segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ERIÇA GOURMET

PRIMEIRO RESTAURANTE DE COZINHA INTERNACIONAL DE PALHOÇA.

Restaurante alia alta gastronomia a preços acessíveis a todos os bolsos.








Inaugurado a pouco mais de 2 meses, o Restaurante Eriçá Gourmet, anexo ao Shopping Via Catarina e ao hotel Slaviero, possui uma ótima gastronomia com um excelente cardápio, bem como um espaço confortável e acolhedor e o que é melhor, com preço realmente acessível a todos, com pratos que variam de R$ 30 a R$ 80. 

Fomos convidados para conferir, e depois de uma salada de entrada, delicioso file mignon ao molho morrones, um salmão incrível, sobremesa com direito a Petit Gateau e morangos flambados, além de um ótimo vinho para duas pessoas, a conta ficou em menos de R$ 55 por pessoa.

No almoço o sistema é de buffet, com pratos diferenciados a cada dia e com valor por kg menor do que a maioria dos restaurantes que estão ao lado, dentro do shopping, mas com um atendimento sem comparação. Vale a pena conhecer.

Além do restaurante, quem precisa se hospedar pode contar ainda com o hotel que dispõe de bar, sala para eventos e heliponto. A negócios ou a passeio, você contará com uma estrutura diferenciada de restaurante e hospedagem, aliada ao conceito de qualidade e excelência em atendimento.

Para reserva, é necessário entrar em contato com a Maitre – Patricia ou Ricardo no e-mail erica.gourmet@hotmail.com ou gerente.sev@slavierohoteis.com.br ou pelos telefones 3086.9008 e 3086-9005.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

ÚLTIMAS UNIDADES BARRA RESIDENCE.




Barra Residence - na principal do Portal da Barra, em frente a padaria e comércio. Último apto disponível, voltou de um cliente que estava com problema na documentação. Apto pronto é só entrar com o financiamento. As outras 3 unidades já estão com processos na Caixa. Valor de 95 mil.

Mais informações, contato@konkreta.net.br

Criado mudo .


Já falamos aqui de vários tipos de camas: de modelos com dossel à americana box, lembra? A decoração de hoje é simples e prática, um charme à mais ao quarto.

. Saindo do convencional: que tal fugir do estilo convencional do par de mesinhas de cabeceira e encontrar outras opções? A primeira imagem mostra que uma escada pequena pode ser uma solução diferente e com estilo. Uma mesa quadrada, que segue bem a linha de mesinha de telefone (segunda foto) também pode ganhar posto de destaque perto da cama. E por quê não unir os dois estilos acima: um de cda lado da cama? Veja a terceira referência:


. Mesa redonda: as mesinhas redondas também têm vez no quarto! Você pode usar uma redonda e outra quadrada (e até mesmo de outro material) de cada lado.


. Baú e malas: já falamos aqui que as malas e os baús têm lugar cativo na decoração! E para reforçar a ideia, vemos que eles podem ficar também juntinho da cama.












quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Adit e CBIC preparam modelo de projetos para investidores estrangeiros.


A Conferência de Desenvolvimento e Comércio da ONU (Unctad) elegeu este mês o Brasil como um dos 10 maiores destinos de investimentos no mundo.

Pensando nas dificuldades que os investidores estrangeiros ainda têm para investir em projetos brasileiros, especialmente no segmento imobiliário, a Adit Brasil (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil) em parceria com a CBIC está elaborando um modelo de como os empresários devem apresentar seus projetos a investidores e quais informações devem disponibilizar.

A Adit inicia neste ano um curso de capacitação, voltado para os empresários que querem se atualizar sobre o mercado e ao mesmo tempo se preparar para  atrair o capital estrangeiro.

Os cursos começarão em março e devem ser realizados em 10 cidades brasileiras.

Para as empresas que precisam de uma assessoria profissional e focada, a Agência de Investimentos da ADIT oferecerá desde a estruturação financeira do projeto até a apresentação e negociação com grupos investidores.

“Fazemos toda a análise de risco, fluxo de caixa e de mercado, para montar um pacote consistente de informações que permitam ao investidor tomar uma decisão mais rápida em relação àquele empreendimento”, diz o presidente da ADIT, Luiz Henrique Lessa.

O presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, ressalta que este é o momento do Brasil. “Não devemos omitir as nossas carências e problemas, até porque muitas delas, na realidade, compõem o leque de oportunidades para os investidores estrangeiros.

Por esse motivo, estamos desenvolvendo esta ação junto à Adit”, diz Simão.

Fonte: CBIC

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Você sabe qual o real valor do seu imóvel?


É comum o cliente levar em conta aspectos como localização ou tempo de uso do imóvel para definir um preço para a venda. Mas é o avaliador de imóveis quem tem preparo técnico para fornecer o preço real do seu imóvel. 



Vários são os motivos que levam um cliente a contratar um avaliador de imóveis. Questões de partilha, venda, negociações envolvendo troca e pagamento, discordância do valor ofertado, garantia de outras negociações, são algumas delas.

O corretor de imóveis Ademir Fischer, de Guabiruba (SC), trabalha há um ano com avaliação de imóveis e explica que o procedimento inicial é a coleta de dados do imóvel, aplicando-se a uma tabela com as devidas apreciações. “É necessário fazer a vistoria in loco, analisandoo quanto a Legislação Ambiental e o Plano Diretor da Cidade. Nas casas e apartamentos, avaliamos o estado de conservação, material usado, localização e idade do mesmo,”comenta.

Caso o imóvel seja um terreno, outros pontos são levados em conta. “São considerados os recuos necessários, a topografia, localização e tipo de construção permitido no imóvel,” ressalta.

