O segundo mês de 2011 confirmou a sazonalidade tradicionalmente observada no início do ano no mercado de imóveis novos residenciais da cidade de São Paulo e região. A Capital apresentou resultados melhores em relação a janeiro, mas muito aquém dos números registrados em fevereiro do ano passado.
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De acordo com o Departamento de Economia e Estatística, responsável pela Pesquisa do Mercado Imobiliário, o indicador de desempenho de comercialização VSO (Venda Sobre Oferta) acompanhou em fevereiro a evolução das vendas em unidades. O VSO médio da cidade de São Paulo foi de 13,2% ( 6,7% de janeiro e dos 21,1% de fevereiro de 2010).
Em fevereiro, 86,4% (1.614 unidades) das vendas ocorreram na fase de lançamento. No período pós-lançamento (unidades em oferta há mais de seis meses a até três anos), as vendas corresponderam a 13,6% (255 unidades).
Diante da inexpressiva participação dos números de janeiro, e considerando que fevereiro não repetiu a performance mensal do ano anterior, fica evidente a queda nos resultados acumulados no bimestre em comparação a igual período de 2010.
Os dois primeiros meses do ano acumularam, na cidade de São Paulo, um total de 2.699 unidades, ante 4.366 unidades de 2010 - uma redução de 38,2%. O desempenho de comercialização também registrou queda no período, com VSO médio no ano de 10%, ante 16,2% do primeiro bimestre do ano anterior.
Somente os lançamentos cresceram neste início de ano, de acordo com dados apurados pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio). Janeiro e fevereiro registraram 3.503 unidades residenciais lançadas na cidade, enquanto o total disponibilizado no primeiro bimestre do ano passado foi de 2.234 moradias.
A alta de 56,8% no total lançado no bimestre, comparado com o mesmo período de 2010, ocorreu em consequência da elevação de produtos colocados no mercado em fevereiro, de 2.902 imóveis (aumento de 382,9% sobre janeiro último).
Ao comparar o comportamento dos lançamentos entre março de 2010 e fevereiro de 2011 observa-se o acumulado de 38.573 unidades na cidade de São Paulo. Isto significa um crescimento próximo a 20% (19,7%) sobre o acumulado no período de doze meses encerrado em fevereiro de 2010, de 32.225 unidades.
Para o economista-chefe do Secovi, Celso Petrucci, é prematuro se falar em desaquecimento com base nos números do início do ano. Ele lembra que março de 2011 ainda deve refletir a influência do carnaval e "os resultados poderão não mostrar a desenvoltura dos anos anteriores".
Fonte: Estadão
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