segunda-feira, 31 de outubro de 2011

As oportunidades do Brasil e a crise nos países ricos.


O Boletim Focus divulgado no dia 24/10 apresentou uma correção interessante por parte do mercado em relação à inflação. Pela primeira vez em 2011 é admitido que a inflação oficial fique no topo da meta, ou 6,5%. Se a tendência é de baixa nas últimas semanas, boa parte dos veículos se esforça em chamar a atenção para o fato de ainda estarmos distante do centro da meta de inflação, que é de 4,5% ao ano.

O mesmo boletim indica que a projeção para a inflação, em 2012, é de 5,60%. O PIB (Produto Interno Bruto) também foi reavaliado pelo mercado e a projeção para o crescimento em 2011 é de 3,30%; Para 2012, a previsão sobe ligeiramente: 3,51%.


Inflação, Banco Central e taxa de juros

A “queda de braço” iniciada na penúltima reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária) com o mercado e seus agentes históricos aos poucos vai encontrando um ponto de equilíbrio. Na última reunião, foi consensual a redução de 0,5 ponto percentual, fato que surpreendeu alguns veículos e agentes do mercado.

Particularmente, continuo acreditando que o Brasil ainda tem uma taxa de juros muito acima do necessário e as consequências de uma economia dependente de uma taxa de juros estratosférica têm sido muito piores do que os benefícios.

O mundo atravessa um dos períodos mais nebulosos e complicados de sua história. As dificuldades apresentadas em boa parte do mundo considerado rico (Estados Unidos e Europa) ainda não estão completamente esclarecidas e todos sabem que qualquer tipo de ajuda, nesse momento, representa apenas medidas paliativas.


Grécia, um dos problemas da Europa

O caso mais claro é discutido é o da Grécia. O país esta tecnicamente quebrado, falido. A ajuda que vem sendo definida, e que será apresentada nos próximos dias, tem prazo de validade. Fico com uma pergunta na cabeça: alguém consegue prever ou saber o que acontecerá com a Grécia daqui dois anos?

O prognóstico é o pior possível. O governo grego vai precisar cortar benefícios e diminuir ainda mais o ritmo de investimentos do país – e não poderia ser diferente. Cada vez mais observaremos greves e outras manifestações populares que paralisarão o país e dificultarão o andamento das reformas. E isso afetará outras economias do bloco. Outra questão: as economias ricas não poderão entrar em um período de dolorosa correção e parco crescimento, como o que já ocorreu com o Japão?

Se a Grécia já é um problema nebuloso, o que vem por aí pode ser ainda pior. O que falar da Itália, com uma dívida líquida de cerca de 100% do PIB? E a Bélgica, com o percentual de dívida de 94,4% do PIB? São candidatas a problemas ou terão tempo para também implementar mudanças? As necessárias reformas farão o país crescer pouco e deixarão a população furiosa ou serão suficientes para evitar o pior?


Espanha, Itália, Portugal: bombas relógio?

A Espanha tem o mesmo déficit público da Grécia. A questão capaz de piorar as coisas tem relação com a capacidade que os governos terão de controlar os levantes populares – afinal, para superar os problemas o caminho adotado será justamente o de corte de gastos e elevação da carga tributária. Dada a dimensão e a importância dos países dentro do mundo, fica fácil perceber o tamanho da “encrenca” que muitos países poderão passar em um futuro breve.

No quadro abaixo, com informações divulgadas pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), podemos ver comparativamente que a bomba relógio está armada. Os dados estão em % em relação ao PIB:


Devido ao cenário internacional, temos mais do que a oportunidade, temos a obrigação de baixarmos os juros de nossa economia. É claro que de forma gradual, mas contínua. O Brasil precisa olhar para frente e deixar de lado o discurso já ultrapassado de que os juros altos são necessários para controlar a inflação. Como todo “remédio”, ele possui contra indicações e se utilizado de maneira exagerada se torna mais uma droga viciante do que uma medicação eficiente.


É claro que o atual momento é diferente de todos os demais eventos relatados e estudados nas universidades ou mesmo nos livros de economia. Mas precisamos agir sem medo e com a consciência de que a crise precisa ser enfrentada de forma concreta, com juros civilizados e que contribuam para o crescimento do país. Isso sem falar nas tão necessárias reformas, como a tributária, a trabalhista e a da infraestrutura. Todas urgentes! É preciso aproveitar para avançar.

Por: Ricardo Pereira

Profissão: Design de Móveis.

Cada vez mais o mercado abre novas portas para o mundo dos técnicos, designer's, um jeito de fazer o que você gosta, sem levar tanto tempo. Para quem não gosta de cursos muito extensos, é uma boa pedida! 

