quinta-feira, 28 de abril de 2011

Câmara aprova MP sobre nova fase do 'Minha Casa, Minha Vida'.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a medida provisória que define a segunda fase do programa federal "Minha Casa, Minha Vida".


Pelo novo texto, os custos cartoriais ficarão mais altos para as famílias beneficiadas. A MP seguirá agora para o Senado. Na faixa de renda de 3 a 6 salários mínimos, por exemplo, os beneficiários pagarão 50% das taxas cartoriais.

Atualmente, as famílias só pagam 20%, de acordo com o relator, deputado André Vargas (PT-PR). "O setor [dos cartórios] vinha protestando", disse o deputado. Durante a votação no plenário, a oposição reclamou que prevaleceu o lobby dos cartórios. O texto aprovado trouxe outras mudanças. Passarão a ter prioridade no cadastro as famílias que têm entre seus integrantes alguém com deficiência física. Também será dada prioridade para que a escritura no nome da mulher.


TETO

Atualmente, a renda máxima para participação no "Minha Casa, Minha Vida" é de R$ 4.650, com base nas regras de 2009. O texto aprovado nesta quarta-feira acrescenta a seguinte redação: "o valor atualizado não poderá ultrapassar dez salários mínimos". Dez salários mínimos, em valores atualizados, ficam no patamar de R$ 5.450 --o valor poderia incluir mais famílias como participantes do programa.  


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Palhoça desperta interesse de grandes investidores.

Prefeito de Palhoça fala sobre o momento econômico do Município e os desafios para os próximos anos.


“De cidade dormitório para status de município que mais cresce em Santa Catarina”, é assim que o Prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, define o desenvolvimento de Palhoça nos últimos anos. Segundo ele, ao completar 117 anos de Emancipação Política e Administrativa, “motivos para comemorar não faltam”.  Com um crescimento orçamentário de R$ 46 milhões para R$ 500 milhões em oito anos, Palhoça vive, nos últimos anos, uma ascensão econômica com o desembarque de diversas empresas. “Em 117 anos de história, Palhoça embarcou, de vez, nos trilhos da modernidade, acelerado, desde 2005, por ações administrativas que buscaram a inclusão social, através da geração de emprego e de renda”, comemora Heiderscheidt. 
Apontado por boa parte da população como o desafio da próxima década, a mobilidade urbana está na pauta das discussões da administração municipal. O objetivo da atual administração é “virar Palhoça de frente para o mar”, com a implantação efetiva do Transporte Marítimo, utilizando a avenida das águas e criar o Sistema de Transporte Coletivo Integrado do Município. “Esses são os atuais desafios para Palhoça nos próximos anos”, diz o Prefeito.

Para isso, segundo ele, ao sancionar a lei que cria o Sistema de Transporte Marítimo Regional, foi dado o pontapé inicial para deflagrar na região metropolitana um novo modelo de mobilidade urbana. “O Transporte Marítimo vai se tornar realidade com a adesão de Florianópolis, São José, Biguaçu e Governador Celso Ramos e com o apoio, fundamental, do Governo do Estado”, aposta.

Autoestima

Esse é um termo usado constantemente pelo Prefeito Ronério. Ele defende que o desenvolvimento humano tem que acompanhar o crescimento econômico. “Hoje a população tem orgulho de ser palhocense. Prova disso é a adimplência do IPTU, que chega a 80%”, argumenta. 

2010 ficou marcado como o primeiro ano, desde que assumiu, em 2005, em que foram feitos investimentos com recursos próprios da Prefeitura - mais de R$ 10 milhões, oriundos de impostos municipais - investidos em infraestrutura. 

Ronério conta que, para 2011, os recursos próprios em investimentos devem dobrar, saltando para mais de R$ 20 milhões.

Novos empregos e investimentos

Segundo a assessoria do Prefeito Municipal, 18 mil novos empregos foram gerados em Palhoça nos últimos seis anos, atraindo investimentos de aproximadamente R$ 10 bilhões para Palhoça. A equipe de Ronério garante que foram instaladas cerca de cinco mil novas empresas na Cidade.

De acordo com o Secretário da Receita do Município, Alexandre Pagani, o salto do crescimento de Palhoça é visível ainda na arrecadação municipal. Em 2005, segundo ele, esse montante não passava de R$ 46 milhões, em 2011 vai para R$ 330 milhões e para 2012, a previsão é de que chegue a R$ 500 milhões.   

