segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Bancos privados vão desafiar a caixa em crédito imobiliário.


O aprimoramento dos processos internos e a redução dos prazos para a liberação dos recursos são as armas das instituições privadas para tentar tirar mercado da Caixa Econômica Federal no financiamento imobiliário. Em 2010, o banco público elevou para 76,05% a sua fatia no crédito imobiliário, ante 74,9% do ano anterior.




Esse crédito possui margens financeiras inferiores ao de outras modalidades. No entanto, é interessante aos bancos porque possibilita a fidelização do cliente durante o prazo do contrato, que pode chegar a 30 anos. O mutuário, além do financiamento para compra do imóvel, tende a adquirir outros produtos e serviços, como seguro residencial e crédito pessoal.

Além da importância comercial, o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Luiz França, lembra que uma maior pulverização nessa modalidade de financiamento é importante para o desenvolvimento do setor. "Um mercado irrigado e com grande número de agentes é bom para a população. Todo mundo está trabalhando para elevar a participação", diz.

Elevar essa participação significa ser mais agressivo nas concessões das linhas de crédito com recursos da caderneta de poupança, principal fonte de financiamento do setor e que possibilita margens maiores. A outra fonte é o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mas esses recursos são limitados às famílias com renda de até R$ 4,9 mil mensais, valor abaixo do que alguns bancos querem atingir.

Objetivos

O Banco do Brasil é novato neste mercado, entrou em2008, e espera estar entre os três principais fomentadores do crédito imobiliário até 2014. Neste ano, o objetivo é dobrar a carteira de financiamento para a compra da casa própria para R$ 6,8 bilhões. Para conseguir isso, o banco aposta nas parcerias com grandes construtoras.

O vice-presidente da instituição, Paulo Rogério Caffarelli, explica que o mercado em geral possui 60% da carteira destinada a pessoa física e 40% para construtoras. "Hoje temos só 15% de pessoas jurídicas, mas achamos que o ideal é chegar a 60%", diz.

Além de parcerias com grandes construtoras, os bancos também tentam se aproximar dos clientes ainda no momento da procura pelo imóvel. Foi essa razão que motivou o Itaú a fechar parceria com a Lopes e criar a CrediPronto! Em outubro do ano passado, o HSBC fechou acordo coma empresa de intermediação imobiliária Brasil Brokers.

Outro passo é dar maior agilidade à liberação de recursos. Para isso, a CrediPronto!, por exemplo, implementa um processo de digitalização de documentos. Hoje, o consultor,mesmo que fora de São Paulo, precisa enviar a documentação do pretendente ao crédito para a área de análise, o que pode demorar alguns dias. Esse processo será feito de forma digital. A implementação será gradual, a partir do interior paulista. "A velocidade na liberação do financiamento é importante porque nosso cliente enxerga isso como um atendimento diferenciado", diz Bruno Gama, diretor da CrediPronto!.

LIDERANÇA

76,05% era a participação da Caixa no crédito imobiliário total do país em dezembro de 2010. Esse percentual mostra um avanço em relação a 2009, quando era de 74,9%.

CRESCIMENTO

51% é quanto deve crescer a utilização dos recursos da poupança nos financiamentos imobiliários em 2011. A caderneta é a principal fonte de recursos do segmento.

DESEMBOLSOS

R$ 85 bi devem ser os recursos da caderneta de poupança destinados para a compra da casa própria. O total inclui crédito para construção e para aquisição do imóvel.

Fonte: Jornal Brasil Econômico/BR 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Juros dos financiamentos não subirão mais, diz Acrefi



São Paulo – Os juros cobrados dos consumidores, que sofreram forte impacto das medidas macroprudenciais do Banco Central neste início de ano, já estão no topo e não deverão subir mais. A previsão é do presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Érico Ferreira, que participou do programa “Momento da Economia” desta sexta-feira (25), na Rádio EXAME.

“Os juros já subiram o que tinham que subir. Não acredito que vai haver novas altas, apesar de que a Selic deve continuar em elevação ao longo de 2011. Fala-se em dois pontos percentuais, mas eu não acredito que as taxas ao consumidor vão acompanhar esse crescimento. Elas, na minha opinião, já estão estabilizadas”, diz Ferreira.

O presidente da Acrefi – entidade que representa os principais bancos e financeiras do país – acredita que o esfriamento do mercado de crédito é inevitável neste ano, mas ainda assim haverá um bom crescimento. “Depois das medidas macroprudenciais do Banco Central, as previsões são um pouco menos fortes em relação ao desempenho do ano passado e ao que estava sendo previsto até dezembro. O governo quis e conseguiu diminuir a oferta de crédito porque ele restringiu uma série de modalidades de financiamento. Então, eu acho que a perspectiva para esse ano é de um crescimento do tamanho equivalente à metade do ano passado, o que significa algo em torno de 10%.”

Érico Ferreira rebate às críticas de que os bancos e as financeiras são os culpados pelos juros elevados cobrados nos financiamentos. “O tamanho da taxa cobrada no Brasil tem tudo a ver com o Custo Brasil. As instituições financeiras pagam PIS e COFINS em cima da sua receita. Temos um sistema tributário perverso que amplia o custo final ao consumidor. (...) Você tem um tratamento jurídico pró-devedor. Há toda uma burocracia para você recuperar o crédito e isso penaliza o bom pagador.”