Geralmente um curso técnico de Design (Móveis, Moda, Gáfico, Comunicação) é muito prático, prepara o aluno para atuar no mercado agora, ou seja, é um curso muito focado nas necessidades do dia-a-dia das empresas, além de ser rápido, em média os cursos técnicos levam cerca de 2 anos para serem concluídos. Hoje iremos falar um pouco sobre o Design de Móveis, fique atento e conheça um pouco mais dessa área que anda crescendo cada dia mais.


Elaborar projetos de móveis e peças de decoração de acordo com o espaço disponível e as necessidades do cliente. Lhe pareceu simples? Não mesmo, com o passar dos anos o Ser  Humano vive com mais pressa, mais trabalho, menos paciência, e menos tempo. Há quem goste de decoração, mas nem sempre tem o bom senso e a criatividade para decorar a sua casa, ou até mesmo a falta de tempo. E aí entra o Design de Móveis! 

O Design de Móveis analisa quais as funções que o objeto vai desempenhar naquele espaço e o uso que vai ter. No caso de um escritório, por exemplo, o especialista leva em consideração a ergonomia dos móveis. O profisisonal precisa conhecer os tipos de pinturas e técnicas de decoração, como marchetaria e découpage. Ele pode trabalhar tanto em indústrias quanto em lojas de mobiliário e de cozinhas, e também pode atuar como autônomo. 



Inspirações brasileiras de design de móveis:





A cadeira de três pés foi desenhada pelo pai do modernismo no Brasil, Joaquim Tenreiro.









Oscar Niemeyer (1907)
Mestre da arquitetura brasileira, projeta móveis com o mesmo estilo das suas construções.Linhas sensuais marcam a linha de móveis assinados pelo arquiteto Oscar Niemeyer. É composta por 14 itens, incluindo esta Cadeira de Balanço, feita de madeira, palhinha e couro. A peça é comercializada em pequena escala, ao preço de R$ 38.500,00



Zanine Caldas (1919-2001)
“Arquiteto, sem ter cursado faculdade nenhuma, mas com uma experiência inigualável, Zanine nunca aterrou ou alterou solos para construiu uma casa. Uma sala, por exemplo, poderia conter uma rocha imensa que fazia parte da topografia local.” –  Trecho retirado do blog Decoeuração. Conhecido como mestre da madeira, Zanine fazia móveis de linhas elegantes e sempre se preocupou em preservar nossas florestas.



Geraldo de Barros (1923 – 1998)
Foi um pintor, designer e fotógrafo brasileiro. Sua obra se estende também à gravura, às artes gráficas e ao desenho industrial. Geraldo criou um sistema de móveis modulares fabricados pela Unilabor.





Marcelo Rosenbaum
É difícil encontrar o brasileiro que nunca ouviu falar de Marcelo Rosenbaum. Aos 39 anos, o carismático e perfeccionista designer atua está mais de duas décadas no ramo e comanda, desde 1992, o Rosenbaum Design, escritório que atua nas áreas de design de interiores, cenografia, curadoria e consultoria em espaços residenciais e comerciais de diversificados segmentos do mercado. Foi capitaneando o quadro “Lar, Doce Lar”, no Caldeirão do Huck (sábados, às 14h30, na TV Globo), que Rosenbaum definitivamente caiu no gosto do povo.



Estes são alguns dos muitos excelentes profissionais da área. A cada ano, novas formas, cores e matéria-prima dão forma e charme aos móveis brasileiros. Ficou interessado? Na maioria dos estados do país existem escolas técnicas, cursos de Design, agora que você conheceu um pouco mais sobre essa profissão, procure, se informe e mãos à obra!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Morar ou investir: critérios para compra de imóveis são diferentes, dizem especialistas.


As paredes bem cuidadas, a parte hidráulica e elétrica em ótimo estado de conservação e uma excelente aparência. Estes podem ser considerados alguns critérios básicos para a decisão de compra de um imóvel, certo? Nem sempre.

Isso porque quem adquire um imóvel com objetivo de investimento costuma analisar a compra do bem de forma diferente. “Os critérios de análise mudam quando se quer morar ou investir”, afirma o diretor-presidente da Vitacon Incorporadora, Alexandre Lafer Frankel. “Para quem compra pensando em morar, o imóvel é uma necessidade, enquanto, para quem quer investir, ele é apenas um ativo financeiro que pode proporcionar rentabilidade”, diz o executivo.

O vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) e autor do Livro “Imóveis, Seu Guia Para Fazer da Compra e Venda um Grande Negócio”, Luiz Calado, afirma que quem compra o imóvel para investir precisa olhar para fatores como o estado de conservação e a possibilidade de vender o bem por um preço melhor do que aquele que foi pago. “Quanto mais benfeitorias você vier a fazer no imóvel (reformas e melhorias), maior o ganho de capital,”, afirma Calado.

Por isso, ele ressalta que quem compra o bem com o intuito de obter rentabilidade deve preferir imóveis em pior estado de conservação, que precisem de reparos e de reformas.

“Entre uma casa linda, muito bem conservada e outra igualzinha, mas em péssimo estado de conservação, precisando de manutenção, aquela que precisa de manutenção vai ter um preço muito mais atraente”, afirma. “Se você está comprando para fazer dinheiro e registrar ganho de capital, esta que é a oportunidade, e não a casa que já está com o valor de mercado praticamente alinhado”, continua o especialista.

Segundo ele, quem compra um imóvel com o objetivo de investir também deve aceitar um pouco mais de risco. Isso quer dizer que o investidor pode adquirir imóveis em regiões mais afastadas, que tenham boas possibilidades de se desenvolverem e se tornarem locais bastante procurados. “A pessoa tem que olhar para onde a cidade está avançando e comprar com base nisso”, afirma Calado.

Já aqueles que compram com objetivo de morar costumam se atentar para outros detalhes. “A compra é muito emocional. Quando você entra em um imóvel mal cuidado, com rachaduras, onde nada funciona, acaba se desanimando e perdendo a vontade de comprar”, diz Calado.


Tamanho e localização

 A escolha do tamanho e da localização do imóvel também varia, se o objetivo for investir ou morar. De acordo com Frankel, quem pretende investir deve optar por imóveis menores e próximos a regiões com grande fluxo de pessoas. “Os ativos preferidos de quem investe são os residenciais compactos. Isto porque, frente ao preço, a renda obtida com o aluguel é mais interessante e esse tipo de imóvel também possui mais liquidez”, afirma.


Segundo ele, esses imóveis estão sendo muito procurados atualmente, por conta da falta de opções na rede hoteleira e também devido a uma mudança cultural dos brasileiros. “Existe o problema de falta de leitos nos hoteis e tem também o fato das pessoas estarem se casando mais tarde e tendo menos filhos, o que faz com que imóveis menores tenham uma demanda bastante elevada”, diz Frankel.

Já aqueles que pretendem comprar um imóvel para morar se baseiam mais nas necessidade da família, de acordo com a quantidade de filhos e a localização do bem. “Mas, mesmo que a pessoa compre para morar, também acaba pensando um pouco em investimento”, afirma Frankel. “Ninguém quer fazer um mau negócio ou perder dinheiro”, completa.


Fonte: InfoMoney


Seja qual for a sua escolha, morar ou investir, a Konkreta tem um bom negócio para você!

Lançamento 2012 - CHATÊAU KONKRETA



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mobile marketing: por que investir?

Custo reduzido, segmentação do público e personalização são algumas das vantagens proporcionadas.


Estamos na era da mobilidade. Um relatório divulgado pela Anatel afirma que o Brasil fechou o mês de setembro com mais de 227 milhões de acessos à telefonia móvel. A mudança atinge o comportamento do consumidor e também os planejamentos de marketing. Afinal, qual a vantagem de utilizar o mobile marketing para atingir o público-alvo? 

Para o publicitário com pós-graduação em Novas Mídias, Rádio e TV, Israel Degásperi (@idegasperi), as vantagens em utilizar estratégias de mobile marketing são inúmeras, desde a quantidade de brasileiros que a possuem até o nível de interação que essas campanhas conseguem. “Esta é uma excelente tática e não deve ser ignorada. Ações envolvendo mobile marketing permitem a segmentação do público, o que eu acho bem interessante. Você consegue atingir só usuários de smarthphones ou usuários da classe D e E, por exemplo, com SMS gratuito ou com um valor bem acessível”, explica Degásperi.

Custo reduzido

Para a coordenadora de Marketing da Agência Digital InMeta, Camila Renaux (@camilarenaux),  o custo reduzido é uma das grandes vantagens da utilização do mobile. “Estas campanhas permitem atingir o público-alvo com um custo menor do que a utilização de outros meios de publicidade como a TV, que possui um custo absoluto muito expressivo”, comenta.

Confira outras vantagens em utilizar o mobile marketing, segundo Camila Renaux.

- Hipersegmentação: “O anunciante pode facilmente atingir seu público-alvo, selecionando alguns critérios como idade, sexo, escolaridade, hobbies.”

- Personalização: “Você pode enviar mensagens apenas para determinados grupos de consumidores, características demográficas ou agrupados de acordo com as necessidades em comuns.”