Visão aquém do mercado

O corretor e avaliador de imóveis Dorival Leite, de Curitiba (PR), afirma que há muita procura pelo serviço de avaliação de imóveis para venda. Atualmente, faz em média cinco avaliações por mês e segundo ele, as expectativas do cliente nem sempre estão de acordo com a realidade do mercado, o que pode criar dificuldades na aceitação, em alguns casos. 

“As avaliações para venda normalmente são solicitadas para confirmar o que proprietário já tem para si. Normalmente ele já sabe quanto quer pelo imóvel. Como avaliador, discuto os valores que o mercado aceita ou o que é possível convencer compradores por aquele valor, e nem sempre condizem com o desejo-anseio-fantasia do proprietário. De qualquer forma, é o cliente quem toma a decisão,” ressalta Leite.

Segurança e preço certo

Segurança na tomada de decisão, com base na opinião de um profissional, é a maior vantagem de optar pela avaliação de imóveis. “O avaliador possui um embasamento lógico e profissional para um valor a ser estabelecido, e pode reduzir os riscos de se jogar fora ou perder tempo na venda, alienação, compra ou locação de um imóvel,” comenta Dorival Leite

Para Fischer, contratar um avaliador é ter a certeza de não estabelecer preços irreais. “O cliente, por não ter conhecimento de causa, pode colocar um valor menor ou até com preços exagerados, não conseguindo vender seu imóvel,” finaliza.


Fonte: Redimob

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Em Florianópolis, 50 mil pessoas estão em áreas de risco em morros.

Mais de 52 mil pessoas de 35 comunidades de Florianópolis estão em constante risco de serem vítimas de deslizamentos e alagamentos. Enquanto a ocupação aumenta nas encostas e áreas irregulares, poucas providências foram tomadas nos últimos anos para evitar desastres, como a que assola a região serrana do Rio de Janeiro.

Enquanto obras de contenção de encostas e drenagem não são feitas, moradores dos morros como o motorista Idalino Campos, de 51 anos, e a mulher Jaira Claudino, 42 anos, ficam preocupados sempre que cai a chuva. Eles correm o risco de perder a casa, se uma pedra, que já destruiu outra residência, rolar. As rochas começaram a se soltar há três meses.

— Um homem da prefeitura veio aqui em novembro e disse que retornaria para cortar a pedra, mas até agora não apareceu - lamenta Jaira.

Em 2007, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) fez o Plano Municipal de Redução de Riscos para a prefeitura em que elencou as zonas problemáticas e recomendava as soluções. O projeto já ficou desatualizado e, segundo a Secretaria de Habitação e Saneamento, somente agora a verba federal de R$ 7 milhões para as obras foram liberadas. O plano precisará ser revisto para incluir localidades como a Cidade Alta, no Rio Tavares, onde ocorreu deslizamento na enchente de 2008.

No Morro da Cruz, o projeto de urbanização para as 16 comunidades, com tratamento de esgoto e muros de contenção, deveria estar sendo concluído. Mas apenas as obras na Serrinha e Caieira do Saco dos Limões ficaram prontas. A prefeitura pediu prorrogação para 2012. Segundo o secretário-adjunto Nelson Bittencourt, a dificuldade é conseguir empresas que queiram trabalhar.

— A obra de esgoto foi paralisada em abril porque a empresa desistiu e só conseguimos contratar outra agora. Para retirar moradores de áreas de risco, precisamos construir 438 casas, mas já fizemos duas licitações e não apareceram interessados. Vamos tentar contratação direta.

Somente em 2010, 98 casas foram interditadas por deslizamento de terra e alagamento. De acordo com o diretor da Defesa Civil da Capital, Maximo Seleme, também é preciso conter o crescimento populacional.

— A maioria dos que vivem nas áreas irregulares são pessoas de outras cidades que vêm tentar a vida aqui. Em muitos casos, as prefeituras de seus municípios que pagam a passagem. Precisamos frear esse problema. Florianópolis não tem como receber tantos novos moradores.


UFSC ajudará a mapear o país

Um dos grandes entraves à aplicação de ações de prevenção em áreas de risco de deslizamentos no Brasil é a ausência de um estudo que localize e identifique estas regiões. Não existe hoje, no Brasil, um mapeamento neste sentido.

Mas este quadro deve mudar, com a finalização de um estudo que já está sendo realizado. O trabalho é resultado de uma cooperação técnica entre o governo federal, defesas civis estaduais e federais e o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped), instalado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O objetivo do estudo inédito é mapear todas as áreas de risco no território nacional e, a partir disso, capacitar profissionais para a prevenção de novas tragédias. A primeira etapa do trabalho, que deve ser concluída até junho, é a análise da série histórica de desastres desde 1990, por meio de estudo de arquivos das defesas civis. Com isso, será possível priorizar as regiões que apresentam, historicamente, incidência de tragédias.

Com os dados em mãos, será produzido um mapa informatizado integrado às sedes da Defesas Civil estadual e federal.

A última etapa é capacitação dos municípios, que ficariam preparados para atuar na prevenção de desastres. O município, por sua vez, será responsável por capacitar, por exemplo, líderes comunitários que atuem na evacuação de áreas condenadas.


Fonte: CLICRBS 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Engenheiros curitibanos constroem casa modelo em “wood frame”.

A tecnologia, vinda da Alemanha, traz um novo conceito em sustentabilidade, consome menos energia e tem durabilidade de 30 anos.