A Secretaria de Indústria e Comércio, comandada por Josué da Silva Mattos, também comemora os bons resultados. “Palhoça entrou na era das consolidações e das inaugurações. Já estão funcionando a pleno vapor empreendimentos como o Supermercado Giassi, o primeiro shopping Center de Palhoça, o ViaCatarina, a Havan, o Pólo Tecnológico, entre tantos outros empreendimentos importantes que escolheram o nosso Município para investir”, argumenta. 

Josué cita ainda o Pólo Náutico, o grupo Rodobens, a AmBev, o Centro de Distribuição da Renner, o grupo Pedra Branca, entre outros importantes parceiros que, juntos, estão transformando a Cidade. “Sem a parceria dos empreendedores, da comunidade, dos poderes Legislativo e Judiciário, Governo Estadual, Federal, imprensa, representantes da sociedade civil o nosso desafio seria ainda muito mais difícil”, admite.  

O Prefeito de Palhoça também corre atrás de outro sonho, que, segundo ele, consolidaria esses índices investimentos, que é a instalação no Município de uma montadora de automóveis e utilitários. Uma filial do Grupo Bistek já anunciou sua vinda para Palhoça.

Perspectivas para o futuro

A administração Municipal estima que, em dez anos, Palhoça estará entre as cinco maiores arrecadações do Estado. A revista Veja destacou na edição 2180, de 2010, a matéria especial “ A Força das Cidades Médias”, em que analisou o perfil econômico, social e urbano das 233 cidades do país com população entre 100 e 500 mil habitantes. O estudo revelou a explosão da riqueza de Palhoça, que ocupa a sexta colocação do ranking com 8,6% na vocação comércio. “Enfim, apesar de termos muito ainda para realizar, Palhoça caminha na direção da prosperidade e da modernidade. Acredito que a nova Palhoça deverá estar, efetivamente, consolidada até 2020”, prevê Ronério.

Fonte: Jornal Palavra Palhocense

terça-feira, 26 de abril de 2011

Palhoça Vai Sediar Unidade Do Supermercado Bistek.


Oficializado a instalação do Supermercado Bistek em Palhoça. A informação foi repassada pelo proprietário do grupo Walter Girlandi ao prefeito Ronério Heiderscheidt  em reunião em seu gabinete em Palhoça na sexta, dia 15. 

O grupo vai investir R$ 30 milhões para a construção de um  Strip Center, um Centro comercial, no loteamento Pagani, que deve gerar um total de 600 empregos, 500 indiretos e 100 diretos.  Esse Strip Center vai abrigar além do supermercado mais 41 lojas. O prazo para a instalação do empreendimento é  de 18 meses e a obra deve iniciar ainda este ano.  




segunda-feira, 25 de abril de 2011

O lixo que dá lucro.

A consultoria Novociclo enxerga nos resíduos que descartamos uma ótima oportunidade de negócio.



Já imaginou um mundo sem lixo, onde tudo que fosse descartado ganhasse nova função e fosse reaproveitado? A natureza e todos nós sairíamos ganhando. Essa é a proposta da empresa catarinense Novociclo, que presta consultoria em gestão de resíduos e sustentabilidade para condomínios, associações, empresas e prefeituras. Criada em 2008, ela também implementa programas de coleta seletiva e promove cursos focados no conceito de “lixo zero”, alcançado quando o descarte é eliminado do processo produtivo. 

No ano passado, a Novociclo assumiu a administração do Espaço Recicle, um contêiner localizado em Florianópolis que coleta recicláveis. Os usuários levam o lixo e acumulam pontos, que podem ser trocados por artigos ecossustentáveis. A iniciativa é um sucesso e já atraiu cerca de seis mil pessoas. Por volta de 15 toneladas de resíduos são recolhidos mensalmente. 

A proposta inovadora e os bons resultados despertaram a atenção do fundo Harpia Sustainable Ventures, que injetou R$ 1 milhão na empresa. O diretor Rodrigo Sabatini se mostra otimista com os rumos do negócio. “A gente recebe boa resposta da população, que tem demonstrado uma consciência ambiental bem desenvolvida”, diz ele. 

O grosso da receita da Novociclo vem da consultoria ambiental, que custa a partir de R$ 3 mil e é proporcional ao tamanho do cliente — pode chegar a R$ 50 mil. Em 2010, o faturamento atingiu R$ 350 mil. A perspectiva para este ano é boa e a empresa estima faturar R$ 1,5 milhão com seu trabalho em prol da conservação do planeta. 


