A tecnologia, vinda da Alemanha, traz um novo conceito em sustentabilidade, consome menos energia e tem durabilidade de 30 anos.
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A busca pelo diferente
Finatti conta que após dois anos de pesquisas, um grupo de seis engenheiros de Curitiba-PR decidiu inovar e buscar um processo construtivo que já fosse testado e difundido nas principais economias mundiais. E motivos não faltaram para a nova aposta. “Esta é uma tecnologia desenvolvida a mais de cem anos e incorpora alguns dispositivos para racionalizar o consumo da água e energia, passando pela seleção de materiais que reduzem também o impacto gerado pelo ato de edificar e operar uma casa,” comenta Finatti.
Em meados de 2009, este grupo foi convidado pelo Ministério da Economia de Baden Wurttemberg (estado alemão), e pela empresa Weinmann, a participar de uma comitiva brasileira que teve como objetivo o início da transferência tecnológica e o fomento de uma rede de negócios voltada para a implantação do modelo no Brasil e América Latina.
No mesmo período, juntamente com o SENAI, FIEP e 35 empresas entre construtoras e fornecedores, houve a criação da Comissão Temática Casa Inteligente, posicionada dentro da FIEP. “Assim, pode-se trabalhar questões relacionadas a financiamentos, mão de obra, matéria prima, divulgação e networking”, comenta Finatti.
A construção da casa modelo
Para fazer desse processo construtivo um sistema totalmente aprovado por todos os órgãos oficiais, foi executado uma casa modelo, que foi inclusive escolhido pela Revista Claudia um dos três melhores projetos executados voltados para sustentabilidade. Atualmente está sendo montada dentro da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) uma nova casa modelo.
“Iniciamos todas as discussões inerentes aos desafios do novo processo construtivo, que envolve o mercado e as tradições das construções no Brasil, questões financeiras para aprovação nos órgãos competentes, as pesquisas necessárias para tais aprovações, a aceitação do mercado consumidor, entre outras situações que fazem do processo um desafio a ser vencido em cada uma de suas etapas,” comenta o engenheiro.
A durabilidade da construção é de trinta anos, e os interessados não tardaram a aparecer. “Vários projetos de casas estão sendo estudados com clientes que tem interesse de fazer suas residências com este processo construtivo voltado a sustentabilidade,” comenta.
Fonte: Redimob
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