- Comodidade: “O telefone é um dispositivo que os usuários carregam com eles. Desta forma, você pode acessá-los a qualquer hora e em qualquer lugar.”

- Velocidade: “As campanhas movéis necessitam de pouco  tempo para por em pratica  e permite ter um controle imediato sobre a campanha.”

- Permanência: “A mensagem na caixa postal do destinatário, se ela for considerada interessante por eles, poderão transmiti-la para ampliar seu círculo de relações e de espalhar a mensagem."

- Mensuração: por ser marketing direto, tudo pode ser medido!

Os dispositivos móveis são um sonho de consumo brasileiro, que tornou-se realidade. “O acesso à internet por esse meio já é maioria entre a população e diversos produtos, como as buscas do Google baseadas em geolocalização, mobile commerce e o mobile payment,” finaliza Camila.

Fonte: Redimob

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Construções sustentáveis geram lucros.


O construtor holandês Coen van Oostrom, de 41 anos, tem vista para o Mosa de seu escritório em Roterdã. Nas margens do rio estão diversos edifícios neutros em CO2. Todos construídos por ele. Ele espera agora que os escritórios ecologicamente corretos que ele desenvolveu nesta cidade se espalhem por todo o mundo.

No mês passado, Van Oostrom foi homenageado por Bill Clinton. Durante o encontro anual da Clinton Global Initiative, o ex-presidente norte-americano o descreveu como um catalisador para o desenvolvimento de imóveis sustentáveis.

Este reconhecimento não caiu do céu. Em 2007, a empresa de Van Oostrom, OVG, aceitou o desafio de desenvolver em cinco anos um bilhão de dólares em edifícios que gastassem até 60% de energia. Este objetivo foi atingido dentro de três anos.



Nada de abraçar árvores

Por estes resultados, o fundador da OVG na Holanda agora é conhecido como o ‘construtor verde’. Mas por mais lógico que isto soe, não o é. “Eu não tinha muito a ver com isso. Embora achasse que como empreendedor sempre tinha que levar o meio ambiente um pouco em conta, com a ‘pegada’ social que se deixa. Mas eu achava que o movimento ambiental na época era muito negativo e de esquerda. Neste período eu não era nenhum ‘abraçador de árvores’.”

Seus olhos se abriram quando ele presenciou, há cinco anos, uma palestra de Al Gore. A mensagem do vencedor do prêmio Nobel e ativista ambiental era clara. O aquecimento global é um fato e a solução não virá de governos ou organizações como o Greenpeace. São os empresários que têm que dar os primeiros passos para a produção verde, ambientalmente correta.


Duas faces da medalha

A mudança para a construção sustentável mostrou-se mais fácil do que ele imaginava. A OVG enviou seus funcionários para diferentes partes do mundo para coletar conhecimento e técnicas sustentáveis. A empresa descobriu que o desenvolvimento de inovações sustentáveis estava bem mais adiantado do que se esperava. Construir de maneira sustentável é, portanto, muito mais barato do que era antigamente. Só que quase ninguém sabe disso.

Com isso também é possível conquistar potenciais clientes. Van Oostrom demonstra a eles que os custos extras para fazer um edifício sustentável são rápida e facilmente recuperados, uma vez que os gastos de energia diminuem em 70%.

“Vemos isso como as duas faces da medalha: é bom para a sociedade e é bom para a empresa. Assim nós podemos investir e fazer novas inovações. É uma situação fantástica, em que todos saem ganhando. Sustentabilidade só pode ser sustentável se a longo prazo der lucro. De outra forma, no final você não consegue sobreviver à violência da competição de mercado.”


C40

Ele faz questão de dividir esta mensagem com governos, empresas e construtores em todo o mundo. Por isso, a pedido do ex-presidente dos EUA Bill Clinton, ele está criando uma rede de troca de conhecimentos e um fundo de um bilhão de dólares. Desta forma, as cidades que fazem parte da Clinton Global Initiative, o C40 Large Cities Climate Leadership Group se tornarão energeticamente eficientes e mais ambientalmente corretas. Segundo Van Oostrom, esta plataforma tem grande valor porque problemas locais das cidades poderão ser discutidos e divididos. Serão incluídos exemplos específicos de projetos sustentáveis e as formas de transmitir esta mensagem de maneira convincente a empresas e governos.

Com o fundo de um bilhão de dólares se propõe montar grandes projetos sustentáveis na Europa e outros de menor magnitude em outras partes do mundo, como a América do Sul, África e Ásia.