Na entrevista, o presidente da Acrefi avalia o início do governo Dilma e explica como será o novo sistema de certificação dos trabalhadores que atuam no mercado de crédito.

Fonte : Exame

Konkreta está contratando!



A Konkreta Construtora está iniciando um novo empreendimento e tem vagas em aberto.

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Imóveis podem ficar mais caros com nova regra do Minha Casa, Minha Vida.




Mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida, provocam polêmica no mercado imobiliário e de construção civil. Desde o último dia 14, a Caixa Econômica Federal exige que nos financiamentos para aquisição de imóveis prontos, os terrenos estejam localizados em ruas com pavimentação. Se ao mesmo tempo pode ser sinônimo de qualidade de vida, também pode ser uma preocupação para os pequenos construtores.



A Konkreta Construtora e Incorporadora, de Palhoça, região da Grande Florianópolis, trabalha com o Programa Minha Casa, Minha Casa. No Blog da empresa no Redimob, o Sócio Diretor Kim Mendes, afirma que na região em que atua, não há distinção: a rua pode ser asfaltada ou ter outro tipo de estrutura. “O que mais importa é ter a infraestrutura necessária para uma habitação de qualidade. Por isso considero a medida interessante,” comenta.

O empresário afirma que não tem receio de prejuízos, pois é criterioso quanto a escolha do terreno para construção. “A mudança não afetará o nosso planejamento. Investimos um tempo para conhecer as facilidades de transporte público e comércio em geral, entre outras características do local. Isso nos leva a sempre construir em terrenos com a infraestrutura necessária,”comenta.

Aumento de preço?

O presidente do CRECI- DF, Hermes Rodrigues Alcântara Filho, afirma no blog da entidade que o efeito imediato dessa medida deve ser o repasse das despesas, provenientes da execução das regras. “Outra questão preocupante é que dependendo da região, o financiamento liberado pela Caixa, pode tornar inviável para os pequenos empreendedores a venda dos imóveis, que agora ficarão mais caros com o cumprimento destas exigências.”

Fonte: Redimob (Reportagem Kim Mendes)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida...



Entrevista de Kim Mendes, sócio-diretor da Konkreta concedida para a Redimob.



- Na sua opinião as mudanças que ocorreram dentro do programa Minha Casa Minha Vida eram necessárias? Por que?


R: Acreditamos que o programa precisava de ajustes, mas não no valor do  teto para os imóveis. Se pensar apenas no lucro, o imóvel a 130 mil nos dá possibilidade de atingir outro público, com uma renda melhor e quem sabe com uma margem maior, mas como cidadão não acredito que um plano voltado para a baixa renda precise ter esse valor. O que o governo poderia fazer é manter os valores antigos e isentar as construtoras de alguns encargos, como ITBI na hora da compra do imóvel ou conceder descontos no I.R, mas para isso precisaria de vontade política e parceria com os governos municipais. Dessa forma as margens das construtoras se manteriam, não sendo corroídas pela inflação que na construção civil foi muito alta e assim não seria necessário aumentar o teto para os imóveis. Outra idéia é dar benefícios fiscais a empresas que apenas trabalhem com imóveis dentro do programa. Muitas empresas nasceram voltadas a esse nicho, mas outras que nunca quiseram trabalhar com público baixa renda estão apenas surfando no bom momento.

Novamente como cidadão não acho que alguém que compre um imóvel de 130 mil ou 170 em cidades maiores precise de subsídio. Esse comprador poderia ser meu vizinho e eu não me acho no direito de receber subsídio de um programa popular. O que vai acontecer é cada vez mais gente tentando fraudar e encaixar a renda para fazer parte do programa. Como empresário vamos trabalhar para atingir esse novo público e nos enquadrarmos nessas mudanças.


- Acredita que terão certos prejuizos com as novas mudanças ou não influirá?

R: Quando o teto em nosso município, (Palhoça-SC) passou de 80 para 100 mil precisamos fazer alguns ajustes. Os donos de terrenos sabendo do aumento elevaram os valores pedidos, a mão de obra fez a mesma coisa, material de construção idem. Enfim, todos se acharam no direito de lucrar um pouco mais. O grande problema é que 99% de quem compra os nossos imóveis já tem dificuldade de pagar 95, 100 mil. A entrada pedida precisa ser parcelada, pois fica alta ou a renda muitas vezes já não permite o financiamento. Com esse aumento acredito que teremos uma nova onda de alta dos preços, mas que não poderemos repassar aos clientes na sua integralidade, afetando nossa margem de lucratividade. Nosso trabalho para equilibrar essa balança será cada vez mais criar processos que nos permitam reduzir custos, melhorar o tempo de entrega dos empreendimentos e agregar valor na hora da venda.



- Kim, e sobre as mudanças que exigem que as ruas não podem ser de terra. É obrigatório ser asfaltado ou pode ser pavimentado ou com lajotas ?

