A iniciativa neutraliza o carbono emitido pela empresa e pode ser uma alternativa para profissionais da construção civil que se preocupam com a preservação ambiental.
Além da utilização dos materiais ecologicamente corretos, outras atitudes podem fazer a diferença no ramo imobiliário e de construção civil, quando se trata de sustentabilidade. Uma alternativa diferente leva a empresas a pensar que simples gestos também auxiliam na recuperação do meio ambiente. Foi o que fez o escritório de advocacia Buzaglo Dantas, quando aderiu ao programa Neutralização de CarbonOK. O programa fará um inventário de emissões de gases de efeito estufa de todos os anos de 2010 e para compensar as emissões produzidas ao longo do ano.
Mais do que buscar soluções ambientais aos clientes, os próprios profissionais se deram conta que poderiam compatibilizar a atividade às questões ambientais. “Como não utilizamos recursos naturais, deveríamos pelo menos neutralizar o carbono em nosso escritório,” comenta o advogado Marcos Saes.
A neutralização acontece através do processo de fotossíntese das plantas, que capturam o CO2 emitido na atmosfera e transformam em gás limpo. Desta forma, os gases poluentes emitidos pelo escritório serão compensados através do plantio de árvores.
O número de árvores a serem plantadas para neutralizar o carbono produzido pelo escritório ainda está em análise. “Para obter este dado, é necessário um amplo levantamento das atividades por nós exercidas. Por isso a empresa contratada está apurando esses dados para, aí sim, nos apresentar o número correto,” afirma o advogado.
CarbonOK e a construção civil
Para Saes, a iniciativa também pode ser uma grande opção para empresas da construção civil, afinal o objetivo é um só: preservação. “Este é um segmento que possui uma importância muito grande na sustentabilidade, uma vez que trabalham não apenas com tijolos e cimento, mas sim na construção de moradias, na edificação de lares. As empresas do ramo imobiliário mais do que nunca devem diminuir ao máximo os danos ao meio ambiente. Elas devem ter essa consciência não apenas pelo preceito legal, mas por responsabilidade social e ambiental,” comenta Saes.
O advogado lembra que nesse segmento, muitas ações já foram implantadas, como os green buildings, que são edificações nas quais são aplicadas medidas construtivas que buscam o aumento de sua eficiência no uso de recursos. “Apesar disso, a preservação de florestas e o seu aproveitamento como parte integrada de certos empreendimentos deve ser uma busca incansável de todos aqueles que fazem parte do ramo imobiliário,” finaliza.
Fonte: Redimob
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