A construção civil busca constantemente novas tecnologias com o intuito de substituir materiais tradicionais por outros alternativos. Em Curitiba-PR, uma iniciativa inédita utiliza tecnologia sustentável avançada, vinda da Alemanha e que está presente em 90% das residências canadenses e suecas. São as casas em “wood frame”, que consomem menos energia e possuem qualidade e desempenho superiores às de alvenaria. “Estas residências podem ser construídas na metade do tempo de uma obra convencional e reduzem em até 80% a geração de resíduos sólidos,” explica o coordenador da Comissão Casa Inteligente, inserida na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), responsável pela implantação da tecnologia no Brasil, e também, diretor do Sinduscon-PR , Euclésio Manoel Finatti.

A busca pelo diferente

Finatti conta que após dois anos de pesquisas, um grupo de seis engenheiros de Curitiba-PR decidiu inovar e buscar um processo construtivo que já fosse testado e difundido nas principais economias mundiais. E motivos não faltaram para a nova aposta. “Esta é uma tecnologia desenvolvida a mais de cem anos e incorpora alguns dispositivos para racionalizar o consumo da água e energia, passando pela seleção de materiais que reduzem também o impacto gerado pelo ato de edificar e operar uma casa,” comenta Finatti. 

Em meados de 2009, este grupo foi convidado pelo Ministério da Economia de Baden Wurttemberg (estado alemão), e pela empresa Weinmann, a participar de uma comitiva brasileira que teve como objetivo o início da transferência tecnológica e o fomento de uma rede de negócios voltada para a implantação do modelo no Brasil e América Latina.

No mesmo período, juntamente com o SENAI, FIEP e 35 empresas entre construtoras e fornecedores, houve a criação da Comissão Temática Casa Inteligente, posicionada dentro da FIEP. “Assim, pode-se trabalhar questões relacionadas a financiamentos, mão de obra, matéria prima, divulgação e networking”, comenta Finatti.

A construção da casa modelo

Para fazer desse processo construtivo um sistema totalmente aprovado por todos os órgãos oficiais, foi executado uma casa modelo, que foi inclusive escolhido pela Revista Claudia um dos três melhores projetos executados voltados para sustentabilidade. Atualmente está sendo montada dentro da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) uma nova casa modelo.

“Iniciamos todas as discussões inerentes aos desafios do novo processo construtivo, que envolve o mercado e as tradições das construções no Brasil, questões financeiras para aprovação nos órgãos competentes, as pesquisas necessárias para tais aprovações, a aceitação do mercado consumidor, entre outras situações que fazem do processo um desafio a ser vencido em cada uma de suas etapas,” comenta o engenheiro.

A durabilidade da construção é de trinta anos, e os interessados não tardaram a aparecer. “Vários projetos de casas estão sendo estudados com clientes que tem interesse de fazer suas residências com este processo construtivo voltado a sustentabilidade,” comenta.

Fonte: Redimob


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Bichos e Plantas

Se você tem cachorro ou gato em casa, provavelmente já notou que a combinação plantas e patas nem sempre é feliz. Já ouvi muita queixa  de bicho que faz da grama alvo de escavação ou até mesmo come as folhas e extingue qualquer possibilidade de desenvolvimento de alguns exemplares. A dica genérica que dou é optar por poucas plantas, apenas ladeando muros. A substituição de grama por forrações mais resistentes também é indicada. Use grama-amendoim para cachorros e dólar para gatos e alterne a área com outros revestimentos.

A raça do cachorro determina o tamanho do jardim. Para os de pequeno porte, uma área livre de 10 m² a 15 m² é suficiente. Já para os de grande porte, é preciso que o jardim seja superior a 20 m². “Mais do que o tamanho, é necessário que a área tenha um gramado para ajudar no desenvolvimento da pisada do animal”, afirma o veterinário Rodrigo Caldas. O pedrisco é a opção menos indicada porque  dificulta a corrida. Pisos emborrachados e pedras tipo miracema são as melhores alternativas aos pisos cerâmicos, que são mais escorregadios. Na falta de espaço, melhor optar por um gato. Fácil de ser domesticado, o bichano vive dentro de casa sem nenhum trauma.

Varandas e jardins são um bônus na rotina do animal, que gosta de tomar sol. Se houver meios, a dica de Rodrigo é planejar uma área elevada para os passeios do bicho.

Para aves, também vale tomar alguns cuidados. Gaiolas no jardim devem ser protegidas do sol. Se houver espaço, use bambus e arecas-bambu em torno da estrutura, tal como uma alameda. Mas vale saber: aves nativas brasileiras e aves exóticas que não são consideradas domésticas só podem ser adquiridas com a autorização do Ibama.

Para isso, é necessário comprá-las em criadouros credenciados, que disponibilizem a ave com nota fiscal e um registro,geralmente uma anilha (anel) no pé. As gaiolas devem seguir as especificações de tamanho do zoológico. Araras e papagaios precisam de gaiolas com, no mínimo, 2 m de altura, para que possam voar. “Em gaiolas pequenas, essas aves entediam-se facilmente e passam a ter comportamentos anormais, como a mutilação”, diz Raquel Sabaini, analista ambiental do Ibama.

A alimentação dessas espécies deve ser feita com frutas e sementes. “Papagaio não é mamífero, portanto nada de dar pão com leite para a ave”, alerta Raquel. Outras medidas imprecindíveis de bom trato: deixar o alimento no alto da gaiola, limpá-la com frequência e prever um local para que possam se esconder da chuva.

Por último, não poderia deixar de falar dos lagos para carpas. Embora sejam peixes de água fria, que nadam nos lagos do norte da Europa em temperaturas próximas a zero graus, as carpas vivem com a mesma disposição no Brasil, em águas que atingem até 30 graus. Sua única exigência é a temperatura estável.