Ícones verdes

Estes ‘ícones verdes’ deverão ser um estímulo que desperte a reflexão. “Você tem numa cidade um edifício do qual todos sabem: este prédio é neutro em CO2. Isso faz muitas pessoas abrirem os olhos. Talvez, chegando em casa, elas pensem: deixe-me ver se posso fazer algo pra tornar meu próprio apartamento mais sustentável. Acredito muito no efeito bola de neve. Por isso é importante ter este tipo de exemplo nas grandes cidades do mundo.”

Ele espera que muitas empresas tomem a iniciativa de produzir de maneira sustentável para dar um empurrãozinho a mais no processo. Não apenas por altruísmo, mas porque isso pode gerar muitos lucros, como Van Oostrom sabe por experiência própria.


Fonte: Redimob

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A nova face da construção civil no Brasil.

No dia da Construção Civil, especialistas apontam os principais avanços do setor ocorridos no nos últimos anos.



No dia 25 de outubro, comemora-se o Dia da Construção Civil. Mas o que falar deste motor que impulsiona a economia do país?

A construção civil está num bom momento em vários aspectos. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou no mês de setembro crescimento de 0,91% em empregos no setor. Foram criadas 24.977 novas vagas no mês. No balanço dos últimos 12 meses, pode-se constatar que a construção civil gerou 226.629 vagas, com um crescimento de 8,7% no estoque.

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) também são otimistas. A indústria de materiais do setor obteve um crescimento de 7% no mês de setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Com todos os indicadores a favor deste crescimento, o que podemos definir como a principal evolução da construção civil nacional? A pergunta é difícil pela abrangência, afinal não foram poucos os avanços do setor nas últimas décadas. Saiba o que pensam os especialistas do setor.


Tecnologia nos canteiros de obra

A mais importante evolução que a nossa indústria vem verificando nos últimos anos no Brasil é, sem dúvida, o desenvolvimento de novos processos de gestão, métodos construtivos, produtos e materiais mais sustentáveis e eficientes... Em suma: a introdução da inovação tecnológica nos canteiros de obras e ao longo de toda a cadeia produtiva. A construção no país ainda é uma atividade intensamente manufaturada. Mas a chegada de novas tecnologias está mudando rapidamente este cenário. Os ganhos são imensos e beneficiam não apenas as empresas, mas toda a sociedade brasileira. Ganham os trabalhadores que passam a exercer atividades mais qualificadas, ganham os moradores ou usuários dos empreendimentos construídos (públicos ou privados), ganha o meio ambiente com a redução e reciclagem dos resíduos gerados. O nosso desafio neste momento é assegurar, por meio de políticas públicas, que todo o universo de 170 mil empresas formais da construção no Brasil possam ter acesso à inovação, incluindo as médias e pequenas empresas.

Paulo Safady Simão
Presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção -CBIC



Melhorias no financiamento imobiliário

Um dos grandes impulsos da construção civil nos últimos 20 anos se deve ao sistema de financiamento de imobiliário, que até meados de 2004 era pouco disponível e com taxas não tão atrativas. A partir deste período, obtemos melhorias na lei nesse sentido, que garantiu ÀS empresas condições de lançar novos empreendimentos e movimentar a economia do país. 

A estabilidade monetária e o financiamento a custo acessível é uma ferramenta fundamental para este desenvolvimento. A partir disso, há possibilidade de investimentos em tecnologia e sustentabilidade, caminho este que é inevitável. Vamos caminhar cada vez mais em busca de processos construtivos inteligentes, resultando na melhoria da qualidade de emprego, trabalho, evitando perda de materiais e acidentes. 

Luis Fernando Pires, presidente do Sinduscon-MG



Concreto usinado

“Dizer qual foi a mais importante evolução da construção civil nos últimos anos é tarefa difícil, mas citaria o concreto usinado, um dos primeiros processos construtivos industrializados a se disseminar. Tanto que nem aparece na lista dos principais processos industrializados introduzidos na década de 90, remontando, ainda no final da década de 70, e tendo se estabelecido para valer no final da década de 80. 

Uma das principais razões do sucesso foi o fato de ter reduzido drasticamente o tempo de uma concretagem e, portanto, teve impacto na produtividade do processo construtivo.

Outro ponto positivo é o fato de, em tese, reduzir a possibilidade de erros humanos no processo de maior importância do canteiro, a fabricação do concreto, pois o traço (mistura de cimento, concreto, areia e aditivos - quando for o caso) é feita numa central fora do concreto e que, hoje, é 100% automatizada. O aspecto da segurança do traço deve ser enfatizado hoje em dia, quando a qualidade dos agregados utilizados na mistura (brita e areia) não é a mesma de anos atrás, dada a dificuldade de prospecção destas jazidas. O processo é bastante complexo, devido a rigorosas leis ambientais”.

