sexta-feira, 29 de julho de 2011

Objetivos, disciplina e o poder dos investimentos.



Felipe comenta: “Ricardo, sempre tive uma vida financeira controlada. Durante a juventude, meus pais cuidavam de tudo e possibilitaram que eu pudesse ter uma boa formação e ainda construíram, dentro de seus padrões, uma poupança que me garante tranquilidade. Mesmo com esse know-how, me sinto inseguro, pois minha renda é relativamente alta e não sei ao certo qual o melhor investimento. Detalhe: tenho 29 anos. Alguma dica?”.


A dúvida veio, por e-mail, de um amigo meu. Ele prefere que seu nome verdadeiro não seja revelado, mas fez questão que eu escrevesse algo a respeito – “Esta pode ser a dúvida de outros leitores”, ele disse. Esse é o espírito. Bom Felipe, fico muito feliz por observar que seus pais fizeram bem a “lição de casa”, indo justamente no caminho da organização financeira e brindando-o com o beneficio do exemplo, ponto chave das conquistas.

Para você, com certeza é muito fácil respeitar seu padrão de vida e buscar, a partir dessa realidade, os melhores investimentos. A dúvida em relação ao como e às alternativas é normal, especialmente porque você tem um fluxo de caixa favorável e consegue poupar. Vejamos como o artigo se desenrola.

Guardar dinheiro

Em primeiro lugar, existe uma pergunta que você e os leitores que pensam em investir devem se fazer: por que eu vou poupar, guardar dinheiro? Essa pergunta é muito importante. A partir da resposta ficará mais fácil programar e encontrar a melhor opção de investimento. A resposta será seu grande objetivo. Obviamente, essa resposta não precisa ser única. Afinal, você pode ter diversas respostas que se tornarão, então, diversos objetivos.

Concentre-se primeiro nas perguntas relacionadas ao seu objetivo

Vamos supor que hoje, aos 29 anos, você faça essa análise e defina que seu objetivo seja parar de trabalhar aos 50 anos. Você terá 20 anos até o momento da “aposentadoria”. Nesse momento, algumas outras perguntas deverão ser feitas, como: quanto vou precisar acumular nesses 20 anos para garantir uma vida tranqüila e sem preocupações? Qual a minha expectativa de vida a partir dessa data? Quais os investimentos que são mais indicados para cada momento dessa trajetória, daqui até lá e depois dos 50 anos?

“Engraçado!”, você deve estar pensando, ao invés de lhe dar respostas, estou propondo ainda mais perguntas. Sim, você tem razão. Mas veja que essas perguntas são diretas e só você será capaz de respondê-las, começando justamente pelo básico: o que você pretende alcançar e quais são seus objetivos que podem receber colaboração financeira? Uma viagem? Patrimônio? Viver de renda? Publicar um livro? Estudar fora? De objetivo em objetivo você aprende a separar e investir.

O investimento que você precisa

Existem milhares de produtos bancários destinado aos investidores, alguns muito bons e outros nem tanto, mas o melhor é aquele que se encaixa dentro de sua necessidade. A escolha deve ser capaz de criar condições reais para transformar seu sonho em realidade. Partindo deste princípio, toda alternativa de investimento é boa ou ruim, o que nos leva a discutir prazo, aportes, processo de formação do investimento e resgate:

Um dos principais componentes que precisa ser muito bem avaliado é o componente tempo. O tempo tem que ser seu aliado, por isso quanto mais cedo começar a se programar e projetar os seus sonhos, melhor será sua condição, principalmente quando os sonhos são referentes à aposentadoria. O tempo maior lhe permite correr mais riscos e fazer aportes menores ao longo dos meses e anos;

Os aportes precisam ser constantes e sempre corrigidos pela inflação. Determinar um objetivo no tempo (curto, médio ou longo prazo) o ajudará a escolher o produto mais interessante (menor risco para o curto prazo e mais arriscado para o longo prazo). Se começar logo e mantiver a disciplina, conseguirá ir muito mais longe com valores mensais menores. Experimente;