R: Aqui na região da Grande Florianópolis, segundo conversa com avaliadores da Caixa Econômica, tanto fará ser asfalto ou outro tipo de estrutura. O que mais importa é não ser rua de terra e ter a infraestrutura necessária para uma habitação de qualidade.
Acredito que a mudança é interessante pois forçará os municípios que querem crescer a agilizarem a infraestrutura, o que vai melhorar a qualidade de vida e ajudar a evitar desastres com as chuvas. Só não é correto penalizar quem já começou um empreendimento. A avaliação para os projetos em andamento deveria ser pela data do alvará do projeto e não da entrada do financiamento na Caixa conforme vem acontecendo em diversos casos.


- E essas mudanças vão impactar ou trazer prejuízo para vocês ?

R: Sempre antes de comprarmos um terreno pensamos em quem vai morar, conversamos com os vizinhos sobre o bairro, segurança, problemas com a chuva entre outras coisas. Visitamos o local de manhã e a noite, investimos um tempo para conhecer as facilidades de transporte público e comércio em geral. Isso nos leva a sempre construir em terrenos com a infraestrutura necessária, ou seja, essa mudança não irá afetar em nada nosso planejamento.

KONKRETA É PREMIADA EM EVENTO DO SEBRAE.

MPE Brasil premiou as empresas melhores avaliadas em 2010.





Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas foi entregue na sede da AEMFLO/CDL-SJ.



Na última quinta-feira, 18 de fevereiro foram entregues os prêmios as 20 empresas que foram melhores avaliadas no MPE Brasil 2010 na região da Grande Florianópolis e entre elas estava a Konkreta Construtora e Incorporadora. O prêmio é uma realização do Sebrae, Grupo Gerdau e RBS com o apoio do Movimento Catarinense para a Excelência (MCE) e do Movimento Brasil Competitivo (MBC).


“Essa premiação tem 17 anos, começou em 1995 com o nome de Talentos Empreendedores e avalia a forma de gestão em diversas áreas fundamentais para o desenvolvimento de qualquer empresa. Para nós da Konkreta, estarmos entre os 20 melhores da nossa região com menos de 1 ano de existência e dentro de um universo de mais de 3 mil participantes é algo incrível. É pouco, e em 2011 buscaremos ficar entre os 3 primeiros” afirmou o sócio-diretor Fernando Keller.
Kim Mendes, outro sócio da Konkreta concluiu: “Ainda precisamos avançar em diversas frentes, afinal nosso trabalho está apenas no início, mas já conseguimos ganhos significativos para o segmento da construção civil e para um empresa com 1 ano de existência. Nossos funcionários de obra tiveram suas carteiras assinadas e passaram a contar com todo o material de segurança para o trabalho, contamos agora com um engenheiro dentro do nosso quadro de funcionários, além dos avanços de relacionamento parceiros estratégicos. A gestão bem feitas dos nossos ativos nos traz ganhos de sinergia, funcionários motivados, melhores margens de lucratividade e uma avaliação mais positiva do mercado”

O evento que aconteceu no auditório Dite Freitas, na sede da AEMFLO e CDL-SJ contou ainda com a oficialização da Câmara Socioambiental que visa sensibilizar os empresários e a comunidade em relação aos problemas ambientais.

“Um dos principais desafios em direção a tão almejada economia verde é encontrar uma forma de calcular e reduzir os impactos causados pela atividade humana sobre o meio ambiente e seus habitantes”, ressaltou o presidente da AEMFLO e CDL de São José, Tito Schmitt.
A implantação da Câmara integrou a programação do primeiro Encontro Empresarial com apresentação de ações de desenvolvimento econômico sustentável aplicadas por uma das empresas associadas, a C-Pack Creative Packaging.





terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O primeiro Hospital de Olhos de SC está sendo construído em Palhoça e deve ser inaugurado em 2011.


O primeiro Hospital de Olhos de Santa Catarina está em obras em Palhoça, na Grande Florianópolis, e deve ser inaugurado ainda nesse ano. A informação é do prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, que visitou nessa segunda, dia 21, o empreendimento acompanhado de representantes do Lions Clube de Santa Catarina. Ronério destaca que atual administração está sendo parceira do Lions Clube de Santa Catarina para a implantação da unidade no município e que na próxima semana pretende agendar uma reunião com o secretário de Saúde do Estado, Dalmo Claro Oliveira, e com o governador Raimundo Colombo para apresentar informações e, de quebra, viabilizar recursos estaduais para a unidade hospitalar.

O Hospital de Olhos vai ocupar uma área total de 5.086,84 metros quadrados e foi recebido em concessão de uso pelo poder público municipal. A obra terá  2.890,64 metros quadrados de área construída, com as seguintes dependências e capacidade: cinco consultórios para até 150 consultas/dias, cerca de três mil atendimentos mensais com 10 médicos. Ainda comportará duas salas de cirurgia com capacidade para até vinte cirurgias por dia ou 400 mensais com 4 médicos e 50 exames/procedimentos/dia. Terá entre 20 a 30 funcionários em regime de 8 horas, tratando-se de Hospital/dia.

O Hospital está sendo construído na rua Siena, no loteamento Pagani II, próximo à prefeitura e custará cerca de R$ 3 milhões. O atendimento será particular e para pacientes do SUS e a gestão será do Lions.

