentos em equipamentos, a estimativa da atual administração é esse número dobre e passe para cinco mil pessoas. De quebra, Palhoça, que hoje responde por 55% da produção nacional com 6.500 mil toneladas anuais de mariscos daria um salto nesse setor. A estimativa é de triplicar esse número,  passando a responder por 100% da produção nacional com 20 mil toneladas anuais.“ Palhoça quer transformar a maricultura de subsistência em agronegócio”, destaca Heiderscheidt.

A VI Feira Internacional de Acuicultura no Chile atraiu 26 países e  mais de 400 expositores.   

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