O processo de formação do investimento é justamente a relação entre tempo, investimento escolhido e aporte. É simples: se vai pensar na aposentadoria e tem muito tempo pela frente, pode começar com aportes pequenos em aplicações mistas (renda fixa e variável, por exemplo). Se pretender trocar de carro em dois anos, deve escolher um produto mais conservador (poupança ou Tesouro Direto, por exemplo) e fazer aportes maiores;

Quanto ao resgate, a questão principal se refere à liquidez. Como usará o dinheiro aplicado? Ele precisa estar disponível mediante suas necessidades. Se decidir comprar imóveis para construir patrimônio, poderá viver da renda de aluguéis, mas se precisar vendê-los para usar o dinheiro, pode demorar a ter o capital na mão. Então, o resgate diz respeito a como você terá o montante necessário para seguir adiante.

Fique atento ao seu futuro. Não alocar corretamente seu dinheiro pode ser um erro extremamente cruel, principalmente quando percebemos que teríamos condições de conseguir melhores resultados e a partir deles grandes oportunidades para ter uma vida mais feliz. Por outro lado, não existe certo ou errado porque os objetivos sempre são diferentes de pessoa para pessoa. O importante é tê-los, respeitá-los e alimentá-los.

Por Ricardo Pereira, Blog Tecnisa.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Governo estuda criação de índice oficial de preços para o setor imobiliário.


O governo estuda a criação de dois novos indicadores para acompanhar a variação dos preços dos imóveis. O primeiro, até o momento chamado de Índice de Valorização de Imóveis, será elaborado pelo IBGE, em parceria com os bancos. Também foi firmado convênio entre a Caixa Econômica Federal, a Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Abecip, para apurar um segundo medidor para o segmento.

A ideia surgiu da necessidade de o Banco Central (BC) acompanhar os preços de um dos setores mais importantes da economia, mas que não possui nenhum indicador. Sob recomendação do BC, a Caixa fechou acordo com a FGV para fornecer suas avaliações das moradias.

O índice a ser desenvolvido pelo IBGE, terá a coordenação do Ministério da Fazenda, e será o índice oficial do governo. Esse indicador será mais amplo. Já a FGV vai trabalhar apenas com a avaliação feita pelos bancos. A fundação montou um modelo em que os bancos, via Abecip, fornecem os laudos de avaliação feitos para contratos de financiamento imobiliário e a FGV constrói o índice.

Fonte: Valor Econômico.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Associação civil permite independência em relação aos construtores e empreiteiros.

Este modelo de autoconstrução proporciona maior velocidade nas tomadas de decisão dos investidores.


No “Direito Imobiliário em debate” da semana passada, abordamos quais são os procedimentos necessários para grupos de investidores imobiliários construírem empreendimentos através da “autoconstrução”, por sistema de Condomínio. Continuando o debate sobre o assunto, nesta semana abordaremos como construir um empreendimento por autoconstrução, mas através de uma Associação Civil.

A associação civil está prevista na Constituição Federal (art. 5º) e art. 53 (e seguintes) do Código Civil, com a finalidade específica de construção de um determinado edifício para seus associados, denominada “Associação por Construção”.

Segundo o Diretor Jurídico do Instituto Brasileiro de Estudos Imobiliários (IBEI), Paulo Viana, a associação não tem fins econômicos, como proporcionar lucro. “Esta visa prestar um benefício a seus associados, mediante contraprestação de contribuições mensais, proporcionais à fração ideal do imóvel, que caberá ao associado no final do empreendimento”, explica Viana.

Como funciona

Viana explica que a associação é constituída em Assembleia Geral e seu órgão máximo recebe a adesão dos interessados, institui o Conselho de Administração, contrata um administrador profissional e adquire terreno. 

“A partir de então, passa a realizar sua função social, estabelecida pelo estatuto, ou seja, praticar os atos necessários para construir a edificação”, comenta.