Abro um parentêses aqui para contar que uma amiga enfrenta um sério problema com suas carpas. Sempre que chove  forte, os peixes são jogados para fora do lago e morrem. Por isso, é importante planejar a profundidade. “O volume de água influencia no equilíbrio da temperatura.

Por isso, 50 cm é a profundidade mínima ideal para um espelho d’água desenvolvido para este tipo de peixe”, diz o oceanógrafo Ricardo Cardoso. Para manter a água cristalina, é preciso ter um sistema eficiente de filtragem (que contenha filtros físico, biológico e ultravioleta – este último, essencial para evitar a explosão de microalgas, responsáveis pelo aspecto verde da água), além de ração de qualidade.

A quantidade de carpas é definida pela potência do equipamento de filtragem e pelo volume de água. O conselho é começar com uma carpa e aumentar gradativamente. As plantas, neste caso, podem ser usadas no entorno para forrar o exterior do espelho d’água e dar um aspecto mais natural à área. Minha sugestão: singônios, aspargos, clorofitos e grama-preta. Fotos Evelyn Müller

A jornalista Thaís Lauton é autora do blog Cheiro de Mato, da revista Casa e Jardim.



terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Investimento de R$ 10 milhões, sistema de transporte público municipal de Palhoça inicia operação em 2011.


Com investimento orçado em R$ 10 milhões e com operação prevista para o segundo semestre de 2011, Palhoça vai ganhar o seu Sistema de Transporte Público Municipal. Amanhã, terça, dia 18, às 14hs, o prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, assina a ordem de serviço que vai deflagrar as obras do terminal central de transbordo do Sistema Integrado do Transporte Coletivo do município. E de acordo, com o gerente operacional da empresa Jotur, Renato Christ, a obra vai iniciar imediatamente. A previsão é que em setembro deste ano o Sistema Integrado do Transporte Coletivo de Palhoça entre em operação.

O prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, avalia que essa obra vai representar um ganho importante para a qualidade de vida dos 130 mil moradores da cidade. “ Vai oxigenar o centro da cidade,  incrementando o comércio, prestação de serviço, por onde mais de 10 mil pessoas irão circular”, observa. Hoje esse fluxo de pessoas é de em torno cinco mil pessoas.  Outro ponto positivo: Com a implantação das estações de transbordos em áreas estratégicas da cidade, como a estação principal no centro de Palhoça, vai dobrar o horário das linhas de ônibus, passando de 290 para 928 horários por dia.  De quebra, vai diminuir em 50% o número de travessias nas pontes, que hoje é de 900 e vai passar para 400 vezes por dia. “ Será uma obra fundamental para o ganho em mobilidade urbana da região metropolitana”,afirmou Heiderscheidt.  A tarifa também sofrerá uma redução significativa. “ E outro ponto  importante vai ligar os bairros da cidade e diminuir as distâncias entre os palhocenses”, observou Ronério. O terminal central de transbordo será construído na Ponte do Imaruim e fará ligação com o ponto de embarque e desembarque do Sistema de Transporte Marítimo de Palhoça, que também está em fase de implantação. O Sistema de Transporte Público de Palhoça é estruturado através de linhas alimentadoras e linhas troncais e sua operacionalização logística acontecerá através da implantação de uma estação central de integração e mini-estações de tranbordo.

Além de todas as vantagens já apresentadas, outra grande inovação será o uso do cartão eletrônico, além de um modelo de rastreamento de frota via Sistema de Posicionamento Global – GPS, composição de gerenciamento de frota em tempo real.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Construção civil: a escassez é de mão de obra "qualificada".

Com muito orgulho postamos essa reportagem feita pela redação Redimob, que em especial, tem um comentário do Sócio Diretor da Konkreta, Kim Mendes!

O mercado da construção civil no Brasil está aquecido e ao que tudo indica, tão cedo não sairá deste patamar. O problema é que a mão de obra não cresceu na mesma proporção. Hoje, a escassez de profissionais neste mercado é uma realidade e mais do que nunca as empresas estão buscando iniciativas para suprir esta dificuldade. Se hoje estamos neste contexto não é por acaso. O Diretor do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Paraná (Sinduscon-PR), Euclésio Manoel Finatti, analisa que tempos atrás, o cenário que se via eram de empresas que lutavam para se manter no mercado, o que levou muitos profissionais a saírem do setor. As empresas que permaneceram atuavam com baixa mão de obra. Hoje, o cenário é outro. 

“Nos últimos três anos, com programas como Minha Casa, Minha Vida, o grande número de financiamentos com um patamar bastante positivo, possibilidade de certa estabilidade econômica, propicia que as pessoas comprem mais, porém o mercado não está preparado para atender esta demanda,” explica.

O Presidente do Sinduscon-AM, Eduardo Jorge de Oliveira Lopes, também concorda. “Seja por falta de oportunidade, muitos profissionais formados, saíram da área da construção civil para trabalhar em outro setor. Atualmente nem todos pensam em voltar, e para o mercado atual isto também é uma dificuldade” comenta. Para 2011, o mercado da construção civil no Amazonas precisará de 8 a 11 mil funcionários.