> BRINDES SUSTENTÁVEIS 
Bolsas ecológicas, relógios e artigos diversos feitos de material reciclado são comprados de artesãos e fabricantes de produtos ecossustentáveis. Esses produtos são dados como brinde a quem leva seus resíduos ao Espaço Recicle. 

> PARTICIPAÇÃO MASSIVA 
Nos primeiros seis meses em que assumiu a administração do contêiner, a Novociclo contabilizou a participação de 6 mil pessoas, o que representa 50% da comunidade onde o Espaço Recicle está instalado. 

> ACÚMULO DE PONTOS 
Os participantes recebem um cartão e ganham pontos conforme o volume de resíduo entregue. Um vidro vale 1 ponto; 200 gramas de jornal, 2 pontos; e 500 ml de óleo de cozinha usado, 20 pontos. Os pontos são trocados por brindes. 

> TRIAGEM E SEPARAÇÃO 
O material (latas, papelão, embalagens plásticas e garrafas de vidro e PET) é separado e depois vendido a usinas de reciclagem. 

> ENTREGA DO MATERIAL 
As pessoas coletam, separam e limpam os resíduos em suas casas e levam até o Espaço Recicle, que funciona em um contêiner no Parque de Coqueiros, na parte continental de Florianópolis. 




3 IDEIAS PARA UM PAÍS MAIS SUSTENTÁVEL


1 >>> BUSCA VERDE 
A cada 6 mil buscas no Greengle (www.greengle.com.br), uma árvore é plantada. A iniciativa é do grupo Greenvana, e-commerce de produtos ecológicos, cujo CEO é Marcos Wettreich, criador do iBest. Os resultados são os mesmos do Google. Para o grupo, a vantagem é que o Greengle amplia a visibilidade de suas outras marcas, a Eco Store e a Greenvana Style. 




2 >>> SOFTWARE DO BEM
Com o SolidWorks Sustainability, da empresa francesa Dassault Systèmes, arquitetos podem fazer projetos mais sustentáveis. O software permite selecionar materiais que minimizam o impacto ambiental e encontrar fornecedores locais. 



3 >>> COMFORT FOOD 
Em 2008, Nina Lahaliyed lançou, em Campinas (SP), a Brou’né, especializada em cupcakes caseiros. Ela apostou na tendência do comfort food, conceito associado à comida que alivia o estresse. Seus planos são crescer como franquia e chegar a todo o país em seis anos. 





Fonte: RevistaPEGN

quarta-feira, 20 de abril de 2011

CNI vai lançar plano para tentar atenuar a escassez de engenheiros no país.


RIO - Para tentar resolver o problema de escassez de engenheiros no país, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) está prestes a lançar o Plano Nacional de Engenharia, com propostas para a redução da evasão e para o preenchimento das vagas ociosas dos cursos de engenharia de instituições públicas e privadas no país. A ideia é entregar até o fim do mês ao governo um conjunto de propostas que visam a aumentar a oferta de profissionais no mercado de trabalho. Segundo a entidade, até 2012, faltarão cerca de 150 mil engenheiros para preencher as vagas que estão surgindo.


O plano está sendo elaborado pelo Comitê de Engenharia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que tem a participação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), e do programa Inova Engenharia, criado pela confederação em 2006 para aproximar os currículos dos cursos de engenharia das necessidades do mercado de trabalho.

Dados da confederação apontam que, atualmente, a evasão nos cursos de engenharia é superior a 50% e a maior parte das desistências ocorre nos dois primeiros anos da graduação. Uma das possíveis causas do problema, segundo o economista Marcos Formiga, assessor da diretoria da CNI, é a distância entre os currículos dos cursos e a solução de problemas concretos imposta pela realidade do mercado.

- É cada dia mais importante valorizar essa profissão, necessária para se fazer inovação e aumentar a competitividade da indústria brasileira - enfatizou o assessor da CNI.

Dados do estudo ''Potenciais Gargalos e Prováveis Caminhos de Ajustes da Engenharia no Brasil'', realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), se a economia brasileira crescer mais de 4,5% ao ano, a oferta de engenheiros no mercado de trabalho não será suficiente para atender à demanda da indústria, da agroindústria, do comércio e das áreas de tecnologia até 2020.

Segundo Divonzir Gusso, técnico do IPEA, se o Brasil quer crescer mais de 4,5% em média até 2020, teremos de ajustar essa capacidade de oferta. Mas, ressalta ele, não basta formar mais engenheiros. Será necessário melhorar a qualidade desses profissionais.