O funcionamento de uma associação é regulado por seu estatuto, de acordo com art. 54 do Código Civil, que pode prever regras específicas para as contribuições, para a exclusão de inadimplentes e segundo o art. 61 do Código Civil, para sua dissolução ao final da obra.

Vantagens

É vantajoso construir através de um sistema de associação civil? Segundo Viana, este sistema confere ao participante a devida segurança jurídica e patrimonial, sendo inclusive muito utilizada no Estado do Rio de Janeiro.

“A associação permite a independência da mesma em relação aos construtores e empreiteiros; existência de contabilidade própria, ficando a documentação disponível para associados e maior velocidade nas tomadas de decisão”, comenta.

Além disso, a Associação Civil dá direito ao acompanhamento da obra pelo Conselho da Administração e segurança jurídica do investidor, que fica garantido que suas contribuições serão usadas somente para aquela determinada obra.



Por: Redação Redimob.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Nas Alturas!


Se você acredita que varanda e cobertura de apartamento nunca terão o conforto de um jardim de casa, espere até ver essas três histórias. Nas alturas, esses projetos desenvolvidos por três bons nomes do paisagismo, exibem diferentes estilos, mas se assemelham na sensação de bem-estar que proporcionam aos seus moradores. Vamos aos detalhes!

O primeiro, assinado por Paula Magaldi (11 3050-0808, São Paulo, SP), traz uma enorme jabuticabeira e, logo ao lado, um redário.

O acesso é feito por um caminho de cacos de pedra mineira ou por grama. Sim, meus caros, existe grama nesta cobertura e ela foi instalada a partir de uma contenção, mais ou menos como um degrau. A preparação para o assentamento da grama sobre a laje foi parecida à montagem de um vaso: terra sobre manta de poliéster e argila expandida. Na parede, as espécies foram dispostas em vasos com irrigação automática, assim há uma reunião de texturas, explicada pela boa mistura de begônia, aspargo, peixinho e orquídea chuva-de-ouro – todas pendentes.
O segundo jardim é criação da paisagista chilena Claudia Muñoz (11 3578-1178, São Paulo, SP). A partir do desejo comum dos moradores de ter uma cobertura aquecida por espécies de perfis variados, ela usou preferencialmente plantas volumosas – limões tahiti, jabuticabeira, buxos podados em bola,  fícus de troncos trançados, murtas, azaleias, rosas e camélias. O deque de cumaru foi a primeira providência para esquentar o piso de pedra mineira existente na área.

Roberto Riscala (11 3044-4049, São Paulo, SP) é o responsável pelo terceiro projeto, uma varanda grandiosa, mas muito extensa. O canteiro com 40 cm de profundidade, previsto no projeto original do prédio, permitiu o plantio de fórmio, leia, ciclantus e até de uma jabuticabeira. Para que as espécies não ultrapassassem o guarda-corpo, Riscala usou uma tela de bambu ao longo de toda a varanda. Ela protege, sem ser avistada por quem está dentro da área. O piso de ardósia foi pintado de branco para evitar quebra-quebra, ideia da arquiteta Camila Vieira Santos. Segundo a moradora, ele é repintado uma vez por ano.

A terra do canteiro recebeu forração de pedriscos para que durante as regas ela não respingue no piso. Contei tudo isso para provar que é possível ter grama, frutíferas e até um visual de mata fechada, mesmo nas alturas.

Fonte: Blog Tecnisa

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Classificados integrados às redes sociais: como conciliar relacionamento e venda?

Empresas do mercado imobiliário apostam nesta estratégia para se relacionar com o cliente, divulgar informações e apresentar oportunidades de compra via redes sociais.




O cliente navega no Facebook para se relacionar com seus amigos. Mas caso tenha interesse, também pode buscar o imóvel do seu sonho e ao mesmo tempo interagir com a empresa que oferece o produto. Relacionamento e vendas caminham juntos? Claro que sim. Algumas empresas no mercado imobiliário começam a integrar a sua área de classificados através de diversos canais sociais, como Facebook, por exemplo. 