Qualificação no canteiro de obras

A escassez de mão de obra na construção civil tem duplo agravante. Não é necessário apenas quantidade. Finatti comenta que as parcerias para qualificar a mão de obra do setor são imprescindíveis. Além disso, é necessário mostrar ao jovem que não teve condições de estudar, que o primeiro passo não é necessariamente uma universidade para ele conseguir uma estabilidade. “As próprias empresas buscam estimular e qualificar seus funcionários. Muitas podem oferecer cursos, carreiras e se o profissional tiver um pouco de dedicação, em pouco mais de dois anos pode inclusive dobrar o salário. Alguns ficariam no canteiro de obras, se bem qualificados tecnicamente, outros iriam além e teriam chance de buscar uma universidade” comenta.

O Sócio Diretor da Konkreta Construtora, Kim Mendes, afirma que atualmente trabalha com uma média de 12 a 15 funcionários e sente de perto a falta de qualificação. Por conta própria, a empresa busca solucionar este problema. “Percebendo esta dificuldade, eu e meu sócio Fernando, readequamos algumas atividades. Passamos a gerenciar diariamente, também realizamos maior número de conferências nos processos, tudo para evitar qualquer erro,” comenta.

Mais do que gerenciar o trabalho da mão de obra, Mendes afirma que também procura estimular os funcionários, o que infelizmente não tem dado tanto resultado. “ Já tentamos estimular com premiação a cada etapa cumprida, estimular o estudo, mas ainda assim é complicado. Percebo falta de objetivo para o futuro, onde eles se contentam apenas em ganhar bem,” ressalta.

Lopes completa que todas as construtoras filiadas ao Sinduscon-AM estão orientadas a formar profissionais dentro do canteiro de obras. “As iniciativas existentes no mercado ainda não são suficientes, por isso também fazemos a nossa parte,” completa. Lopes ainda ressalta que o problema desta escassez pode ser resolvido a médio prazo. “Como ocorre nos países desenvolvidos, acredito que muitas incorporadoras buscarão mais equipamentos, novas tecnologias que vão suprir a grande quantidade de mão de obra.” 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Financiamento imobiliário com recursos da poupança deve atingir R$ 85 bi em 2011.


Os financiamentos imobiliários com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) devem atingir R$ 85 bilhões em 2011, segundo estimativa divulgada nesta quarta-feira (12) pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), com base em dados do Banco Central e da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Caso este valor se confirme, este ano, o crédito imobiliário  deve crescer 50% em relação ao montante esperado para 2010, de R$ 57 bilhões.

2010
Ainda de acordo com o Secovi-SP, o total de recursos da poupança utilizado no ano passado para financiar a compra ou a construção da casa própria deve representar 4% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

Na comparação com 2009, quando R$ 34 bilhões foram destinados para financiamentos imobiliários, os R$ 57 bilhões (R$ 25 bilhões para construção e R$ 32 bilhões para aquisição) estimados para 2010 apontam crescimento de 67% no total de empréstimos do SBPE em um ano.

Até novembro, último dado consolidado, o SBPE já havia emprestado R$ 47,9 bilhões, sendo R$ 26,6 bilhões para aquisição e R$ 21,4 bilhões para construção.

Unidades
No que diz respeito ao total de unidades financiadas com recursos da poupança, até o penúltimo mês do ano passado, o Sistema contabilizava 358,7 mil unidades – 183,5 mil adquiridas e 175,2 mil construídas.

A estimativa é de que 2010 se encerre com um total de 450 mil unidades financiadas, sendo 230 mil construções e 220 mil aquisições.

Fonte: Infomoney

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Saldo do crédito imobiliário deve comprometer 72% da poupança em 2013.

O saldo do crédito imobiliário  deve comprometer 72% da poupança em 2013, de acordo com estimativas do Secovi-SP (Sindicato da Habitação do estado de São Paulo).

Esse percentual deve se confirmar caso a poupança registre um crescimento  anual de 20% de 2010 a 2013 e se as contratações tiverem aumentado 67% no ano passado. Segundo o sindicato, o aumento do saldo do crédito imobiliário para 2013 só deve ocorrer também se as contratações aumentarem 50% de 2011 a 2012 e 30% de 2013 a 2014.

No ano passado, a estimativa é a de que o saldo do crédito imobiliário tenha comprometido 36% da poupança. Neste ano, espera-se um comprometimento de 47%. A partir daí o crescimento deve ultrapassar os 10 pontos percentuais ao ano. Para 2012, o Secovi espera um comprometimento de 61%. Em 2014, ele deve ser de 83%.




Crescimento próximo ao do PIB

De acordo com as expectativas do sindicato, em 2014 o crédito imobiliário representará 11% do PIB. A previsão para o fechamento de 2010 é de que o crédito tenha representado 4% do PIB.

Para o sindicato, vários fatores devem colaborar para o crescimento do mercado imobiliário. Alguns instrumentos de recursos ganharão cada vez mais importância nos próximos anos, como os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), Covered Bonds, LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LFI (Letras de Financiamento Imobiliário).

O programa habitacional do Governo, “Minha Casa, Minha Vida”, também é um fator que deve acelerar o crescimento do mercado imobiliário nos próximos anos, bem como a maior desburocratização do setor, como espera o Secovi.

Fonte : Infomoney



quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Polícia de Paris usa Facebook para achar testemunhas de acidentes.


Policiais ligados à tecnologia começaram a usar redes sociais como o Facebook para contatar testemunhas de acidentes de trânsito, tática que alguns parisienses consideram uma invasão de privacidade. 


Desde 1º de janeiro, internautas que se conectam às páginas do Twitter ou do Facebook da polícia de Paris são convidados a fornecer informações para ajudar a resolver casos em que os culpados pelos acidentes fugiram do local na cidade, famosa por seus frequentes acidentes de trânsito.

Um link direciona o internauta ao site da polícia, onde encontram detalhes sobre as ocorrências, incluindo data, horário e circunstâncias do acidente, além de um mapa indicando o local onde ocorreu.