O hospital em Palhoça será modelo para a região Sul. Além da  estrutura hospitalar, o projeto prevê uma unidade móvel que vai percorrer as cidades que fazem parte do distrito LD9. Uma equipe treinada irá realizar os primeiros exames, consultas e trabalhar a prevenção. A partir desses exames, os pacientes serão encaminhados ao Hospital de Olhos, onde poderão realizar pequenas cirurgias. O serviço é gratuito. O Público alvo são pessoas carentes e públicos em geral, mediante convênios com os Municípios,  SUS, demais convênios e particulares.


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Número de corretores cresceu 50% em 5 anos. Clientela reclama da falta de preparo.


RIO - "Precisa-se de corretor. Treinado, bem informado, com experiência e registro no conselho da categoria. O profissional deve ser interessado e, acima de tudo, conhecer os imóveis que vende e saber o real estado da documentação antes de mostrá-los aos clientes". E isso a despeito de, nos últimos cinco anos, o número de corretores registrados no Estado do Rio ter crescido 50%, devendo chegar a 50 mil até meados do ano.





O texto acima reflete o desejo de quem procura imóvel para comprar ou alugar no Rio, como mostra reportagem de Flávia Monteiro e Karine Tavares publicado no GLOBO deste domingo. Mercado aquecido, preços nas alturas, é compreensível que a profissão passe a atrair mais mão de obra, por conta de boas comissões de venda. E que as imobiliárias passem a contratar recém-chegados. Mas como fica o cliente, ao se deparar com um vendedor sem registro ou despreparado?

- Uma vez, uma corretora chegou para me mostrar o apartamento com os cabelos presos para cima, de bermuda velha, daquelas que a gente só usa quando está fazendo faxina em casa, e chinelos. Não precisa estar super elegante, mas o mínimo de compostura não cairia mal, afinal ela estava vendendo um apartamento - revolta-se Ana Paula Pereira, que passou quase um ano procurando apartamento antes de finalmente encontrar o que queria em Santa Teresa. - Vi muita gente que não sabia o que estava fazendo: corretores que não tinham respostas para as perguntas que eu fazia sobre o imóvel, o financiamento ou sobre qualquer coisa.

Hoje é possível encontrar relatos de corretores de ocasião, aqueles que entraram no mercado de olho nas tão propagadas oportunidades trazidas pela Copa do Mundo e pelas Olimpíadas de 2016. Há pouco tempo no Rio, um ex-bancário mineiro, de 32 anos - que não quis se identificar - conta que entrou na profissão atraído pelo sonho de fazer dinheiro rápido e assume que pouco pode fazer pelos clientes, além de lhes mostrar os apartamentos.

- Ainda não tenho o conhecimento necessário para esclarecer muitas dúvidas, principalmente, as relativas às questões jurídicas que envolvem uma compra. Mas esse começo servirá como um teste. Caso me saia bem, eu vou investir em cursos de especialização na área - promete.

O fato é que comportamentos como o do ex-bancário, aparentemente inofensivos, prejudicam e muito quem quer comprar imóvel. Foi o que ocorreu com a publicitária Fernanda Neves que, ao achar o apartamento dos sonhos, descobriu que não poderia fechar o negócio devido a impedimentos legais:

- Quando descobri que estava me metendo numa cilada, já tinha feito vários planos, inclusive contratado uma arquiteta para deixar o imóvel como eu queria. Foi uma decepção e tanto!

Fonte: O Globo

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Construção civil investe em infraestrutura e tecnologia para atrair profissionais.

Considerado um dos motores da economia brasileira, setor registra forte expansão, impulsionado pelo aumento do crédito e da renda.



Desafiada a atrair mão de obra especializada, a construção civil começa a competir de igual para igual com os demais setores da indústria. Com maior infraestrutura nos canteiros, investimentos em tecnologia, capacitação e presença de mulheres, o setor tenta reduzir os efeitos gerados pelo déficit de trabalhadores.



Considerada um dos motores da economia brasileira, a construção civil vem registrando forte expansão, impulsionada pelo aumento do crédito e da renda da população. Em 2010, quando o setor cresceu 8,7% no Estado, em relação a 2009, a venda de imóveis na capital gaúcha superou em 1 mil unidades o número de lançamentos (veja quadro ao lado).

Como reflexo do descompasso entre o ritmo de obras e o crescimento do mercado imobiliário, as construtoras ampliaram os prazos para entrega dos lançamentos. Conforme o diretor de engenharia da MJP Engenharia, Julio Penna Diniz, a empresa executava as obras no período médio de 15 meses, mas precisou alongar a entrega dos imóveis para, no mínimo, 24 meses.

— A medida foi adotada para evitar desgastes com clientes pelo não cumprimento dos prazos — explica.

Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O prazo e o valor das prestações do financiamento condizem com sua realidade financeira?


Dados da Caixa Econômica Federal afirmam que o número de contratações de financiamento imobiliário cresceu 61,4%, em 2010, para R$ 75,92 milhões. Mas toda atenção é necessária. O CEO do Canal de Crédito, Marcelo Prata, postou em seu blog no Redimob que um dos primeiros cuidados que deve ser tomado ao contratar um financiamento é verificar se o prazo e o valor das prestações condizem com sua realidade financeira. “Não adianta fazer uma dívida que comprometa mais de 30% da sua renda, por exemplo,” afirma em seu blog.