O portal VivaReal foi uma das empresas que há cerca de um mês implantou esta iniciativa. Mesmo sem grande divulgação da funcionalidade, os usuários rapidamente passaram a enviar comentários e a interagir com os anunciantes “Isso permite um atendimento mais personalizado, ágil e direto”, segundo o Co-Fundador do portal, Diego Simon.

Mais do que oferecer uma venda, esta estratégia de marketing proporciona uma nova forma de relacionamento com o cliente. O gerente de Marketing e Novos Negócios do Grupo Home Hunters, Guilherme Carnicelli, afirma que a integração com os canais sociais possibilita à empresa não apenas vender, mas também informar. “Nossa ideia é divulgar, através desse canal, informações relevantes para os nossos "amigos e seguidores" enquanto apresentamos boas oportunidades de imóveis para compra e locação”, explica.

Relacionamento e venda

O publicitário com pós-graduação em novas Mídias, Rádio e TV, Israel Degásperi, ressalta que a internet e as mídias sociais são o primeiro passo que o brasileiro e todos os consumidores no mundo usam para saber mais sobre um produto, e principalmente se seus amigos ou pessoas que fazem parte da rede de contatos recomendam aquele produto ou serviço.

As empresas que decidem atuar com consciência nas mídias sociais estão se beneficiando do relacionamento com o cliente nos ambientes virtuais, segundo Degásperi. "Ações, como responder dúvidas pelo twitter e pelo facebook, produzir conteúdo de qualidade em um blog,proporcionar a experiência de contato e compra via facebook ou aplicativo de iphone são algumas das iniciativas que aproximam empresa e cliente nas mídias sociais”, finaliza.

Por: Redação Redimob.



terça-feira, 12 de julho de 2011

Você sabe o que é Preço justo de ações?



Muitos leitores do Blog costumam encaminhar perguntas sobre bolsa de valores. É verdade o ano de 2011 não tem sido dos melhores para a Bolsa, mas ainda considero o investimento interessante para quem pensa no futuro, com paciência e muito planejamento. Antes de tudo, vale lembrar que as aventuras sem critérios nesse tipo de investimento podem oferecer grandes prejuízos. Se, mesmo depois de ler os artigos, algumas dúvidas persistirem (isso vai acontecer), corra atrás.

Lembre-se das ferramentas disponíveis na internet para buscar mais conhecimentos, procure doar-se mais às leituras técnicas, cursos, participação em fóruns específicos. Ao procurar uma corretora, crie a cultura de conversar com o seu gestor. Essa interação lhe proporcionará conhecimentos importantes, facilitando a utilização do home broker e a criação de sua própria carteira.

Hoje, vamos abordar a formação de preço das ações, você sabia que existe o termo preço justo?

Como é formado o preço de uma ação?

De uma forma simplificada, os preços dos ativos são tidos como um reflexo das expectativas dos participantes do mercado. A alta ou baixa de um determinado preço tem como base o comportamento da empresa e o que os investidores esperam dela, seja no curto ou longo prazo. No site da Bovespa encontramos uma explicação mais detalhada e convincente:

“O preço da ação é formado pelos investidores do mercado que, dando ordens de compra ou venda de ações às Corretoras das quais são clientes, estabelecem o fluxo de oferta e procura de cada papel, fazendo com que se estabeleça o preço justo da ação.

A maior ou menor oferta/procura por determinada ação, que influencia o processo de valorização ou desvalorização de uma ação, está relacionada ao comportamento histórico dos preços e principalmente às perspectivas futuras de desempenho da empresa emissora da ação.