"Essa busca por testemunhas é um importante elemento para resolver crimes. Alguém pode muito bem ter visto algo e só lembrar depois", disse o chefe de comunicações da polícia de Paris, Xavier Castaing.

Castaing não informou se as declarações de testemunhas on-line já estão ajudando a resolver casos de fugas de acidentes. Muitas pessoas reclamaram em sites de notícias que a iniciativa irá encorajar as pessoas a delatarem os outros. "É perigoso, estamos entrando num sistema que pode rapidamente sair de controle. As paredes têm ouvidos", diz um comentário no site da revista "L'Express".

Fonte: G1

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A melhor solução decorativa é sempre a mais simples.

Muita gente se perde na decoração da própria casa. Peca pelo excesso, como diria qualquer estilista de bom senso. "Menos é Mais". Pior que é mesmo… Acabo de voltar de uma cidade do interior. Como observadora sempre atenta ao jeito de morar das pessoas, mais uma vez meus olhos se voltaram para o simples. Cozinha com uma mesinha de madeira, algumas prateleiras para a louça, suportes para as panelas, chão de cimento queimado. E só. Nada de trezentos e cinqüenta ímãs grudados na porta da geladeira. Zero de excessos em um ambiente que tem, por essência, a missão de ser funcional. Gente que cozinha gosta de tudo à mão, de limpeza, de simplicidade. Deixando maiores rebuscamentos para o sabor da culinária que praticam.

A cozinha é um exemplo. Mas a simplicidade cai bem também em outros ambientes. Uma sala com móveis de linhas retas, quarto decorado apenas com o essencial. Precisa-se de algo além da cama e de uma mesinha de cabeceira com um vaso de flor para dormir bem? Banheiro com equipamentos high-tech, escritórios que lembram o interior de naves espaciais, salas de visitas recheadas com tantos elementos que torna-se impossível focar a atenção em qualquer um deles. As pessoas tentam escapar de deslizes decorativos pelas vias erradas. Confundem extravagância com finesse e é aí que erra-se feio na mão.

Não faço aqui nenhuma apologia a casas decoradas como mosteiros, à falta de ousadia ou de requinte. Pelo contrário, acho a simplicidade um luxo. Não tem como errar quando olhamos para dentro de nós, para nossas referências, para um espaço em branco e temos a delicadeza de recheá-lo apenas com o que é bonito justamente pela simplicidade das formas e pela funcionalidade de cada um dos elementos. Tem coisa mais bonita que um ambiente com janelas bem recortadas, na altura certa, com abertura suficiente para encher nossa casa de calor e de luz? Espaço é um luxo. Então por que raios alguns insistem em entulhar qualquer metro quadrado disponível com uma infinidade de itens? Cor é bonito, mas experimente exagerar na dose para ver o que acontece? Já uma pincelada aqui, outra ali fica uma beleza que só vendo! Acredite, menos é sempre a melhor pedida.

Fonte: Tecnisa

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

É correto cobrar pela assistência técnica imobiliária?

Muito se discute sobre a cobrança da taxa de assistência técnica imobiliária e jurídica, que são cobradas por imobiliárias em algumas regiões do Brasil. Esta taxa é definida através de um Termo de Ajustamento de Conduta entre Ministério Público e Secovis de cada Estado. Porém, fica a pergunta: é correta tal cobrança? O assunto foi levantado pelo usuário do Redimob, Antenor Carlos Leal, que postou em seu blog, o texto: “Assistência Técnica Imobiliária: Indecência”. Segundo o corretor, o valor cobrado para este serviço é de 0,88%, aproximadamente a mesma porcentagem de comissionamento nas imobiliárias. “

“Se o custo dos documentos é igual para todos os contratos, por que cobrar um valor para cada contrato? O volume de documentos necessários é o mesmo para imóveis de 100 mil, como para um de um milhão. Além disso, muitas imobiliárias não abrem mão desta taxa e como ela é facultativa, estamos sujeitos inclusive a deixar de fechar negócios,” explica Leal.

O corretor sugere: “Sou a favor de uma taxa única, regulamentado pelos órgãos da categoria. Poderia ser fixado o preço desta assistência técnica, em R$ 500,00 ou R$ 1.000,00, por exemplo,” explica.

O que diz a lei

Segundo o Art. 723, do Novo Código Civil Brasileiro, “o corretor é obrigado a executar a mediação com a diligência e prudência que o negócio requer, prestando ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento dos negócios; deve, ainda, sob pena de responder por perdas e danos, prestar ao cliente todos os esclarecimentos que estiverem ao seu alcance, acerca da segurança ou risco do negócio, das alterações de valores e do mais que possa influir nos resultados da incumbência.” 

A advogada Ana Isaura Mattos entende que tal taxa não deve ser cobrada. “A assistência técnica imobiliária se confunde com a própria atividade do corretor de imóveis. O consumidor que procura a imobiliária para prestação de serviços acaba por contratar mais um serviço, a chamada venda casada, em que o consumidor contrata um serviço, e acaba tendo que adquirir outro em razão daquele. A cobrança poderá ocorrer somente se houver total esclarecimento ao consumidor da cobrança da taxa e do tipo de serviço que será prestado, além da realização de contrato separado do serviço de corretagem imobiliária,” argumenta a advogada.

A avaliação das entidades do setor

Para o presidente do CRECI-SP, José Augusto Viana Neto, uma vez que a assistência já está prevista em lei, cobrar novamente seria um contrassenso. “Eu discordo dessa cobrança, pois o cliente já está pagando por um serviço que já é da obrigação do corretor de imóveis oferecer,” comenta.