A escolha da instituição financeira também é outro ponto a ser analisado. “Nem sempre o banco que oferece a menor taxa de juros é o mais indicado para este processo. Uma boa dica para evitar esses imprevistos são as consultorias de crédito imobiliário que assessoram o cliente e acompanham o processo até a entrega do imóvel.” explica Prata.

Um dos erros mais comuns é pensar apenas no valor gasto pela compra do imóvel. Pagamento de taxas, como registro de imóveis e ITBI podem passar despercebidos na hora do cliente fazer o cálculo do gasto total. “Alguns bancos permitem que o cliente possa embutir esses valores no total a ser concedido, mas nem sempre isso é um bom negócio, já que torna a liberação do dinheiro mais complicada,” comenta.

Para evitar frustrações, não comece a procurar o imóvel sem saber se tem reais condições do crédito ser aprovado. “Além de gerar frustração, também não é bom o corretor investir em tempo e recursos para uma venda que não poderá acontecer,” explica o CEO.

Momento é para a compra

Questionado se o momento é para a compra, Marcelo Prata afirma que do ponto de vista macroeconômico, pode-se dizer que sim. “O Brasil vive um período de crescimento, com maiores taxas de geração de emprego e aumento da renda, o que transmite mais segurança para a população colocar esse sonho em prática. Além disso, os bancos têm se mostrado mais atentos aos tomadores de crédito, que também estão exigentes. Mas cada um terá de decidir se este é o momento ideal para assumir essa responsabilidade, de acordo com sua realidade financeira” argumenta.

Fonte: Redimob

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Crédito negado na compra do imóvel. E agora?



O sonho do imóvel próprio nunca esteve tão próximo. As condições financeiras estão de acordo com o valor a ser pago no financiamento, a casa ou o apartamento são perfeitos. No caso de aquisições na planta, o financiamento acontece em duas etapas, onde na primeira paga-se diretamente à construtora ou incorporadora. 





Porém, até a entrega das chaves tudo pode acontecer. Sua renda diminuir, problemas financeiros acontecerem. E o sonho que parecia tão certo, desmorona com o crédito negado.

O que fazer? O presidente do Instituto IBEI, Paulo Viana, comentou sobre o assunto no Blog do Estudos Imobiliários IBEI no Redimob, e explica que neste caso, a solução pode ser obter empréstimo em valor menor (máximo possível) e complementar o pagamento com recursos obtidos de outra fonte (venda de automóvel, venda de outro imóvel, penhora de jóias, empréstimo pessoal, etc.). “Pode-se negociar com o construtor diretamente a diferença, ou ainda, incluir outro parente como membro do grupo familiar para completar a renda necessária para obter o financiamento.

Fique atento. Algumas construtoras fazem parcerias com instituições financeiras, ou com agentes das mesmas, e recebem comissões pela captação do financiamento. Mas não é correto cobrar do cliente se este opta por outra instituição. “Entendo que o consumidor deve ser livre para contratar com a financeira que melhor atenda seu perfil e interesses e que a imobiliária não pode cobrar outros valores além dos estabelecidos contratualmente, como preço, emolumentos cartoriais, impostos, etc.

Quando você pensar em financiamento, lembre-se: quanto maior o prazo do contrato, mais juros você pagará pelo imóvel. Segundo o site Casas na Web, se a taxa for de 10% ao ano, por exemplo, a cada 10 anos de financiamento, você paga o valor de mercado de um imóvel só de juros, além de correção monetária e o valor do próprio financiamento. Sabendo disto, procure comprar o menor imóvel dentro de suas necessidades atuais, dê o máximo de entrada possível, e financie pelo menor prazo dentro de sua capacidade de pagamento.

Fonte: Redimob

Palhoça Sustentável!!


Que tal transformar lixo em carvão vegetal? Esse é o projeto de Cidade Natureza Limpa que foi apresentado ontem (15) em Palhoça pelo empresário Mário Martins aos prefeitos catarinenses, no auditório da prefeitura.    



Os municípios de Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz, da Grande Florianópolis, podem sair na frente em instituir, efetivamente, o modelo de Cidade Natureza Limpa. Em outras palavras: Palhoça e Santo Amaro podem a um curto prazo de tempo transformar o lixo em carvão vegetal. 

Esse foi o resultado da viagem da comitiva catarinense, liderada pelos prefeitos de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, e de Santo Amaro da Imperatriz, Edésio Justen, na sexta, dia 10, ao município de Unaí, em Minas Gerais, quando visitaram a usina Natureza Limpa, que é um sistema revolucionário e sustentável que possibilita a produção de energia termoelétrica, através de briquetes de carvão. Trata-se na prática de receber o lixo, reciclá-lo, carbonizá-lo a temperaturas de 600 a 700 graus, o que gera produtos líquidos como alcatrão, óleo vegetal, liguinina, entre outros. Do produto sólido, o resultado é o carvão vegetal, que é o material usado na própria energização da usina.