Tais perspectivas podem ser influenciadas por notícias sobre o mercado no qual a empresa atua, divulgação do balanço da empresa (com dados favoráveis ou desfavoráveis), notícias sobre fusão de companhias, mudanças tecnológicas e muitas outras que possam afetar o desempenho da empresa emissora da ação”

Preço Justo

O preço justo não é uma estimativa do preço máximo, mas, nas palavras de Benjamim Graham, o “preço central” – o preço em volta do qual o preço de mercado oscila ao longo dos anos. O preço cotado em Bolsa tanto pode ficar acima do preço justo, apresentando um prêmio, quanto abaixo, configurando um desconto. Os dois preços podem até coincidir, caracterizando um belo, mas efêmero, encontro entre a teoria e a prática.

É natural não vender uma ação quando a mesma atinge seu preço justo, já que o preço de mercado pode passar deste ponto. Tome o preço justo como uma referência: ao exceder esse preço, a “gravidade” começa a operar em direção contrária. É hora de ficar mais esperto.

Características do preço justo

Como é uma estimativa, estabelecida a partir de uma avaliação em boa parte subjetiva, ele não ocupa uma posição certa, mas uma faixa móvel de possíveis valores. Na medida em que novas informações são processadas por analistas, essa faixa se desloca no tempo.

Como exemplo, imagine uma empresa de crescimento sustentado de lucro. Enquanto o período de alto crescimento for se prolongando, a tendência da faixa também será a de caminhar para cima.

Temos assim uma segunda razão para não vender uma ação de uma empresa de qualidade quando ela atinge seu preço justo: há boa possibilidade de que seu preço justo aumente ao longo do tempo – sempre acompanhado pelas oscilações do preço de mercado.

A visão de longo prazo

Essas mudanças na faixa do preço justo refletem os dados financeiros, de mercado e expectativas dos participantes do mercado, podendo variar e crescer ao longo do tempo. Como sempre dissemos, é importante que se escolham boas empresas para investir e não apenas bons momentos. Empresas sérias, cujo crescimento sustentado pode ser visivelmente observado, tendem a se valorizar e a oferecer melhores retornos aos seus acionistas, especialmente no longo prazo.

Recomendamos, mais uma vez, que você não invista por impulso ou simpatia. Procure ter suas próprias opiniões, não aceite nada que não tenha fundamento. Claro, potencial de crescimento não significa crescimento certo. Assim, por mais que haja um cenário positivo em torno de um papel, lembre-se que, a partir do momento de sua ordem de compra, a responsabilidade pelo resultado é toda sua.

Boa sorte e até a próxima.

Fonte: Blog Tecnisa

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Construção programada


O estoque de áreas a serem construídas está ficando cada vez mais comum, podendo ser uma boa alternativa tanto para o proprietário quanto para as incorporadoras. Por meio do land bank (em português, banco de terrenos) é possível garantir a construção futura de empreendimentos programados, ainda mais levando-se em conta o tempo necessário para a análise e aprovação dos projetos. Para o dono do terreno significa facilidade na comercialização.

 Agilidade e rapidez no recebimento do pagamento são outras características positivas do land bank. Além da comodidade de não precisar perder tempo com questões burocráticas, que dizem respeito às documentações e outras medidas necessárias para autenticação do negócio.

Isso porque, ao contar com uma empresa que intermedeia o negócio, é possível ter mais clareza do processo que envolve a negociação, como revela a coordenadora de marketing da Gran Viver Urbanismo, Grazielle Quirino. "A intermediadora no negócio é a que mostra a regra do jogo, como funciona a parceria", diz.

Vice-presidente das incorporadoras da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Evandro Negrão de Lima Júnior reconhece o ganho de tempo no que se refere às questões burocráticas. "Quem tem que se preocupar com aprovação do projeto do empreendimento e com o processo de construção é a construtora.” Mas isso não quer dizer que o dono da área não terá que desembolsar dinheiro, como esclarece Negrão de Lima. "O proprietário do terreno também tem encargos burocráticos, pois tem de apresentar todas as certidões dele e do terreno para a efetivação da venda ou permuta."

Para as construtoras, ainda há outras vantagens em contar com o land bank, segundo o vice-presidente. É que elas podem comprar terrenos mais baratos, "já que será uma compra imediata, para ser lançado no futuro como um produto mais caro."

