Dados da Caixa Econômica Federal afirmam que o número de contratações de financiamento imobiliário cresceu 61,4%, em 2010, para R$ 75,92 milhões. Mas toda atenção é necessária. O CEO do Canal de Crédito, Marcelo Prata, postou em seu blog no Redimob que um dos primeiros cuidados que deve ser tomado ao contratar um financiamento é verificar se o prazo e o valor das prestações condizem com sua realidade financeira. “Não adianta fazer uma dívida que comprometa mais de 30% da sua renda, por exemplo,” afirma em seu blog.
A escolha da instituição financeira também é outro ponto a ser analisado. “Nem sempre o banco que oferece a menor taxa de juros é o mais indicado para este processo. Uma boa dica para evitar esses imprevistos são as consultorias de crédito imobiliário que assessoram o cliente e acompanham o processo até a entrega do imóvel.” explica Prata.
Um dos erros mais comuns é pensar apenas no valor gasto pela compra do imóvel. Pagamento de taxas, como registro de imóveis e ITBI podem passar despercebidos na hora do cliente fazer o cálculo do gasto total. “Alguns bancos permitem que o cliente possa embutir esses valores no total a ser concedido, mas nem sempre isso é um bom negócio, já que torna a liberação do dinheiro mais complicada,” comenta.
Para evitar frustrações, não comece a procurar o imóvel sem saber se tem reais condições do crédito ser aprovado. “Além de gerar frustração, também não é bom o corretor investir em tempo e recursos para uma venda que não poderá acontecer,” explica o CEO.
Momento é para a compra
Questionado se o momento é para a compra, Marcelo Prata afirma que do ponto de vista macroeconômico, pode-se dizer que sim. “O Brasil vive um período de crescimento, com maiores taxas de geração de emprego e aumento da renda, o que transmite mais segurança para a população colocar esse sonho em prática. Além disso, os bancos têm se mostrado mais atentos aos tomadores de crédito, que também estão exigentes. Mas cada um terá de decidir se este é o momento ideal para assumir essa responsabilidade, de acordo com sua realidade financeira” argumenta.
Fonte: Redimob
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