O prefeito Ronério Heiderscheidt, disse que o investimento para transformar o lixo é de R$ 15 milhões e o prazo para a usina estar funcionando é de seis meses. Como destacou o prefeito Ronério, na realidade a idéia é formar um consórcio entre os municípios da região metropolitana interessados em dar um destino adequado e ecologicamente correto ao lixo.  

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ÚLTIMA UNIDADE BARRA RESIDENCE!!!


Barra Residence - na principal do Portal da Barra, em frente a padaria e comércio. Último apto disponível, voltou de um cliente que estava com problema na documentação. Apto pronto é só entrar com o financiamento. As outras 3 unidades já estão com processos na Caixa. Valor de 97 mil.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Nokia e Microsoft se unem na guerra dos celulares inteligentes.

Nokia e Microsoft se uniram nesta sexta-feira para criar um rival para o iPhone, em uma tentativa de encarar Google e Apple no mercado de celulares inteligentes.


Em uma reviravolta estratégica, a Nokia anunciou que usará o sistema Windows Phone 7 da Microsoft como plataforma de software para seus celulares inteligentes, mudança que representa o ponto principal do esforço de seu presidente-executivo, Stephen Elop, para restaurar o terreno perdido pela maior fabricante mundial de celulares. "Agora a corrida tem três cavalos", afirmou Elop.



Os investidores não se deixaram convencer pela estratégia de Elop e as ações da Nokia caíram em mais de 11% como reação do mercado à informação de que 2011 e 2012 serão "anos de transição" e de estabelecimento da parceria.

O acordo terá impacto negativo sobre as margens da Nokia em curto prazo, disseram os analistas. A Nokia informou que sua margem operacional será de "10% ou mais" depois do período de transição.

"Eles anunciaram uma grande união com a Microsoft, mas ao mesmo tempo não reduziram seus gastos com pesquisa e desenvolvimento. Já que as pessoas que encaravam as ações da empresa de modo positivo antecipavam margens da ordem de 15% ou mais para os aparelhos em 2012, podemos ver alguns cortes nas estimativas", disse Richard Windsor, estrategista mundial de tecnologia da Nomura.

A parceria representa um grande avanço para a Microsoft, que vem há anos batalhando para se estabelecer no mercado de comunicação sem fio.
A plataforma Windows Phone, que tinha 2% do mercado no trimestre passado, é reconhecida pelos especialistas do setor como uma tecnologia avançada, mas não conquistou sucesso entre os consumidores.

A decisão de formar uma aliança com a Nokia pode levar outros fabricantes de celulares a optarem por não usar o software, mas os analistas afirmaram que, de modo geral, foi a Microsoft que saiu mais beneficiada do acordo.

"Não vejo LG, Samsung, HTC instalando o Windows Phone em seus aparelhos. Eles estão apostando no Android", disse Carolina Milanesi, analista do setor na empresa de pesquisa de mercado Gartner.

Com a parceria, a Nokia afirmou que vai usar o sistema de busca online Bing, da Microsoft como ferramenta de pesquisa em todos os seus aparelhos, potencialmente abrindo um enorme mercado para a gigante do software que busca se firmar como um desafio ao Google no segmento.

Analistas afirmaram que a Nokia, que investiu bilhões de dólares na construção de uma plataforma de serviços móveis de internet, efetivamente admitiu derrota nessa estratégia quando acertou a aliança com a Microsoft.

"Esta é uma admissão franca de que a estratégia da Nokia fracassou e marca a gravidade da posição da empresa. Tal parceria seria simplesmente impensável apenas 12 meses atrás", disse Geoff Blaber, da CCS Insight.

Na tentativa de reverte sua posição difícil no mercado de smartphones, o presidente do conselho da Nokia Jorma Ollila trouxe Elop da Microsoft, em setembro passado. O executivo de 47 anos é o primeiro não finlandês a comandar a companhia.

Elop afirmou que a parceria vai implicar em corte de empregos ao redor do mundo enquanto gasto com pesquisa e desenvolvimento também poderá ser cortado.

Fonte: Folha.com 

2 milhões de reais para minimizar os efeitos da chuva em Palhoça.

Dois milhões de reais serão liberados pela  atual administração de Palhoça para reforçar a força tarefa visando minimizar, prevenir e combater os efeitos das intensas chuvas de verão que, cada vez mais preocupam e despertam a atenção dos gestores públicos. A partir dessa segunda, dia 14, homens e duas dragas iniciam os trabalhos de dragagem dos rios Passa Vinte e da vala do Rio Eucalipto. A informação é do prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt.

As obras de dragagem da vala do rio Eucalipto vai percorrer a distância de 1,5 quilômetros de distância, sentido mar até a avenida Elza Lucchi, na Ponte do Imaruim. Já a dragagem do rio Passa Vinte, sairá do mar até a rua Capitão Augusto Vidal, no centro da cidade.

Essas obras, orçadas em R$ 600 mil,   devem ser executadas em 45 dias, estima a Secretaria de Obras de Palhoça.  O valor total de R$ 2 milhões de investimentos para minimizar os efeitos das chuvas na cidade será todo custeado pela Prefeitura de Palhoça. “ Lamentavelmente até o momento não houve oficialização e nem liberação  de recursos do Estado e da União para ajudar a recuperação de Palhoça”, disse o prefeito Ronério.