 A formação de um grande estoque de terrenos também é vista como positiva por Grazielle. "Com essa forma de trabalho, criamos uma margem, pois o processo de legalização da construção pelas prefeituras é moroso."

 Isso permite um trabalho simultâneo, que envolve todos os passos necessários para viabilizar mais de uma construção ao mesmo tempo. "Enquanto estamos construindo um empreendimento, trabalhamos para a liberação da incorporação de outro", diz a coordenadora de marketing.


Fonte: Jornal Estado de Minas/MG

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tempo cinza!


Tudo bem que o inverno nos inspira cores escuras, mas como decoração dura bem mais que uma estação, isso pra mim é atemporal: a cor cinza. Pra mim não tem nada mais chique e elegante. O cinza parece que remete uma sobriedade e sofisticação, que se misturado com cores certas (adoro vermelho ou preto), fica a cor perfeita.

E todas essas imagens abaixo são bem inspirativas, seja o cinza claro ou o escuro, seja na sala ou no quarto, o cinza se faz presente, discreto, porém cheio de personalidade!




Nós da Konkreta também estamos à frente nas tendências, já conhece o Village Konkreta? Todo na cor CINZA que está em alta e vai bem em qualquer estação, deixando o ambiente de sua moradia super clean! (Aptos de 2 quartos, acabamento em gesso nas salas,  sacada com churrasqueira e pia em mármore, além de ter vaga coberta para seu carro!!). Confira no nosso site KONKRETA.COM  !
Informações e dúvidas sobre nossos empreendimentos no (48) 3242-9900 ou pelo nosso e-mail contato@konkreta.com.br.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

83º Enic: nova Era da Construção – Cidadania e Qualidade de Vida

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) promove nos dias 10, 11 e 12 de agosto, no World Trade Center Sheraton Hotel, em São Paulo, a 83ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic).

O evento, que será realizado pelo Sinduscon-SP, conta com apoio da Aconvap, Aelo, Apeop-SP, Secovi-SP e Seconci-SP, reunirá cerca de 1.500 empresários do setor, que, juntamente com as principais autoridades públicas e privadas, debaterão propostas nas áreas de infraestrutura, geração de emprego e meio ambiente, bem como os projetos prioritários em desenvolvimentos na CBIC, dentre outros, com o objetivo de contribuir com a consolidação do desenvolvimento do País alcançado nos últimos anos.

A solenidade de abertura do encontro será no dia 10 de agosto, às 20h.

O principal painel do dia 11 de agosto será sobre o tema “Inovação na Construção”, com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e o do dia 12, às 10h, sobre Cidades e Sustentabilidade, com a presença da ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.

O evento contará ainda com as plenárias das Comissões Técnicas, nas tardes dos dias 11 e 12. Inscrições para o 83º Enic podem ser feitas pelo site do evento.

Mais informações pelo telefone (11) 3284-1666.

Fonte: CBIC

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Intenção de compra de imóvel triplica em dois anos.


Cerca de 9,9 milhões de brasileiros pretendem comprar um imóvel ou terreno nos próximos 12 meses, dos quais 47% pertencem à classe média, com renda familiar mensal entre três e dez salários mínimos. O número consta de um estudo do Data Popular apresentado ontem no seminário Tendências do Mercado Imobiliário, realizado pelo Sindicato Estadual de Compra e Venda de Imóveis (Secovi) de São Paulo.


A intenção de comprar um imóvel era declarada por 1,5 milhão de pessoas da classe média no primeiro trimestre de 2009, número que passou para 4,7 milhões no mesmo período neste ano, triplicando o potencial de consumo nesse nicho. Essa quantidade já é superior ao total de consumidores que mostravam essa intenção no início de 2009 (4,4 milhões), considerando todas as classes sociais.

O principal impulso para esse salto, de acordo com Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular, é o programa federal Minha Casa, Minha Vida.