De acordo com o IPEA, caso a economia brasileira cresça 6% anualmente, a quantidade de engenheiros necessários para a área de petróleo e gás subirá 19,3% até 2020. Mas o número de profissionais não será suficiente para atender a essa demanda. Nesse mesmo cenário, a indústria extrativa mineral precisará de 10,3% a mais de engenheiros e a procura na indústria de transformação crescerá 8,4%. A pesquisa foi discutida na terça-feira, 12 de abril, no Ipea, por técnicos do programa Inova Engenharia.

Formiga revela ainda que o Brasil forma menos engenheiros por ano do que a Rússia, a Índia e a China, integrantes do chamado grupo dos BRICs. Enquanto no Brasil esse número é inferior a 40 mil profissionais por ano, na Rússia chega a 120 mil, na Índia alcança 300 mil e, na China, ultrapassa 400 mil. O economista destaca que o profissional de engenharia foi um dos agentes propulsores do crescimento acelerado da China e da Índia.

- Para o Brasil ter um projeto de nação, sairmos da sétima maior economia do mundo para a quinta, esse profissional é indispensável - afirma. 

Fonte: O Globo

terça-feira, 19 de abril de 2011

Curso de Engenharia Civil.


Veja, ano a ano, quais são as disciplinas necessárias para se tornar um engenheiro civil.


Com duração média de cinco anos, a graduação em Engenharia Civil capacita o estudante a planejar, projetar, conduzir e vistoriar obras - de pequenas residências até linhas de metrô e barragens. Os dois primeiros anos da faculdade são dedicados a disciplinas básicas, que darão as ferramentas do dia a dia do engenheiro. Nos anos seguintes, são introduzidas noções de áreas específicas, como transportes, edificações e gestão.

Os estudos normalmente exigem dedicação integral do aluno, mas algumas faculdades, como a Mauá e a Unisul, oferecem a opção de curso no período noturno. Nas instituições particulares, a mensalidade varia normalmente entre R$1.000 a R$ 1.500.

O esforço poderá valer a pena: a perspectiva de futuro para o engenheiro civil é boa, e deve melhorar nos próximos anos. "O bom momento é reflexo do crescimento da economia e de obras do PAC", explica o presidente do CREA - SP. Ele acrescenta que eventos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos devem aquecer ainda mais o mercado.

Veja o que se estuda no curso de Engenharia Civil.


1° Ano

É desejável que o estudante entre na faculdade já com uma boa noção de matemática, física e química. Ainda assim, os primeiros meses do curso são destinados a nivelar a turma. Nos meses seguintes, estudam-se mais profundamente cada uma dessas disciplinas. Elas serão fundamentais para as matérias específicas que aparecerão ao longo do curso e para o próprio dia a dia do profissional. O estudante será treinado a interpretar e representar o espaço – o primeiro passo apara a elaboração de projetos – e se familiarizará com algumas linguagens de programação.


Disciplinas típicas:


Cálculo Diferencial e Integral I e II

O aluno toma contato com técnicas matemáticas avançadas, baseadas em álgebra e geometria, que ajudarão a resolver problemas práticos ao longo do restante do curso e da prática de engenharia.





Física I e II

Conceitos aprendidos durante o ensino médio, como o de força, deslocamento e velocidade, serão aprofundados no curso. Já nesse momento há uma aplicação das técnicas ensinadas em Cálculo Diferencial e Integral.





Programação
Técnicas de programação ajudam o futuro engenheiro na resolução de problemas técnicos do dia a dia. Nessa disciplina, o aluno aprende a criar programas de computador que desenvolvem tarefas simples.




Desenho Técnico

Nessa disciplina, os alunos aprendem a ler plantas e a criar seus primeiros desenhos técnicos.




2° Ano

Matemática e física são as bases também do segundo ano de curso – estatística e eletricidade são alguns dos temas que serão aprofundados nesse período. O estudante será preparado para entrar no mundo da construção estudando a composição dos materiais e suas aplicações. Em algumas faculdades, o aluno se depara com questões relativas ao meio ambiente (seu funcionamento, o impacto ambiental de uma obra e a legislação ambiental).


Disciplinas típicas:




Eletricidade

O objetivo é dar ao aluno noções básicas de instalações elétricas e sua integração coma a construção civil.



Cálculo Diferencial e Integral III e IV

Continuando os estudos desenvolvidos no primeiro ano, os alunos aprofundam ainda mais seus conhecimentos matemáticos, sobretudo em estatística, funções e séries numéricas.



                                                       Engenharia Ambiental
 
Aqui, o aluno aprende conceitos de sustentabilidade e sua aplicação na prática da engenharia civil. Políticas públicas ambientais, análises de riscos, licenciamento ambiental e gerenciamento de resíduos são alguns tópicos estudados nessa disciplina.