Palhoça, que  já estava em estado de emergência decretado no final de janeiro em função das torrenciais chuvas que atingiu Santa Catarina, foi o município mais atingido pela enxurrada dessa madrugada, dia 09 de fevereiro, e agora está em estado de alerta total, admitiu Nelson Paiva Júnior, coordenador da Defesa Civil.   
A atual administração já iniciou a limpeza das bocas de lobo,  recuperação das ruas de lajotas e  a operação tapa buraco nas ruas asfaltadas.  

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O que é ser ético no mercado imobiliário?

O sucesso de um profissional do mercado imobiliário não se mede apenas pelos produtos que oferece, mas pela credibilidade.



“Para vender com ética, primeiro, venda para você mesmo, depois compre de você mesmo, se você ficar satisfeito, estará no caminho”. Esta frase do empresário Fábio Azevedo, no seu artigo "Fechando a venda com ética", resume uma questão ao mesmo tempo tão simples e tão complexa. Falar de ética pode parecer complicado. O que para um profissional pode parecer uma conduta moral, para outro é questionável ou até mesmo reprovado.

O que é ser ético na corretagem imobiliária? O corretor de imóveis e usuário do Redimob, Marcelo Costa levantou a questão no post “A Ética e Lealdade entre os Corretores de Imóveis”, publicado em se blog, no último dia 06, onde criticou a falta de postura de profissionais no mercado, quando afirma:

“O que mais me chama a atenção é a falta de profissionalismo de alguns desses pseudo-profissionais, que na vontade de ganhar a todo custo, acabam ligando como se fossem clientes para outros colegas. Acho isso uma grande falta de elegância e de confiar no seu próprio taco, e mais, prejudicar o colega de imobiliária, que acaba por perder a vez devido a essa chamada telefônica de um corretor se passando por cliente.”

Relação ética entre corretor e cliente
O fundador do Centro de Estudos de Corretagem Imobiliária (CECOI), e também usuário do Redimob, Ari Travassos, dá uma opinião sobre o assunto em seu blog, no post Ética do Corretor de Imóveis, atentando também para o comportamento do cliente. “Algumas vezes, acontece de os clientes se comportarem sem respeito a ética, no relacionamento com os profissionais de área, causando em consequência o mau comportado desses profissionais.” 

O que você pensa a respeito? Segundo a advogada Degmar Augusta da Silva, em seu artigo Ética empresarial, “Não basta ser justo, tem que ser ético e para tanto é necessário que valores deixados ao longo do tempo - em função da ganância e do individualismo a qualquer preço – sejam reincorporados em cada um dos dirigentes de forma que todos os colaboradores sejam influenciados às boas maneiras e princípios do bem comum.”

Ser ético é pensar no bem comum. E para isso, o individualismo deve ficar em segundo plano.

Fonte: Redimob

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Em entrevista ao Diário Catarinense, Dário Berger assume derrota política.


O prefeito da Capital, Dário Berger (PMDB), fez uma apresentação, nesta terça-feira, dos planos de investimentos para os dois últimos anos de mandato. Otimista por causa de decisão do Judiciário sobre um caso parecido, Dário abriu o discurso afirmando que o presidente da Câmara, Jaime Tonello (DEM), não vai assumir a cadeira de prefeito por conta do processo de prefeito itinerante, que está no TSE.


Na entrevista, Dário assume uma derrota política de seu grupo na indicação do secretário regional da Grande Florianópolis.





Diário Catarinense — O senhor convidou o vereador Márcio de Souza para a Secretaria de Turismo, sinalizando uma aproximação do PMDB com o PT. Qual a motivação desse gesto?
Dário Berger — Primeiro, é uma forma de prestigiar um vereador de cinco mandatos, que tem conhecimento de diversas áreas, especialmente de turismo. Evidentemente, isso tem um objetivo intrínseco de aproximação. O PMDB é vice do PT a nível nacional. Essa aproximação já é natural e não preciso fazer nenhum esforço para me aproximar do PT.

DC — Mas no Estado, o PMDB está com o DEM. Essa aproximação com o PT prevê uma aliança para as eleições de 2012? 
Dário — Não temos nenhum entendimento nesse sentido. A eleição está muito distante. As forças políticas devem se reacomodar e, lá na frente, vamos ver o melhor caminho.

DC — Como ficou seu relacionamento dentro do PMDB depois da eleições e do racha no partido?
Dário — Estou bem. Apoiei a Dilma e o Michel Temer nacionalmente e no Estado o Colombo e o Pinho Moreira.

DC — Mas o senhor não participou das indicações dos cargos?
Dário — Não. Meu time está na administração municipal. Se indicasse um secretário, desfalcaria. Não significa que fui desprestigiado e sim que não pedi. Me perguntaram se desejaria cargo federal e disse que não. Meu interesse é terminar o meu mandato.

DC — Qual sua avaliação sobre a disputa pela secretaria regional da Grande Florianópolis?
Dário — É possível a gente perder essa batalha.

