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RIO - A OSX decidiu construir seu estaleiro no Estado do Rio de Janeiro, e não mais em Santa Catarina. Inicialmente, a empresa havia decidido construir a unidade no Sul do país, mas teve dificuldades para conseguir o licenciamento ambiental. Posteriormente, a subsidiária do grupo de Eike Batista voltada para o setor de equipamentos e serviços para a indústria offshore de petróleo e gás manteve o pedido de licença no Rio e em Santa Catarina, para decidir no final do ano entre os dois Estados. A unidade será construída no Porto do Açu, em São João da Barra. Porém, o grupo EBX divulgou que estuda o “desenvolvimento de outros empreendimentos para a propriedade em Biguaçu, reafirmando assim o seu compromisso com o Estado e a população de Santa Catarina”.
De acordo com a empresa, o estudo de impacto ambiental e o relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA) no Rio encontram-se em “estágio avançado de análise técnica”, e a expectativa é de que a instalação seja licenciada em abril de 2011.“A decisão empresarial da OSX leva em conta as vantagens competitivas da UCN Açu, conforme atestadas com o aprofundamento de seus estudos de engenharia, ambientais, operacionais e técnicos, em atenção aos legítimos interesses da Companhia, de seus acionistas, de seus clientes e das demais partes interessadas envolvidas”, divulgou a companhia em nota.
A UCN Açu contará com um cais de 2,4 mil metros, aproximadamente 70% maior do que o previsto para o projeto de Biguaçu, com capacidade de expansão para até 3,525 mil metros. Não deverá haver modificação do investimento inicialmente previsto. Segundo a OSX, o estaleiro terá possibilidade de expansão de cais, calado e capacidade produtiva. Além disso, a unidade terá uma gama maior de serviços a serem prestados, podendo incluir reparos.
A companhia alegou ainda que a unidade terá sinergias logísticas com os demais empreendimentos em implantação no Açu, como o terminal portuário de uso privado do Açu, siderúrgicas, geração de energia termelétrica e pólo metal-mecânico. A OSX disse que pesou na escolha a localização do novo estaleiro, entre as principais bacias petrolíferas do país e próximo às indústrias naval e de petróleo do Rio.
É nesse estaleiro onde a companhia pretende construir a maior parte das 48 plataformas previstas para atender até 2019 à demanda da OGX, outra empresa do grupo, voltada para a produção de petróleo. O custo estimado de todas essas plataformas é de US$ 30 bilhões, conforme apresentação feita pela própria empresa ao mercado. A primeira plataforma, OSX-1, está sendo construída no exterior, em Cingapura. A segunda unidade também deverá vir de fora, devido ao cronograma de exploração da OGX e ao tempo que levaria para ficar pronta se fosse construída no país.
A OSX informou que a unidade de leasing da companhia “vem tomando as providências pertinentes para a aquisição, construção e/ou customização dos FPSOs OSX-2, OSX-3 e OSX-4, e das WHPs 1 e 2, perfazendo um total de 6 equipamentos de produção em fase de implementação pela Companhia, para a produção de petróleo e gás em águas jurisdicionais brasileiras”.
(Juliana Ennes | Valor)
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