Aumentou o número de casos de diplomas falsificados identificados pelo CREA-MG. Nos últimos dois anos, a entidade flagrou 162 diplomas "piratas" durante os pedidos de emissão de registro profissional - mais de dez vezes que o contabilizado no ano de 2008.
Na área de engenharia civil, foram descobertos 15 casos de fraude entre 2009 e 2010, além de quatro casos de documentos falsos para obtenção de registro como técnicos em edificações.O restante das documentações falsificadas está relacionado a outros setores da engenharia e áreas técnicas, como eletrônica, mecânica e industrial.
Além disso, o Crea- MG também detectou cerca de dez casos de exercício ilegal da profissão por engenheiros civis. Segundo o gerente de fiscalização da entidade, Renato Rodrigues, um dos motivos das fraudes está relacionado ao aumento na contratação desses profissionais. "Várias pessoas estão tentando atuar de forma fraudulenta", diz.
Diante do problema, os diplomas em Minas Gerais só passaram a ser registrados pelo conselho depois que as escolas de engenharia confirmassem sua autenticidade. "A escola tem de enviar para o Crea a informação de que o solicitante do registro realmente se formou", diz.
No Brasil, a falsificação de documentos é crime, com reclusão de dois a seis anos, além de multa. Já o exércício ilegal da profissão tem pena que varia de 15 dias a três meses de prisão.
Fonte: REVISTA Equipe de Obra.
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