DC — O senhor considera uma derrota política a não-indicação do ex-secretário Valter Gallina?
Dário — Uma derrota política minha, do governador Luiz Henrique, do Casildo Maldaner, dos 10 prefeitos do PMDB na região. Se não acontecer, é uma derrota nossa e uma vitória do parlamento.

DC — A que o senhor atribui?
Dário — À necessidade política de manter a governabilidade. Porque o governador, queira ou não, é refém da Assembleia. Ele precisa ter maioria para governar. Muitas vezes ele não opta, como eu também, pela melhor alternativa. Mas pela que seja mais conveniente para a governabilidade.

DC — O senhor não considera que a indicação da secretaria regional seja uma articulação da ala do PDMB ligada ao vice-governador Eduardo Pinho Moreira para enfraquecer a sua influência política na região?
Dário — Não. Porque sempre venci as minhas eleições, todas que disputei, e superei todas essas articulações contrárias. Pode até existir isso, mas isso não me atinge, não me preocupa porque o que vale é o que você fez, a sua história, a sua determinação.

DC — Como o senhor está avaliando essa especulação da mudança do governador Colombo para o PMDB?
Dário — Com surpresa. Nunca imaginei que isso pudesse acontecer. Mas isso é resultado da necessidade urgente de uma reforma política que possa consolidar o processo político nacional. Porque, sem isso, todo ano temos uma surpresa.

DC — De que forma o senhor avalia que a reforma política influenciaria?
Dário — No sentido de consolidar os partidos políticos. A democracia se consolida com partidos políticos fortes. Mas à medida que existe essa possibilidade de aglutinar partidos, mudar de partido, acaba enfraquecendo o próprio eleitor, que não sabe mais em quem votar. Por isso o eleitor vota na pessoa e não vota no partido.

DC — E essa possível mudança do governador Colombo é uma surpresa boa ou ruim?
Dário — Para mim uma surpresa boa porque ele viria fazer parte do nosso time. Não sei se é uma surpresa boa para ele, porque ele vai mudar de casa, construir uma nova história. Só o futuro irá dizer se essa atitude é boa ou ruim.

DC — E como o senhor vê a declaração do senador Luiz Henrique de participar da base do governo Dilma, se ele apoiou José Serra na eleição?
Dário — Luiz Henrique é um homem partidário, um discípulo de Ulysses Guimarães. Não teria dúvida que, mais tempo menos tempo, ele ia se manter fiel à doutrina política partidária. Encaro isso com a maior naturalidade. Penso que a política só vai se consolidar no momento em que as brigas fiquem guardadas no período eleitoral e que, depois, se crie um clima de governabilidade. Agora, se continuar isso que estou vendo em Florianópolis, há seis anos perseguido sistematicamente pelos meus adversários, isso me dificulta sobremaneira as minhas ações.

DC — Depois da prefeitura de Florianópolis, quais seus planos?
Dário — Meu futuro depende das oportunidades. O importante é estar preparado para assumir as oportunidades.

DC — Mas qual a sua pretensão? Disputar o governo em 2014?
Dário — Pretensão nenhuma.

Fonte : DC

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Para regiões que apresentam grandes declividades urbanísticas, quais as melhores soluções para um projeto de construção sem riscos?


Em terrenos que apresentem grande declividade é imperativo que em  primeiro plano seja feita uma análise das propriedades do solo. O solo é uma mistura de partículas mineiras e orgânicas, ar e água, agrupadas em um determinado espaço variando m forma e tamanho, essa disposição define a matriz do solo. E essa matriz que define as propriedades físicas, que para nós da construção são as mais importantes. Nos casos onde ocorrem os deslizamentos, o que ocorre é uma sobrecarga de massa, pois devido a elevados índices de porosidade do terreno, o terreno absorve água isso aumenta sua massa, e pela ação da gravidade aumenta sua inércia, ocorrendo o que chamamos de cisalhamento(ruptura) do solo.

Para a execução de um projeto que não se tenha problemas, é imprescindível  que seja feita uma análise prévia do solo, com o acompanhamento de um profissional, que irá analisar amostras colhidas do terreno, a disposição do materiais que constituem o terreno, o tipo de terreno(arenoso, argiloso), a própria inclinação e a disposição das cotas do terreno, se formam um arranjo suave, ou mais acentuado. O ideal é que seja feito uma análise de laboratório, onde obtemos todos os dados para a análise da viabilidade do empreendimento, pois através desses ensaios como pro exemplo, granulometria das partículas sólidas, disposição dos horizontes de solo, o módulo da tensão de cisalhamento, porosidade, entre outros, podemos dimensionar as intervenções necessárias para assegurar a qualidade do projeto, a segurança da obra, e a manutenção da vida. Mas como esses processos são dispendiosos a maioria das pessoas não o faz. 

Na maioria dos casos o próprio engenheiro por seu conhecimento em uma análise visual e algumas pequenas intervenções no terreno, já tira muitas conclusões sobre a viabilidade do empreendimento. A maioria das tragédias que temos acompanhado, é fruto da ocupação desordenada, falta de acompanhamento de um profissional, e políticas socias.



Kim Mendes (Sócio Diretor) e Luiz Fernando Burgin (Assistente de engenharia)

Konkreta Construtora e Incorporadora