terça-feira, 28 de junho de 2011

Que tal aderir a um jardim vertical?


A técnica é antiga, mas pode ser uma excelente solução para ambientes menores e multifuncionais.



Nada como um belo jardim para dar um toque diferenciado na casa. Porém, aqueles que moram em ambientes menores, devem desistir da ideia de ter um ambiente com muito verde?

Não. Os jardins verticais vem suprir essa carência em pequenos espaços pois utiliza paredes, muros e fachadas. Segundo o blog da arquiteta Karoline Stolf, no post “Jardins Verticais: decoração sustentável”, estes podem ser implantados em um local de destaque dentro do imóvel, dando-lhe mais vida, harmonia e requinte. “Seu design diferenciado valoriza muito qualquer ambiente”, explica.

No Brasil, um dos ícones do paisagismo brasileiro é Gica Masiara, da empresa Quadro Vivo, que patenteou seu primeiro produto com o conceito de jardim vertical em 1994. Dois de seus principais projetos são “quadro vivo", considerado objeto de decoração ecologicamente correto e “painel vivo”, que pode preencher paredes e muros de qualquer tamanho.



Aumento da biodiversidade

Em geral, são utilizadas plantas de espécies epífitas, como samambaias e bromélias, que requerem poucos nutrientes e uma pequena quantidade de água para se manterem vivas e se desenvolverem. “Essas plantas conseguem retirar seus nutrientes da atmosfera, e devido a sua baixa exigência e lento crescimento, são ideais para esse tipo de jardim”, ressalta Karoline.


Os jardins verticais, além de serem uma peça diferenciada na decoração de um ambiente, possibilitam aumento da biodiversidade, conforto térmico e acústico para ambientes internos, redução da poluição do ar, emissão do carbono, ou seja, tem um papel significativo para a sustentabilidade.



“Esta técnica possibilita também diminuição da temperatura, tanto do micro quanto do macroambiente externo pelo controle da energia solar, além de contribuir para maior durabilidade dos prédios, pois diminui a amplitude térmica”, explica a arquiteta.

Por: Redação Redimob.

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