Dionyzio Klavdianos
Vice-presidente do Sinduscon-DF e presidente da Comissão de Materiais e Tecnologia da entidade



De conservador ao moderno 

Ao longo de décadas, a construção civil brasileira no ramo imobiliário era bastante conservadora na aplicação de novas tecnologias e métodos construtivos, parte motivada pela disponibilidade de mão de obra a baixo custo. Era mais barato contratar diversos operários, mesmo com baixa produtividade, do que investir em equipamentos ou em desenvolvimento tecnológico. Parte disso pela dificuldade do brasileiro em aceitar novos produtos como paredes pré-fabricadas, por exemplo, em gesso acartonado (DRY Wall), ou mesmo em madeira, utilizado por vários anos nos Estados Unidos e Europa.


Seria um equívoco destacar um único motivo para a evolução na construção civil. Nos últimos anos, houve um investimento grande das construtoras no desenvolvimento e emprego de novas tecnologias, como paredes em concreto, formas metálicas, concretos de alto desempenho, instalações elétricas e hidráulicas com uso de mangueiras e materiais flexíveis, pisos  e tubulações com isolação acústica para evitar a transmissão de barulhos entre os vizinhos dos edifícios, entre outros. Há uma busca pelo aumento da produtividade, redução de desperdícios e custos, motivados pela falta de mão de obra e ganho de competitividade.

Podemos destacar também o investimento na criação de processos e procedimentos construtivos para garantir padronização e melhor controle da qualidade, uso de softwares para desenhar em 3D e cálculos de estruturais.

As construtoras oferecem diversas opções para o cliente personalizar o apartamento, alterando a planta, revestimentos, grandes terraços chamados “Gourmet” com churrasqueira e interligado com a cozinha. Os condomínios viraram verdadeiros clubes com infraestrutura de lazer e segurança.

Nos últimos cinco anos, com o aquecimento da economia, houve uma corrida pela abertura de capital de dezenas de construtoras, além do incentivo dos governos para fomentar a construção de moradia popular com crédito disponível para sustentar esse crescimento.

Para finalizar, destaco também a elaboração da Norma de Desempenho, que estabelece as garantias, durabilidade e conforto das residências e edificações.

Joelson Santos, gerente de engenharia da Tecnisa Engenharia.


Fonte: Redimob.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ConstruTech 2011.


Nesta quinta edição do ConstruTech, a PINI realizou quatro seminários com palestras apresentadas por renomados especialistas, abordando os desafios da engenharia de custos, alternativas tecnológicas para construção residencial, soluções gerenciais e sistemas construtivos para obras industriais e condomínios logísticos.


Breve histórico dos anos anteriores

2007 - O Construtech 2007, foi realizado entre os dias 23, 24 e 25 de outubro, no Centro de Convenções Frei Caneca. Reuniu importantes e influentes profissionais do setor da construção civil para exposição e debate de idéias inovadoras sobre tecnologia e modelos construtivos. Ocorreram 11 palestras, pagas e gratuitas sobre cases de obras e empreendimentos de sucesso.

2008 - Soluções inovadoras para obras rentáveis, diferenciais competitivos para empresas de construção e incorporação, gestão de compras e suprimentos e a interface necessária entre arquitetura e engenharia estrutural foram alguns dos temas tratados no ConstruTech 2008.

2009 - O ConstruTech 2009 foi marcado pela ênfase dado ao desafio do setor da construção civil em de atender à demanda gerada pelo programa habitacional do governo federal.

2010 - O ConstruTech abordou o momento de retomada do setor de construção civil e arquitetura. Os participantes tiveram a oportunidade de entrar em contato com as principais soluções, metodologias detrabalho, modelos construtivos, tecnologias e tendências de negócios do setor, apresentadas em palestras de renomados profissionais.


A Konkreta este ano participou da ConstruTech, e foi muito bem representada pelo nosso Sócio-Diretor Fernando Keller, e o Coordenador de Engenharia Luiz Burgin.




Fernando Keller e Luiz Burgin com Pedro Antonio Badra, Diretor-Engenheiro da SBD (Sitemática Badra de Dados).


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ambiente multiuso!

Nada como a criatividade do homem em prol de um espaço reduzido! E é bem disso que se trata esses ambientes simpáticos e suas camas reversíveis. Pode não ser a coisa mais prática do mundo, mas em certos casos é deveras eficiente!




Pros dias de hoje, onde o m2 vale ouro!

Fonte: Casa Louca

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Confira as despesas que muitos esquecem na hora de comprar um imóvel.