O presidente do CRECI-SC, Carlos Beims, afirma que esta taxa não é cobrada no Estado. Mas explica ainda que o valor a ser pago é aquele que está homologado na tabela. Caso a taxa seja abusiva, o cliente deve procurar seus direitos. “Toda tabela de serviço tem um valor mínimo. Porém, tais valores não devem ser cobrados muito além desse valor,” explica.

Viana Neto comenta que muitas das denúncias não chegam ao CRECI. “Os clientes vão direto ao PROCON ou ao Ministério Público fazer a denúncia. Enquanto a queixa não chega até nós, não podemos tomar nenhum tipo de providência,” comenta.

Fonte: Redimob

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Cimento "transparente" deixa luz do sol entrar em prédios.


Uma empresa de arquitetura da Itália desenvolveu um "cimento transparente" que permite que a luz solar penetre nos ambientes, transformando as paredes em janelas gigantes.



Entrada de luz solar diminui uso de energia elétrica nos edifícios.
O material foi batizado de i.light e tem centenas de orifícios minúsculos que permitem a entrada da luz sem comprometer a integridade da estrutura do edifício. Se observados de perto, é possível ver os pequenos burcacos de 2 ou 3 milímetros, mas quem olha de longe tem a impressão que a parede é transparente. 

A tecnologia já foi testada em um edifício, o pavilhão italiano da World Expo em Xangai, no ano passado. Segundo a Italcementi, empresa que desenvolveu o produto, o uso do cimento perfurado pode economizar a mesma quantidade de energia que é economizada durante o horário de verão na Europa.




Cimento transparente permite que luz "atravesse" a parede.
No pavilhão italiano da World Expo, 40% da parede de 18 metros de altura foi composta pelo "cimento transparente". O produto já foi patenteado pela empresa italiana, que afirma não ter planos de exportar a inovação para outras partes do mundo a curto prazo.

Fonte: Revista Galileu

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mapeamento do Rio aponta 18 mil imóveis em áreas de alto risco.

Prefeito diz que objetivo é fazer obras de contenção e não reassentamentos. Líderes comunitários serão capacitados por curso da Defesa Civil.


Um mapeamento das encostas do Rio, realizado pela Geo-Rio, aponta que cerca de 18 mil imóveis, de 117 comunidades, correm alto risco de deslizamento. O estudo, inédito na cidade, foi apresentado nesta quinta-feira (6) e mostra o levantamento geotécnico de 196 comunidades. “Depois das chuvas de abril vieram várias indagações. A vida inteira a gente ouve que a Geo-Rio tem mapeamento, mas o mapeamento era pouco estruturado”, afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Segundo ele, ainda não é possível identificar o número de famílias em risco, já que o mapameanto foi feito do alto, de helicóptero, com imagens aéreas.

Regiões com mais risco

O mapeamento, que utilizou novas tecnologias como levantamento a laser dos terrenos, teve início após as chuvas de abril de 2010 e foi concluído na última semana. A área mais crítica da cidade é o Maciço da Tijuca. Toda essa região foi mapeada, assim como as adjacências, o que abrange 52 bairros das Zonas Norte, Sul, Oeste e Centro do Rio.As 10 regiões que mais correm risco de escorregamento em encostas, de acordo com o estudo são: Rocinha, com a estimativa de 1.655 imóveis em risco; Morro do Alemão, com 1.025 casas em risco; Morro do Borel (990); Barão, na Praça Seca (740); Morro do Urubu, em Pilares (545);  Bispo, no Rio Comprido (480); Joaquim de Queiróz, no Alemão, (460); Morro dos Macacos, em Vila Isabel, (380); Morro do Vidigal (370); e o Morro da Formiga, na Tijuca (370). O levantamento também engloba áreas formais da cidade, já que o Maciço da Tijuca tem acesso através de bairros como Cosme Velho, Laranjeiras, Humaitá, Jardim Botânico, São Conrado, Boa Vista, Barra da Tijuca e Santa Teresa. A prefeitura informou que nesses casos, por serem área particular, os proprietários do terreno em área de risco serão notificados a executar o projeto sugerido pela Geo-Rio. Das 117 regioes com risco de deslizamento, nove possuem 100% da area suscetivel a escorregamentos. Sao elas: Sitio do Pai João, no Itanhangá; Morro da Chacrinha, na Tijuca; Morro da Cotia, em Lins Vasconcelos; Travessa Antonina, na Praça Seca; Morro da Bacia, no Engenho Novo; Rua Mira, em Olaria; comunidade do Rato, no Estácio; e Morro do Bananal, na Tijuca. O prefeito disse ainda que o mapeamento permite que a cidade tenha uma previsão mais adequada neste verão. “Vai permitir que a cidade faça políticas públicas mais sérias e faça com que a cidade, não imediatamente, mas que a gente possa parar de sofrer todo ano com aquilo que a cidade sofre, com pessoas morrendo em qualquer chuvinha”, disse Paes. No estudo, o texto diz que são 21 mil imóveis em alto risco de deslizamento, porém a prefeitura afirmou que cerca de 3 mil dessas moradias já passaram por obras de contenção durante o ano de 2010 e já não correm mais riscos. Para o ano de 2011, estão planejadas obras em cerca de 2.500 moradias.