O principal receio para os consumidores das classes C, D e E ao comprar um imóvel é não conseguir terminar de pagar o financiamento. Já para a população de alta renda, a preocupação mais citada é a de não receber a moradia.

Fonte: Jornal do Commercio RJ

terça-feira, 5 de julho de 2011

Por que os juros são tão altos no Brasil?



Nos últimos meses foram discutidos, de forma bastante intensa, os motivos que levam o Brasil a ter altas taxas de juros. Argumentos dos bancos privados bateram de frente com os da equipe econômica do governo.  Enquanto a taxa básica de juros (Selic) continua subindo para conter o perigo inflacionário, observamos que os juros reais praticados no mercado chegam percentuais ainda mais elevados. Mas, enfim, por que esses juros são tão altos?



De acordo com os bancos e financeiras, as taxas altas se baseiam em 3 fatores determinantes:

* Alta carga tributária;
* Inadimplência;
* Lucro do banco para operação.

Na prática, e ainda segundo informações destas instituições, estes três componentes formam a composição do chamado spread bancário. É fato que existe certa razão quando lembramos que a questão fiscal no Brasil merece atenção e mudanças. De modo geral, trata-se de um item que pesa na formação das taxas e preços deste e de muitos outros setores. Aqui muita coisa custa caro porque incidem impostos demais, é fato. E os demais fatores?

Pessoalmente, não acredito que a inadimplência (mesmo elevado nos últimos meses) seja tão alta no sentido de representar um risco tão preocupante. Segundo consta, estamos diante do principal componente do spread bancário – fato que os bancos adoram frisar. O período de crise financeira, aqui e no restante do mundo, contribuiu para a tendência de alta nos índices de inadimplência. No entanto, em se tratando de Brasil, os indicadores não ficaram em valores muito mais altos do que em outros momentos.

Muito se discute sobre o cadastro positivo de informações que surge como opção para facilitar  a vida do bom pagador. Tal cadastro, como o próprio nome diz, pode vir a ser muito positivo, mas na prática não parece ser fator determinante para a queda das taxas de juros. Só isso não resolve. O tempo dirá.

Encarando a questão dos juros

Se levarmos em conta o volume de crédito total de dos últimos anos  em relação ao PIB podemos concluir que:

* Nossa oferta de crédito vem aumentando historicamente;
* Ainda estamos muito longe de outros países em desenvolvimento, onde a relação Crédito/PIB é de mais de 100%.

A lógica de juros altos praticada por aqui torna nossos empréstimos um dos piores negócios do mundo. E, parece, isso também influencia a inadimplência. Afinal, juros altos significam saldos devedores às vezes grandes demais. Como sempre faço questão de dizer, educação financeira é fundamental para evitar armadilhas disfarçadas de dinheiro fácil e rápido. Muita atenção, caro leitor. Hoje e sempre.

Cabe ressaltar, claro, que o volume de crédito praticamente dobrou entre 2002 e 2009. Entretanto, o percentual ainda é muito baixo. Aqui se evidencia a lógica de pouco crédito a preço alto, quando o crédito barato em abundância traria muito mais crescimento e oportunidade para o país. Defendo a seguinte equação:

* Juros menores = maior oferta de crédito
* Maior oferta de crédito = maior crescimento econômico

Mudanças de momento

Indo de encontro a essa lógica, os bancos públicos iniciaram uma queda mais agressiva das taxas de juros. Mas não se percebe de fato um esforço concentrado nesse sentido o governo assiste os juros e não parece ter instrumentos ou vontade de intervir nesse ponto.

De qualquer forma, para nós é fundamental aprender a lidar com o crédito de forma saudável. Dentro de uma economia desenvolvida, o acesso ao crédito é fundamental. Cobrar, negociar e buscar alternativas mais competitivas são atitudes relevantes e que servem para pressionar as instituições – tudo para que ofereçam linhas mais baratas e dentro da realidade mundial. O crédito nestes níveis ainda me assusta.

Por: Ricardo Pereira