Mecânica dos fluídos

O aluno aprende sobre o comportamento de fluídos, conhecimento que será importante para quem irá trabalhar com projetos de instalações hidráulicas, de ar-condicionado e refrigeração.




Resistência dos materiais e Materiais de Construção

Nesta etapa, os conhecimentos de física e de matemática aprendidos no começo da faculdade começam a ser aplicados na prática. Os alunos vão para os laboratórios conhecer a resistência de materiais de construção. Como argamassas, concerto e blocos.





3º Ano

Já com uma sólida formação nas matérias gerais, o estudante está pronto para entrar nas disciplinas mais específicas do curso de Engenharia Civil. Estudos dos solos, das estruturas e, por fim, os aprendizados das técnicas de construção fazem parte do programa do terceiro ano. O aluno começa a trabalhar também com hidráulica e sistemas de transporte, noções que serão úteis para o estudo de obras mais pontuais que verá no próximo ano da faculdade.


Disciplinas típicas:


Mecânicas dos solos

O objeto do estudo é o comportamento dos diversos tipos de solos quando submetidos a solicitações externas, como as causadas por obras de engenharia. A disciplina é o primeiro passo para quem quiser trabalhar, por exemplo, com sondagens, terraplanagem e fundações.



Hidrologia

O comportamento da água na natureza é o tema dessa disciplina, que aborda tópicos como quantidade e frequência de chuvas, características de bacias hidrográficas e a evaporação da água.



Hidráulica

Quais os mecânicos por trás do movimento da água? As respostas são descobertas nessa etapa do curso e serão importantes para quem dor trabalhar com instalações hidráulicas e projetos de infraestrutura (abastecimento de água e esgoto).



Construção de edifícios

A idéia é ensinar ao aluno as principais técnicas construtivas e os instrumentos necessários para a gestão de uma obra.





4º Ano

No quarto ano, o futuro engenheiro estudará, separadamente, deferentes tipos de estruturas  (estruturas metálicas, de concreto, de madeira) e obras ( hidráulicas, estradas e ferrovias, por exemplo). Agora, ele passará a analisar a cidade como um todo: as atividades urbanas, infraestrutura, sistema viário e legislação. Normalmente, é nesse ano que o estudante começa a estagiar, e passa a ter um contato maior com o dia a dia da profissão.


Disciplinas típicas:



Estruturas de concreto

O nome já diz tudo: no curso, o foco é no comportamento das estruturas de concreto. Tudo o que foi aprendido em física, matemática, estatística e resistência dos materiais nos anos anteriores serão aplicados nessa disciplina.



Saneamento básico

O objetivo é tornar o aluno capaz de conceber sistemas de abastecimento de água e projetos de unidades de captação, adutoras, reservatórios e redes de distribuição.






Fundações

Nessa disciplina, treinam-se cálculos de capacita de carga e aprende-se a elaborar projetos de fundações por sapatas, por tubulações e por estacas.




Estradas

Entre outros assuntos, os alunos estudam elementos de escolha do traçado de rodovias e ferrovias, noções de movimentos de terra e equipamentos de terraplanagem e aprendem a projetar estradas e linhas de trem.




5º Ano

No quinto ano, o aluno ainda estudará obras e estruturas específicas, mas agora também aprenderá a pensar o projeto do ponto de vista econômico e administrativo. Para concluir o curso, o aluno terá que realizar um trabalho final. É uma oportunidade para se aprofundar na sua área de interesse. Depois de formado, é recomendável que o engenheiro civil mantenha-se sempre atualizado e acompanhe as inovações tecnológicas em sua área.


Disciplinas típicas:



Economia

O estudo e o conhecimento dos possíveis efeitos das políticas econômicas são muito importantes para quem pensa em montar sua própria empresa. O curso ensina a lidar com temas como oferta e demanda juros e concorrência.




Gestão

Neste curso, o aluno aprende técnicas básicas de administração úteis para quando for criar sua própria empresa.







Estruturas de concreto protendido

O foco do curso são as estruturas de concreto protendido, mais complexas do que os elementos tradicionais de concreto armado.




Pontes e Viadutos

Pontes são estruturas bastante complexas, que exigem amplo domínio técnico de quem as projeta e constrói. Por isso, só no fim do curso de engenharia civil o aluno estuda o assunto, depois de aprender tudo sobre matemática, física, resistência dos materiais, estruturas do concreto, etc.



Fonte: Revista Equipe de Obra