Cerca de 2,2% do valor do imóvel é o mínimo gasto com documentação.


A euforia com a compra da casa própria pode fazer com que o comprador não se atente para um detalhe importante: as despesas com a documentação. Segundo o corretor de imóveis Rodrigo Barreto postou em seu blog, em um apartamento no valor de R$ 500 mil, por exemplo, a despesa mínima com os documentos é de aproximadamente R$ 11.410,00 o que corresponde a 2,2% o valor do imóvel. Quando o comprador adquire um imóvel novo ou usado, um dos primeiros passos é escolher  a transferência por meio da escritura ou registro do imóvel.

Segundo Rodrigo Barreto, o preço médio da escritura é de R$870,00 e pode ser feita em qualquer cartório. “Para a concretização deste ato necessita, ainda, das certidões retiradas em cartórios: certidão de protesto, da justiça federal, tutelar, fiscais.”

No caso de registro, o vendedor transfere o bem imóvel para o comprador, o que é mais seguro para ambos. “Nesta situação, o número de documentos é maior. Para dar continuidade ao processo, deve-se levar a nova escritura e todos os documentos solicitados anteriormente. O custo do registro será cobrado de acordo com o preço do imóvel.”

Outro imposto que é necessário incluir nas despesas da venda do imóvel é o ITBI (imposto de transmissão de bens imóveis), que corresponde a 2% do valor do bem e os custos com a escritura.

Em caso de imóvel usado, se o vendedor é pessoal jurídica, também será necessário providenciar documentações . Confira o material complementar.

Documentação para financiamentos

Caso a aquisição seja por meio de financiamento, a exigência com a documentação é ainda maior. 

“A lista de documentos necessários, o qual influenciará no aumento das despesas vão desde cópias autenticadas de documentos pessoais, como RG, CPF, certidão de casamento; certidões negativas de distribuição de feitos estaduais (inclusive executivos fiscais), de feitos cíveis federais, trabalhistas, de protestos, de INSS e receita federal, bem como honorários com o profissional que fará a apresentação dos documentos perante o agente financeiro (crédito imobiliário).

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Facebook vai mudar bruscamente!





Mark Zuckerberg habituou o mundo a uma coisa e agora pretende mudá-la. O Facebook, a maior rede social do mundo, a caminho dos 800 milhões de utilizadores, vai mudar radicalmente. Na conferência F8, onde estiveram presentes milhares de programadores, o criador e CEO da rede mostrou a nova forma de interação com a rede social.



‘Timeline’ é a principal novidade

Basicamente, o Facebook passará a ser algo como um jornal pessoal de cada um. A ‘Timeline’ vem pra acabar com o velho perfil e transformá-lo na sua vida, autenticamente. Os utilizadores vão passar a publicar mais sobre a sua vivência, desde a nascença até aos dias de hoje. O objetivo principal é de fato dar aos outros a possibilidade de saber mais sobre si e sobre a sua história, permitindo-lhes saber mais sobre o seu passado, e não apenas sobre o que lhe acontece nos dias de hoje. O topo da página vai de encontro a isso mesmo, onde aparecerá uma fotografia sua preenchendo toda a tela.


Feed de notícias renovado e polêmico

Até agora, na primeira página do Facebook, você poderia ver as atualizações dos seus amigos, ou das páginas que segue. As opções não eram muitas, mas para grande parte, eram suficientes. Ou via as principais, que normalmente eram atualizações com datas até 48 horas antes, no máximo, ou escolhia as mais recentes, e estava a par de tudo, praticamente em tempo real.

É aqui que entra uma das principais modificações do novo Facebook, ao mesmo tempo uma das mais polêmicas.

A partir de agora, a forma como o conteúdo é disponibilizado muda radicalmente. No topo passamos a ter as notícias principais, e no fundo as mais recentes. As primeiras são controladas a partir de uma série de fatores como a relação que temos com o autor por exemplo. O conteúdo mais pobre, com menos comentários e gostos perde relevância.



Música junta amigos virtualmente

Outra das grandes novidades da F8, embora o rumor já circulasse há muito tempo na internet, é o serviço de música que o Facebook vai passar a disponibilizar. A partir de uma parceria com a Spotify, vai ser possível ouvir música na rede social, juntamente com amigos, como se tivesse com eles num bar ou numa discoteca.

Todas estas novidades foram apresentadas na F8, conferência anual da rede social. Algumas já fazem atualmente correr milhares de críticas ao Facebook. Grande parte dos utilizadores não concordam com as mudanças e alguns dizem-se até confusos.