Estudo será entregue à Dilma

Paes ressaltou que essas famílias que correm risco de perder suas casas atualmente não serão necessariamente removidas. O principal objetivo, segundo o prefeito, é realizar obras para permitir que essas pessoas permaneçam em suas casas. “Se não tiver jeito, aí sim será feito o reassentamento”, afirmou. Entretanto, já há previsão de reassentamento na comunidade do Chapéu Mangueira, no Leme, na Zona Sul. De acordo com Paes, um prédio será construído, através do projeto Morar Carioca, para famílias que estão desabrigadas. “Mas a absoluta maioria é de não reassentamento”, afirmou o prefeito. Paes também disse que levará o estudo à presidente Dilma Rousseff para solicitar verbas para as novas obras. Segundo o prefeito, não há uma estimativa de custo total das obras, porque ainda não há projetos, mas sim análises. Entretanto, Paes disse a verba de R$ 170 milhões que a prefeitura captou para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) será utilizada na contenção de encostas. "Vai dar para resolver muitos problemas com as verbas do PAC 2", disse.

Presidentes de associações terão novas responsabilidades

Nesta manhã, o prefeito se reuniu com 85 lideranças de 117 comunidades para entregar um relatório fotográfico da área de alto risco do local, um manual de orientação da Defesa Civil e ainda um celular para falar diretamente com a Defesa Civil e ainda receber alertas. As mensagens avisarão sobre a previsão de chuvas e darão alerta de riscos de desabamento, para que os moradores sejam deslocados para pontos de apoio. De acordo com a prefeitura, a partir da próxima semana mais de 1.200 pessoas, a maioria líderes comunitários, serão treinadas e capacitadas pela Defesa Civil. Roberta Ferreira, presidente da associação de moradores do Morro do Borel, na Tijuca, Zona Norte do Rio, disse que está otimista com a nova responsabilidade. “Passei o perrengue dessas chuvas, no Borel foram 200 famílias desabrigadas. A gente tem que prevenir esses acontecimentos, vamos avisar com altos falantes e vamos nos preparar para quando a chuva vier não ter mortes”, afirmou. Segundo ela, o Borel te 20 mil moradores. No período das chuvas de abril de 2010, três pessoas morreram em deslizamentos.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O ano de 2011 e os desafios do Brasil.

O ano de 2010 passou muito rápido! 2010 já é passado e 2011 está chegando, cheio de desafios. O Brasil se solidificou como um país de oportunidades de acontecimentos louváveis. Como tenho ouvido muito por ai, “as oportunidades estão aí para quem conseguir aproveitar e pegar o ‘bonde’ do desenvolvimento”. É importante saber que temos uma economia sob controle, com boas perspectivas e uma migração social robusta que colabora nesse sentido.


Um exemplo bastante positivo surgiu no campo do emprego. O índice de 5,7% de desempregados é o menor desde 2002, segundo o IBGE. Ótimo, mas o que esperar para de nossa economia em 2011? Continuaremos crescendo e garantindo a oportunidade de emprego para quem chega ao mercado de trabalho? Essa é apenas uma das questões que o novo governo precisará responder.

Governo que começa diante de um desafio: o alerta causado pela alta da inflação é um dos fatores de preocupação do mercado. A inflação está, mais uma vez, na pauta do cotidiano. Com o incentivo ao consumo criado pelo maior poder de compra, muitos brasileiros foram às compras e o aquecimento da economia trouxe de volta a alta nos preços. O Banco Central rapidamente agiu para conter o consumo e encareceu os financiamentos mexendo no compulsório dos bancos – influenciando assim a quantidade de dinheiro disponível para emprestar (liquidez).

Mais seriedade e infraestrutura
Parece cada vez mais claro que o nosso crescimento está limitado a 4% ou 5% ao ano sem que tenhamos que nos preocupar com a inflação. Depreende-se dessa observação algo no mínimo importante: um dos grandes temas de debate para o futuro é o crescimento sustentável. Como crescer de forma sustentada, sem sobressaltos? Como garantir crescimento da ordem de 6% ou mais, como em 2010, mas sem ter que ver os juros subindo?

Minha opinião é óbvia e direta: o governo precisa investir em infraestrutura para que nossas limitações de crescimento não se tornem problemas constantes para o desenvolvimento do país. Além disso, precisa gerenciar melhor seus próprios recursos e colocar em prática reformas importantes e o fim do inchaço da máquina pública.

Porque ao encarecer o crédito, aumentando os juros como medida para esfriar a economia, ataca-se a doença e não a causa do problema. Em pouco tempo a economia tende a se indexar, o governo verá sua dívida pública se elevar e os empresários pensarão duas vezes antes de empreender ou investir nas empresas e projetos brasileiros.

Taxa Selic, um remédio amargo
É claro que ao olharmos para o horizonte maior de tempo, a curva e a tendência de baixa na Selic são evidentes. Entretanto, o que fica nítido é que estamos, em alguns momentos, escolhendo como solução o procedimento mais fácil, rápido e não uma solução efetiva que passe pelo gerenciamento eficiente dos gastos públicos – o que aumentaria a capacidade de investimento do Estado.

Um novo governo é sempre uma oportunidade de fazer algo novo e melhor. Esperamos que o Banco Central continue tendo sua liberdade e autonomia na tomada de decisões, mas também que o governo possa fazer melhores escolhas e desenvolver controles, além de gastar melhor. Será preciso coragem, apoio político, disposição e muito trabalho, mas o Brasil merece esse esforço.

O Brasil precisa dar um salto de qualidade em todos os setores, inclusive para fazer bonito e aproveitar economicamente os benefícios dos eventos que teremos nos próximos anos (Copa, em 2014 e Olimpíadas, em 2016). Precisamos acelerar nossos passos de forma organizada e competente, mas acima de tudo de forma a fazê-los sair do papel.

Fonte: Dinheirama.com