Dois pontos são fundamentais nessa nova situação:
Visite mais vezes seu gestor financeiro e discuta taxas interessantes para você. O relacionamento entre bancos e clientes precisa ser vantajoso para os dois lados. Ao perceber sua disposição em dialogar sobre investimentos, o gerente verá que você é um cliente diferenciado e com grande potencial para o futuro;
Passe a ver a renda variável, o investimento em títulos e outras alternativas (imóveis, negócio próprio etc.) como opções interessantes. Quem investe em renda fixa, via de regra possui um perfil conservador, avesso ao risco. Mas, você já parou para analisar que nesse novo cenário o risco de não alcançar o que foi planejado no inicio do investimento é muito maior? É preciso aprender a lidar com o risco.
Muitas pessoas programaram a aposentadoria tendo como base investimentos em renda fixa. Tenho especial preocupação com aqueles que escolheram os planos de Previdência Privada deste tipo, principalmente aqueles que no inicio se utilizaram das ferramentas de simulação e provavelmente têm em mente os valores que o simulador apresentou ainda de acordo com índices antigos. Se você é uma dessas pessoas, fique esperto.
Quem estiver nessa situação corre o risco sério de chegar ao final do plano e se sentir lesado – é importante rever os planos e encontrar novas opções mais rentáveis para o futuro. A passividade tem que ser “coisa do passado”, especialmente se você é um dos que pensam em ter um futuro financeiro estável e independente.
Ao contrário do que parece, encarar os investimentos com uma nova visão e objetivos não é nenhum bicho de 7 cabeças. Pelo contrário! Você perceberá que seus investimentos e seus sonhos ficaram mais próximos de sua realização e que seu envolvimento levará seu planejamento a níveis de sucesso muito maiores do que o projetado. A educação financeira prepara você para isso!
Por: Ricardo Pereira. Fonte: Blog Tecnisa
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