Embora sejam as mudanças mais radicais na rede social, é certo que não são as primeiras. No passado, outras foram contestadas, mas os utilizadores acabaram por se habituarem às novas ‘leis’ de Zuckerberg. Segundo alguns especialistas, é tudo uma questão de tempo.

Como já é habitual, as mudanças serão implementadas de uma forma gradual nas próximas semanas.

Veja o vídeo de apresentação do 'Timeline':


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Foco no cliente, sucesso nos resultados!

Além de buscar a fidelização do cliente, é necessário fazer a manutenção constante do relacionamento, segundo a gerente de Marketing da Brognoli Negócios Imobiliários.

Crescimento de 300% no desempenho comercial, comparado com o mesmo período do ano passado. Este foi o resultado da promoção “Uma chave leva a outra”, realizada pela Brognoli Negócios Imobiliários, de Florianópolis (SC). 
A campanha sorteou um carro 0 km entre clientes proprietários que cadastrassem seus imóveis para venda ou locação no período de março a setembro deste ano. Isso comprova que as estratégias de marketing, se bem planejadas, conseguem fidelizar e ampliar o relacionamento com os clientes, além de reforçar a marca no mercado. Para falar sobre o assunto conversamos com a gerente de Marketing da Brognoli, Anaía Brognoli.

Recentemente vocês sortearam um carro zero Km na promoção “Uma chave leva a outra”. Em um mercado tão competitivo, o que é imprescindível na hora de realizar uma ação para fidelizar os clientes?

A campanha foi desenvolvida com foco na captação de novos imóveis para comercializarmos, mas sem esquecer daqueles clientes já antigos, que estão conosco há muitos anos. Valorizar o cliente da casa é fundamental e nosso objetivo foi surpreendê-lo com a possibilidade de ganhar um carro 0 km, para que jamais esqueça o prêmio e também o quanto é importante para nós.

Qual o papel das mídias sociais neste processo de fidelização e relacionamento? Que reflexos a empresa pode sentir com a utilização destas mídias?

As mídias sociais trazem um resultado bastante positivo no que fiz respeito à exposição da marca, principalmente. Estamos caminhando ainda a passos singelos, e já percebemos, por exemplo, que nosso Twiter tem sido utilizado como um canal de ouvidoria por muitos clientes. Isso faz com que nós, do marketing, estejamos mais próximos deles e possamos agir de forma mais rápida. E no Facebook estamos num processo de captação de um novo cliente, que se interessou a partir de nossas ações divulgadas na rede.

Como manter um relacionamento próximo, mesmo com grandes carteiras de imóveis?

Nossa estratégia tem sido conhecermos cada vez mais e melhor nossos clientes por meio de pesquisas e uma correta alimentação do nosso sistema interno. Nosso CRM ainda não está implantado como gostaríamos e temos muito o que aperfeiçoar.

Em 2011 conseguimos melhorias significativas, como automatização do envio de e-mail de feliz aniversário no dia exato de nascimento dos clientes. Também estamos em constantes melhorias nos relatórios semanais sobre o andamento de cada imóvel, fazendo com que a comunicação seja cada vez mais rápida, eficaz e acima de tudo transparente.

A quantidade de clientes que temos é grande, contudo temos muitos cargos de liderança com tarefas diárias para estreitar laços com nossos proprietários, locatários, síndicos, compradores, enfim todos os clientes que fazem parte da nossa rede. Hoje temos consciência de que qualquer informação vinda de clientes vale ouro, seja reclamação ou sugestões. Essas informações nos ajudam a efetuar as mudanças necessárias para melhorarmos cada vez mais, seja no atendimento, serviços ou estrutura física. E esse retorno demonstra a lealdade dos nossos clientes.

 Em 2012 temos surpresas para todos os nossos clientes. Nosso objetivo vai ser estreitar ainda mais relacionamentos e mantê-los duradouros.

Neste processo, o que é mais desafiador? A conquista de novos clientes ou a fidelização dos antigos? Por que?

Manter os clientes acaba sendo mais fácil, porém muito desafiador. Nosso cliente é exigente, e surpreendê-lo torna-se nosso principal objetivo. Toda a cadeia de colaboradores tem que ter isso em seu “DNA”. Além da fidelização temos também que fazer a manutenção constante do relacionamento. Por outro lado, novos clientes têm que conhecer nossa empresa, e muitas vezes saem de um concorrente. 

Hoje em dia perdem-se muitos clientes em função do desempenho/mau desempenho dos colaboradores. Por isso, um dos grandes desafios é fazer com que o marketing e RH andem de mãos dadas. Colaboradores satisfeitos, treinados superarão as expectativas de nossos clientes, que virão a ser nossos melhores garotos propaganda.

Fonte: Redimob